Descascar mais e desembrulhar menos: uma abordagem contextualizada e interdisciplinar do ensino de Ciências
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i10.1349Palavras-chave:
Alimentação, Saúde, Qualidade de Vida.Resumo
Uma alimentação adequada é essencial para a obtenção de saúde e qualidade de vida, visto que muitas doenças existentes na sociedade atual estão diretamente relacionadas aos nossos hábitos e podem ser evitadas através de pequenas mudanças diárias. Neste intuito, o presente artigo tem por objetivo apresentar o relato de experiência de projeto desenvolvido com um grupo de estudantes da educação de jovens e adultos, que se utilizou de rótulos para quantificar os açúcares existentes nos alimentos, proporcionando a reflexão sobre a composição de alimentos e seus nutrientes, como ponto de partida para a abordagem sobre alimentação saudável. Por meio da experiência relatada torna-se possível verificar a importância de promover nas escolas espaços de discussão sobre a prática de uma alimentação equilibrada, a fim de que os alunos venham a assumir uma postura crítica diante das informações e alimentos a serem consumidos.
Referências
Brasil. (2010). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. MEC/SEF, Brasília.
Brasil. (2010). Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Define diretrizes curriculares para a Educação Básica.
Carvalho, A. M.P. (2011). Ensino e aprendizagem de Ciências: referenciais teóricos e dados empíricos das sequências de ensino investigativas. In: LONGHINI, M.D. O uno e o diverso na educação. Uberlândia: EDUFU, 2011. p. 253-266.
Fazenda, I. (2003). Interdisciplinaridade: qual o sentido? – São Paulo: Paulus.
Ferraz, A.T. (2015). Propósitos epistêmicos para a promoção da argumentação em aulas investigativas de Física. Dissertação de Mestrado em ensino de Ciências- Universidade de São Paulo, São Paulo.
Ferreira, M. G. (2010). Direito humano à alimentação adequada. Brasília: UNB.
Freire, P. (1983) Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Galeano, R dos S. (2011). Promoção da alimentação saudável na escola: A busca por práticas pedagógicas alternativas. Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina. Trabalho de Conclusão de curso Licenciatura em Ciências Naturais, Junho de 2011. Disponível em http://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/4047/1/2011_RosianedosSantosGaleano.pdf Acesso em 02 de Junho de 2019.
Gil, A.C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.
Guerra, A.; Freitas, J; Reis, J.C; Braga, M.A. (1998) A interdisciplinaridade no ensino das ciências a partir de uma perspectiva histórico- filosófica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, 15 (1), p.32-46.
Kato, D.S.; Kawasaki, C.S. (2011). As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de Ciências. Ciência & Educação, 17(1) p.35-50.
Libâneo, J. C. (1998). Adeus professor, adeus professora ?: novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez.
Lobo, M.; Azevedo, T.; Martins, I. (2013). O conhecimento científico como recurso para a educação alimentar em aula de Ciências: limites e (im) possibilidades. In: Encontro nacional de pesquisa em educação em Ciências, 9. Águas de Lindoia/SP.
Mattar, F. N. (2001). Pesquisa de marketing. 3.ed. São Paulo: Atlas.
Minayo, M. C. de S. (2004). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. Ed. Petrópolis: Vozes.
Molin, V.T.S.D.; Soares, F.A.A. (2016). Uso de seminários na disciplina de Química como estratégia para promoção da saúde. Experiências em ensino de Ciências, 11(1), p.126-137.
Mortimer, E. F.; Santos, P.L.W. (2003). Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio- Pesquisa em educação em Ciências. 02(2). Dezembro de 2003.
Pombo, O. (2005). Interdisciplinaridade e integração dos saberes. Liinc em Revista, 1(1), p. 3 -15, mar.
Poulain, J.P.; Proença,R.P.C. (2003). O espaço social alimentar: um instrumento para o estudo dos modelos alimentares. Revista de Nutrição, 16(3), p.245-256.
Rizzini, I.; Castro, M.R.; Sartor, C.D. (1999). Pesquisando: guia de metodologias de pesquisa para programas sociais. Rio de Janeiro: Ed. USU.
Sodré, F. C. R.; Mattos, C. R. de. (2013). Complexificando o conhecimento cotidiano: incluindo a Física na problematização da alimentação. Alexandria Revista de Educação em Ciências e tecnologia, 6(2), p. 53-79.
Tamayo, A.P.; Nino, L.V.M.; Juanez, J.C. (2015).Analysis and intervention of student knowledge of nutrition and sexuality at a penal institution. Journal of Baltic Science Education, 14(4), p.513-523.
Valente, F.L.S.V. (2002). Do combate à fome à segurança alimentar e nutricional: o direito à alimentação adequada. In: Valente FLSV, org. Direito humano à alimentação: desafios e conquistas. p. 37-70. São Paulo: Cortez.
Wharta, E.J.; Alário, A.F. (2005). A contextualização no ensino de Química através do livro didático. Revista Química Nova na Escola, 22.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
