Etnobotánica y resistencia cultural: uso litúrgico de plantas en terreiros de Umbanda y Candomblé en Foz do Iguaçu

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50162

Palabras clave:

Etnobotánica, Plantas medicinales, Religiones afrobrasileñas, Umbanda, Candomblé, Conocimiento tradicional.

Resumen

El objetivo de este estudio fue describir el uso litúrgico de plantas en terreiros de religiones de matriz africana en Foz do Iguaçu (PR), con énfasis en sus implicaciones etnobotánicas. Se trata de una encuesta descriptiva transversal (mayo–octubre/2024), basada en entrevistas semiestructuradas realizadas a líderes de tres terreiros (dos de Umbanda y uno de Candomblé). El cuestionario abordó el perfil de los participantes, los fundamentos de los terreiros y las especies empleadas, incluyendo formas de preparación y uso, significados simbólicos y origen u obtención. Las respuestas fueron categorizadas y analizadas de manera descriptiva. Se identificaron 81 especies utilizadas en los rituales; las categorías más frecuentes fueron “descarga/limpieza energética” (45,5%) y “protección espiritual” (42,9%), seguidas de armonía/calma, conexión espiritual, curación de enfermedades, suerte/prosperidad y apertura de caminos. Factores socioeconómicos y el contexto urbano limitaron el cultivo y la recolección, aumentando la dependencia de proveedores externos; el manejo de las plantas estuvo regulado por la jerarquía interna y la autorización ritual. El registro sistemático de estos conocimientos tradicionales apoya la conservación biocultural e informa acciones municipales – como huertas comunitarias, protección de áreas de recolección y educación en salud –, contribuyendo al enfrentamiento de la intolerancia religiosa y a la valorización de las prácticas tradicionales en el territorio.

Referencias

Almeida, C. da C., & Silva, T. de O. (2020). Etnobotânica e religiões de matriz africana: Transmissão de saberes e usos rituais das plantas no Brasil. Revista Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, 6(3), 45–60.

Almeida, M. C., & Silva, A. R. (2020). Saberes tradicionais e uso ritual de plantas medicinais em comunidades afro-brasileiras. Revista Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, 15(1), 45–62.

Alves, M. R. A., & Dos Santos, J. M. (2016). A transmissão oral como dinâmica da memória e construção de identidades afro-brasileiras. In Anais do III Congresso Nacional de Educação – CONEDU. Realize Editora.

Bahia, J. (2015). E o preto-velho fala alemão: Espíritos transnacionais e o campo religioso na Alemanha. Revista del CESLA, 18, 181–212.

Bastide, R. (2001). O candomblé da Bahia: Rito nagô. Companhia das Letras.

Batista, M. X., & Oliveira, O. M. de. (2011). Candomblé: Memória e transmissão cultural em uma comunidade religiosa de matriz africana. In Anais do Seminário Nacional da Pós-Graduação em Ciências Sociais – UFES. UFES.

Bechkert, M. (2024). Umbanda antes da Umbanda. Moderna.

Brasil. Ministério da Saúde. (2024). Plantas medicinais e fitoterápicos no SUS: Tabela RENISUS. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/plantas-medicinais-e-fitoterapicos/plantas-medicinais-e-fitoterapicos-no-sus/tabela-renisus

Carneiro, E. (2011). Candomblés da Bahia. Civilização Brasileira.

Colli-Silva, M., & Silva, V. G. da. (2019). Um bosque de folhas sagradas: O Santuário Nacional da Umbanda e o culto da natureza. Interagir: Pensando a Extensão, 1(26), 11–33. https://doi.org/10.12957/interag.2018.39594

EMATER. (2018). Cartilha de plantas medicinais. https://www.emater.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/cartilha_plantas_medicinais_menor.pdf

França, J. (2018). Elementos para um debate sobre os brancos e a branquitude no candomblé: Identidades, espaços e responsabilidades. Revista Calundu, 2(2), 65–82.

Instituto Federal do Sul de Minas. (2024). Plantas medicinais: Plantas e seus nomes científicos. https://portal.ifs.ifsuldeminas.edu.br/index.php/plantas-medicinais/plantas-medicinais-plantas-nome-cientifico

Kaitel, A. F. S. (2019). Reterritorialização: Desafios e estratégias adaptativas em comunidades de terreiro de Belo Horizonte e região metropolitana. In Anais do VI Congresso da ANPTECRE. ANPTECRE.

Lima, C. (2003). Umbanda: O sagrado e o profano. Vozes.

Oliveira, J. P., & Pereira, L. C. (2020). Plantas, corpos e axé: Saberes tradicionais e cosmologia nas religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, 12(2), 145–160.

Parés, L. N. (2006). A formação do candomblé: História e ritual da nação Jeje na Bahia. Editora da Unicamp.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.

Pimentel, D. M. M. (2001). A Umbanda: História, origem e características. Ática.

Prandi, R. (1993). Mitologia dos Orixás. Companhia das Letras.

Prandi, R. (2005). Os candomblés de São Paulo. Hucitec.

Santos, J. T. dos. (2014). Religiões afro-brasileiras: Resistência e identidade. Contexto.

Silva, E. B. da, & Alves, M. do S. L. (2012). Plantas medicinais: Sua utilização nos terreiros de Umbanda e Candomblé na zona leste da cidade de Campina Grande (PB). Revista Eletrônica Extensão & Sociedade, 3(2). https://www.ufpb.br/nephf/contents/documentos/artigos/fitoterapia/plantas-medicinais-sua-utilizacao-nos-terreiros-de-umbanda-e-candomble-na-zona-leste-da-cidade-de-campina-grande-pb.pdf

Sousa, D. de J. (2017). Povos de terreiros do Piauí: Resistência, enfrentamento ao racismo religioso e a luta por direitos (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Piauí). http://repositorio.ufpi.br:8080/bitstream/handle/123456789/1178/DANIELE.pdf?sequence=1

Publicado

2025-11-30

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas

Cómo citar

Etnobotánica y resistencia cultural: uso litúrgico de plantas en terreiros de Umbanda y Candomblé en Foz do Iguaçu. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 11, p. e250141150162, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i11.50162. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/50162. Acesso em: 5 dec. 2025.