Construção do DesHospitaliza - Plano para alta responsável de pacientes idosos com doenças crônicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12429Palavras-chave:
Planejamento da alta, Cuidados de transição, Atendimento integral à saúde do idoso, Envelhecimento populacional, Doenças crônicas.Resumo
Objetivo: identificar as categorias que deverão compor o plano para alta responsável de pacientes idosos com doenças crônicas e que servirá de documento norteador para as unidades hospitalares federais no Rio de Janeiro, visando contribuir para a realização de melhores práticas nos processos de desospitalização e transição do cuidado do hospital para a Atenção Primária à Saúde. Metodologia: estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa, com uso da técnica de grupo focal e Análise Temática de Conteúdo, com auxílio do software IRAMUTEQ. Resultados: a análise dos dados permitiu a identificação das categorias consideradas importantes para compor o plano para alta responsável, a saber: acolhimento e porta de entrada, planejamento para alta responsável, atenção centrada na pessoa e educação em saúde. Considerações: O conteúdo apreendido na pesquisa demonstra a necessidade dos serviços de saúde hospitalares desenvolverem ações, elaborarem protocolos e planos para alta responsável. Percebeu-se que é preciso investir na mudança de cultura institucional para avançar na direção de um cuidado centrado no paciente e pautado na integralidade do cuidado.
Referências
Associação Nacional de Hospitais Privados. (2018). Manual de gerenciamento e assistência ao idoso. https://ondemand.anahp.com.br/curso/manual-de-gerenciamento-e-assistencia-ao-idoso
Bardin L.(1977). Análise de conteúdo. Edições 70.
Burke, R. E., Kripalani, S., Vasilevskis, E. E., & Schnipper, J. L. (2013). Moving beyond readmission penalties: creating an ideal process to improve transitional care. Journal of hospital medicine, 8 (2), 102–109. https://doi.org/10.1002/jhm.1990
Conselho Nacional de Saúde. (2012). Resolução nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Delatorre P.G., Sá, S.P.C., Valente G.S.C., & Silvino, Z. R. (2013). Planejamento para a alta hospitalar como estratégia de cuidado de enfermagem: revisão integrativa. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 7 (12), 7152-7159. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v7i12a12387p7151-7159-2013
Feuerwerker, L. C. M. & Cecílio, L. C. O. (2007). O hospital e a formação em saúde: desafios atuais. Ciência & Saúde Coletiva, 12(4), 965-971. https://www.scielosp.org/pdf/csc/2007.v12n4/965-971/pt
Feuerwerker, L. C. M.; Merhy, E. E. (2008). A contribuição da atenção domiciliar para a configuração de redes substitutivas de saúde: desinstitucionalização e transformação de práticas. Revista Panamericana de Salud Pública, 3 (24), 180-188. https://www.scielosp.org/article/rpsp/2008.v24n3/180-188/
Gomes, L. M. S., Gomes. A. Q. F, Malnati, M. S., Olario, P. S., Chagas, M. C. & Araujo, C. M.(no prelo). Panorama da desospitalização nos hospitais federais e institutos do rio de janeiro. In: Gomes, L. M. S. (Org.). Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional. Brasil: Editora do Ministério da Saúde.
Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (2018). 8 princípios do Cuidado Centrado no Paciente, segundo o Institute of Medicine. de 13 de maio de 2018.: http://www.ibes.med.br/8-principios-do-cuidado-centrado-no-paciente-segundo-o-institute-of-medicine/
Kind, L. (2004). Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em Revista, 10 (15), 124-136. http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/202
Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm
Lima-Costa, MF (2019). Envelhecimento e saúde pública. Revista de Saúde Pública, 52 (Supl 2), 2s. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.201805200supl2ap
Lima, M.A.D da S., Magalhães, A.M.M de, Oelke, N.D, Marques, G.Q, Lorenzini, E., Weber, L.A.F, & Fan, I. (2018). Estratégias de transição de cuidados em países da América Latina: uma revisão integrativa. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39 (0). https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.20180119
Mendes, E. V. (2010). As redes de atenção à saúde. Ciênc. saúde coletiva [online], 15 (5), 2297-2305. https://www.scielo.br/pdf/csc/v15n5/v15n5a05.pdf
Mendes, E. V. (2011). As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/redes_de_atencao_saude.pdf
Minayo, M.C.S. (2014). O Desafio do conhecimento – Pesquisa qualitativa em saúde. Brasil. Hucitec.
Ministério da Saúde. (2008). Política nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde. (2a ed.), 44 p. – (Série B. Textos Básicos em Saúde). http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Politica_Portugues.pdf
Ministério da Saúde. (2009). Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília, 56 p. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_urgencia.pdf
Ministério da Saúde. (2011).. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília. Autor. Recuperado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf
Ministério da Saúde. (2013).. Portaria Nº 3.390, de 30 de Dezembro de 2013. Brasília. Autor. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html
Ministério da Saúde (2014). Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no sus: proposta de modelo de atenção integral. Brasília. Autor. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_pessoa_idosa_sus.pdf
Ministério da Saúde. (2018). Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília. Autor. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoa_idosa.pdf
Ministério da Economia. (2020). Instrução normativa nº 21, de 16 de março de 2020. Altera a instrução normativa nº 19, de 12 de março de 2020. Autor. Recuperado de . https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-21-de-16-de-marco-de-2020-248328867
Mozzato, A. R., & Grzybovski, D. (2011). Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. RAC, 15 (4), 731-747. https://www.scielo.br/pdf/rac/v15n4/a10v15n4.pdf
Olario, P.S. (2019). Desospitalização em cuidados paliativos oncológicos: reconfiguração da gestão do cuidado para a atuação multiprofissional. Orientadora: Profa. Dra Marléa Chagas Moreira. Rio de Janeiro: UFRJ/EEAN,. p. 161. Tese (Doutorado em Enfermagem).
Organização Pan-Americana da Saúde (2009). Rede Interagencial de Informações para Saúde. Demografia e saúde : contribuição para análise de situação e tendências. http://www.ripsa.org.br/category/publicacoes-ripsa/
Pereira A.. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Souza, M. A. R., Wall, M. L., Thuler, A. C. M. C, Lowen, I. M. V, & Peres, A. M. (2018). O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 52 (0), 1-7 https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017015003353
Miranda, G. M. D., Mendes, A. da C. G., & Silva, A. L. A. da. (2016). Envelhecimento populacional no Brasil: desafios sociais atuais e futuros e consequências. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 19 (3), 507–519. https://doi.org/10.1590/1809-98232016019.150140
Veras, R., & Oliveira, M. (2018) Envelhecer no brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciência & Saúde Coletiva, 23 (6), 1929–1936. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.04722018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Leonor Maria da Silva Gomes; Ana Maria da Silva Gomes; Danielle Galdino de Paula; Taís Veronica Cardoso Vernaglia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
