"Sentí que no era para mí": La violencia simbólica y la exclusión en las pruebas de selección para entrar en bandas escolares
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49923Palabras clave:
Bandas escolares, Pruebas de selección musical, Educación musical.Resumen
El objetivo del presente trabajo es discutir las pruebas de selección basados en habilidades musicales previas como procedimiento de entrada en las bandas marciales escolares. De carácter cualitativo, la metodología se basó en el uso de entrevistas narrativas como instrumentos de recolección de datos. En esta perspectiva, se entrevistó a diez ex integrantes de diferentes bandas marciales escolares de João Pessoa (Brasil), que no siguieron la música como profesión, o estudios técnicos o superiores en el área. Los datos indican que siete de los diez colaboradores de la investigación revelaron haber sido sometidos a pruebas de selección musical como requisito para participar en bandas. Se discuten, por tanto, los equívocos, las exclusiones y las violencias producidas y reforzadas por la selección basada en habilidades musicales previas. Se constata que estas pruebas son aplicadas como procedimientos para el ingreso en las bandas, desconsiderando las trayectorias de vida y las diferentes vivencias musicales de los alumnos. Las pruebas pueden servir como "tribunal" que califica como "no talentosos" a los alumnos que no han tenido una experiencia musical previa. Se concluye que las pruebas de selección basadas en habilidades musicales previas pueden servir como instrumentos de exclusión y violencia simbólica.
Referencias
Abreu, D. V. (2023). Musicobiografização: prática automedial em educação musical. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, (8)23, p. 1-19. https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/16523/12896.
Allsup, R. (2018). Perspectivas filosóficas da Educação Musical. Revista Vórtex, 6(1), 1-27. https://bit.ly/4qGCglc.
Bourdieu, P. (2007). Escritos de educação (7th ed.). Editora Vozes.
Bourdieu, P. (2012). A dominação masculina (11th ed.). Bertrand Brasil.
Burnard, P. (2012). Musical creativities in practice. Oxford University Press.
Campos, N. P. (2008). O aspecto pedagógico das bandas e fanfarras escolares: o aprendizado musical e outros aprendizados. Revista da ABEM, (19)19, 103-111. https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/264/195
Carmo, C. C. (2014). Motivação para tocar na banda: um estudo com dois alunos da banda marcial do Colégio Sergio Fayad Generoso em Formosa-GO. [Monografia de licenciatura em música, Universidade Federal de Brasília]. Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília. https://bdm.unb.br/handle/10483/9932
Carvalho, A. L., & Gonçalves, L. S. (2017). Contribuição pedagógica das oficinas de Banda Marcial. Educação, (7)4, 141-159.
Chagas, R. M. S., & Lucas, G. (2014). Transmissão do saber e relações sociais nas práticas musicais das bandas civis de música. [Comunicação]. XXIV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. São Paulo.
https://anppom.org.br/anais/anaiscongresso_anppom_2014/2807/public/2807-9816-1-PB.pdf
Cislaghi, M. C. (2011). A educação musical no projeto de bandas e fanfarras de São José (SC): três estudos de caso. Revista da ABEM, 19(25), 63-75. https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/191/123
Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa (2nd ed.). Editora Bookman.
Gibbs, G. (2009). Análise de dados qualitativos. Editora Artmed.
Gomes, C. H. S. (2009). Educação musical na família: as lógicas do invisível [Tese de doutorado em Música, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositório Digital da UFRGS. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/15575.
Hallam, S. (2011). Culture, musicality and expertise. In M. Barret (Org.), A cultural psychology of music education (pp. 201-224). Oxford University Press.
Lima, C. A. (2017). A violência simbólica presente em testes de seleção para corais infantis. [Comunicação]. Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. Campinas. https://anppom.org.br/anais/anaiscongresso_anppom_2017/4928/public/4928-16278-1-PB.pdf.
Lima, M. A. (2007). A banda estudantil em um toque além da música. Annablume, Fapesp.
Nóbrega, M. L. C. (2018). A cidade das bandas: o projeto de bandas marciais da rede municipal de ensino de João Pessoa. [Dissertação de mestrado em Música, Universidade Federal da Paraíba]. Repositório Institucional da UFPB. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/13099?locale=pt_BR.
Oliveira, B. S., Santos, J. F, & Santos, V. S. (2017). A violência simbólica no contexto escolar: a transformação da sala de aula em um tribunal de exclusões nos vereditos do juízo professoral. Revista Científica da FASETE, (11)14, 100-115.
https://www.publicacoes.unirios.edu.br/index.php/revistarios/article/view/425
Penna, M. (2021). Possibilidades heurísticas da entrevista narrativa para a pesquisa em educação musical. [Comunicação]. XXXI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. João Pessoa.
https://anppom-congressos.org.br/index.php/31anppom/31CongrAnppom/paper/viewFile/831/491
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Schroeder, S. C. N. (2004). O músico: desconstruindo mitos. Revista da ABEM, 10(10), 109-118. https://bit.ly/3J21klL
Silva, F. R. (2014) A aprendizagem musical e as contribuições sociais nas bandas de música: um estudo com duas bandas escolares. [Dissertação de mestrado em Música, Universidade Federal de Goiás]. Repositório da UFG. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3533.
Silva, R. L. (2024). Bandas escolares e sentido de vida: narrativas e significações de ex-integrantes à luz da teoria de Viktor Frankl. Revista da ABEM, 32(1), 1-23. https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/1379/727
Silva, R. L. (2020). Memórias da banda: percursos de formação de ex-integrantes. [Dissertação de mestrado em Música, Universidade Federal da Paraíba]. Repositório Institucional da UFPB. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18517?&&&&locale=pt_BR
Silva, T. B. (2012). Banda Marcial Augusto dos Anjos: processos de ensino aprendizagem musical. [Dissertação de mestrado em Música, Universidade Federal da Paraíba]. Repositório Institucional da UFPB. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/6595?locale=pt_BR.
Soares, A. (2018). Orquestra de Metais Lyra Tatuí: a trajetória de uma prática musical de excelência e a incorporação de valores culturais e sociais. [Tese de doutorado em Música, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/27560
Sousa, A. N., & Barbosa, J. L. S. (2020). Bandas Marciais Escolares de Goiânia: relações com a vida estudantil e seus integrantes. In M. R. Pestana, A. Granjo, D. Sagrillo, G. Rodríguez-Lorenzo (Ed.), Our Music/Our World: Wind Bands and Local Social Life. Edições Colibri.
Souza, E. L. (2010). “P’ra ver a banda passar”: uma etnografia musical da banda marcial Castro Alves. [Dissertação de mestrado em Música, Universidade Federal da Paraíba]. Repositório Institucional da UFPB. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8757?locale=pt_BR
Teixeira, M. C. C., & Rocha, G. S. (2023). Linguagem musical, fanfarra e currículo escolar: algumas considerações. Diversitas Journal. 8(1), 311-329.
Velasco, R. d. S., Montoito, R., & Rios, D. F. (2021). As bandas marciais escolares como espaços de inclusão da juventude brasileira. Research, Society and Development, 10(2). https://doi.org/http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12892
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Rodrigo Lisboa da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
