El impacto de la pandemia de Covid-19 en el número y la evolucíon de los casos de hanseniasis en el municipio de Cascavel, estado de Paraná

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49771

Palabras clave:

Diagnostico, Hanseniasis, Covid-19.

Resumen

La hanseniasis, también conocida como lepra, es una enfermedad infecciosa y contagiosa causada por Mycobacterium leprae, un parásito intracelular obligado con afinidad por las células cutáneas y los nervios periféricos. Se trata de una enfermedad crónica con alto potencial para la aparición de lesiones incapacitantes, que refleja el nivel socioeconómico de los países afectados. La respuesta global a la pandemia de COVID-19 requirió una reorganización de los servicios de salud para hacer frente a la emergencia sanitaria, lo que resultó en el aplazamiento de la atención ambulatoria regular y afectó el diagnóstico y tratamiento de diversas enfermedades, incluida la hanseniasis. Este estudio tuvo como objetivo analizar el impacto de estos cambios en el diagnóstico y manejo de la lepra en el municipio de Cascavel, estado de Paraná, observándose una reducción significativa en los nuevos casos y un aumento en las recurrencias durante y después de la pandemia. Estos hallazgos sugieren una subnotificación debida al acceso limitado a los servicios de salud. El estudio destaca la importancia de fortalecer la vigilancia y el rastreo de contactos, así como de implementar estrategias que garanticen la continuidad de la atención, incluso en contextos de crisis sanitaria, con el fin de minimizar el impacto en enfermedades de evolución prolongada como la hanseniasis.

Referencias

Almeida, J. R., Silva, P. A., & Ferreira, M. S. (2023). Perfil epidemiológico da hanseníase no Brasil após a pandemia de COVID-19. Revista Brasileira de Epidemiologia, 26(2), 232–244.

Alves, C. J. M., et al. (2010). Avaliação do grau de incapacidade dos pacientes com diagnóstico de hanseníase em Serviço de Dermatologia do Estado de São Paulo. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 43, 460–461.

Barros, J. A., Silva, M. A., & Almeida, R. F. (2021). Impactos da COVID-19 na prestação de serviços de saúde para doenças negligenciadas. Revista Brasileira de Saúde Pública, 55, 1–12.

Batista, J. V. F., et al. (2022). Características epidemiológicas da hanseníase no Brasil entre os anos de 2015 e 2020. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 26, 102089.

Bernardes, M. P., et al. (2021). Análise do perfil epidemiológico de hanseníase no Brasil no período de 2010 a 2019. Brazilian Journal of Health Review, 4(6), 23692–23699.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento da Vigilância das Doenças Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública: Manual técnico-operacional. Brasília, DF.

Costa, L. M., Santos, A. L., & Pereira, R. S. (2022). Análise do aumento de casos multibacilares de hanseníase durante e após a pandemia de COVID-19. Journal of Infectious Diseases and Epidemiology, 15(4), 290–300.

Da Silva, M. D. P., et al. (2020). Hanseníase no Brasil: Uma revisão integrativa sobre as características sociodemográficas e clínicas. Research, Society and Development, 9(11), e82491110745.

De Araújo Meneses, L. B., et al. (2022). Hanseníase em tempos de pandemia da COVID-19. In 15º Congresso Internacional da Rede Unida.

De Medeiros Leano, H. A., et al. (2017). Indicators related to physical disability and diagnosis of leprosy. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 18(6), 832–839.

Dos Santos Silva, J. M., et al. (2021). Atenção às pessoas com hanseníase frente à pandemia da COVID-19: Uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(2), e6124.

Farias, M. M., Lima, J. L., & Ribeiro, R. S. (2024). Análise dos impactos da pandemia de COVID-19 no diagnóstico e tratamento da hanseníase no Brasil. Journal of Epidemiological Research, 15(2), 145–159.

Ferreira, I. N. (2019). Um breve histórico da hanseníase. Humanidades e Tecnologia (FINOM), 16(1), 436–454.

Ferreira, R. M., Silva, F. T., & Costa, A. R. (2020). Tendências epidemiológicas da hanseníase no Brasil: Uma análise dos últimos anos. Revista Brasileira de Saúde, 14(1), 55–67.

Fischer, M. (2017). Leprosy – An overview of clinical features, diagnosis, and treatment. JDDG: Journal der Deutschen Dermatologischen Gesellschaft, 15(8), 801–827.

Kahawita, T. (2022). Efeitos da pandemia de COVID-19 sobre a hanseníase: Uma revisão crítica. International Journal of Leprosy and Other Mycobacterial Diseases, 90(1), 45–56.

Lima, C. R., Oliveira, F. S., & Almeida, R. F. (2023). Impacto da pandemia de COVID-19 na detecção e manejo da hanseníase. International Journal of Leprosy and Other Mycobacterial Diseases, 91(1), 50–60.

Lockwood, D. N. J., & Suneetha, S. (2021). Leprosy: Current challenges and clinical management. The Lancet Infectious Diseases, 21, 224–225.

Melo, A. P., Lima, C. R., & Costa, S. E. (2020). Telemedicina e hanseníase: Adaptações necessárias durante a pandemia de COVID-19. Telemedicine and e-Health, 26(7), 834–841.

Mendonça, I. M. S., et al. (2022). Impacto da pandemia de COVID-19 no atendimento ao paciente com hanseníase: Estudo avaliativo sob a ótica do profissional de saúde. Research, Society and Development, 11(2), e4111225459.

Ministério da Saúde (Brasil). Departamento de Vigilância Epidemiológica. (n.d.). Manual de prevenção de incapacidades: Cadernos de prevenção e reabilitação em hanseníase n. 1. Brasília, DF.

Morais, J. R., & Ézl, F. (2018). Grau de incapacidade física de pacientes com hanseníase. Revista de Enfermagem UFPE Online, 12(6), 1625–1632.

Nascimento, D. S., et al. (2020). Limitação de atividade e restrição à participação social em pessoas com hanseníase: Análise transversal da magnitude e fatores associados em município hiperendêmico do Piauí, 2001 a 2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 29.

Organização Mundial da Saúde (OMS). (2022). Relatório global sobre hanseníase: Impacto da pandemia de COVID-19.

Penna, G. O., et al. (2022). Pesquisa Nacional de Saúde revela alto percentual de sinais e sintomas de hanseníase no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 2255–2258.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica [e-book gratuito]. Santa Maria: Editora da UFSM.

Pessoa, M. M. S. F., et al. (2019). Hanseníase no Brasil: Uma revisão literária nos anos de 2014 a 2019. [Trabalho não publicado].

Rathod, S. P., Jagati, A., & Chowdhary, P. (2020). Incapacidades na hanseníase: Análise retrospectiva aberta de registros institucionais. Anais Brasileiros de Dermatologia, 95(1), 52–56.

Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A., & Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: Reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Pública, 42, e42.

Santos, A. R., & Ignotti, E. (2020). Prevenção de incapacidade física por hanseníase no Brasil: Análise histórica. Ciência & Saúde Coletiva, 25, 3731–3744.

Santos, L., et al. (2021). Efeitos da pandemia de COVID-19 no diagnóstico de doenças tropicais negligenciadas no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia.

Shitsuka, R., et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia (2ª ed.). São Paulo: Editora Érica.

Véras, G. C. B., et al. (2020). Hanseníase em época de pandemia da COVID-19: Revisão narrativa de literatura. In II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR.

Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: GEN/Guanabara Koogan.

Yonemoto, A. C. F., et al. (2022). Fisiopatologia da hanseníase: Resposta imunológica relacionada às formas clínicas. Research, Society and Development, 11(9), e42211932058.

Publicado

2025-10-17

Número

Sección

Ciencias de la salud

Cómo citar

El impacto de la pandemia de Covid-19 en el número y la evolucíon de los casos de hanseniasis en el municipio de Cascavel, estado de Paraná. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 10, p. e101141049771, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i10.49771. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49771. Acesso em: 19 dec. 2025.