Abandono Escolar: Una mirada atenta a la salud mental de los adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49941Palabras clave:
Deserción Estudiantil, Salud Mental, Adolescente.Resumen
La reforma psiquiátrica brasileña ha transformado la atención a la salud mental, promoviendo la inclusión social y la autonomía de las personas que padecen enfermedades mentales. En el contexto de los niños y adolescentes, se crearon los Centros de Atención Psicosocial para niños y adolescentes (CAPSi) para ofrecer rehabilitación psicosocial y seguimiento clínico. Este estudio investiga los factores asociados a la deserción escolar entre adolescentes con sufrimiento psicológico atendidos en este servicio. Se trata de un estudio cualitativo basado en entrevistas semiestructuradas con seis adolescentes que habían abandonado la escuela y participaban activamente en grupos terapéuticos. Los datos revelan que el malestar psicológico, el acoso, la discriminación y las dificultades de aprendizaje son factores centrales en la deserción escolar. Los comentarios negativos de los maestros y las experiencias traumáticas en la escuela agravaron la deserción escolar. La deserción escolar está directamente relacionada con las fallas del sistema educativo para satisfacer las demandas emocionales y cognitivas de los estudiantes. Existe una interdependencia entre la salud mental y la permanencia en la escuela. Es fundamental promover ambientes escolares acogedores, con profesionales capacitados y apoyo en salud mental, para reducir la deserción y apoyar el desarrollo integral de los estudiantes.
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