Fatores para o desenvolvimento de doenças cardíacas em bebês prematuros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16917Palavras-chave:
Doenças cardíacas, Cardiopatias congênitas, Bebês prematuros.Resumo
As doenças cardiovasculares (DCV) constituem um dos principais problemas de saúde pública dos tempos atuais. Onde, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (2017), cerca de 27% dos registros de mortalidade no mundo foram decorrentes de DCV, enquanto no Brasil, elas foram responsáveis por 31% das mortes na população em geral. Apesar dos avanços na obstetrícia e dos avanços nos métodos de detecção precoce, os neonatos decorrentes de partos prematuros apresentam uma probabilidade duas vezes maior de apresentarem anormalidades cardíacas. Diante disso, o presente estudo pretende analisar quais os fatores para o aparecimento de DVC em bebês prematuros, identificando quais as principais causas para a ocorrência de doenças cardíacas nos mesmos, quais cardiopatias são mais frequentes de encontrar, suas manifestações clínicas a fim de realizar o diagnóstico adequado e os procedimentos utilizados no tratamento, apresentando uma visão voltada à Biomedicina. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura do tipo narrativa, por meio das bases de dados do Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pub Med, Scientific Eletronic Library OnLine (SciELO). Os estudos encontrados apresentaram os fatores que podem relacionar a apresentação de doenças cardíacas em bebês prematuros, como a idade gestacional, fatores genéticos, estilo de vida materno entre outros. Porém, apesar dos resultados encontrados ainda existem poucos arquivos a respeito do tema, fazendo-se necessário mais estudos, pois é um tema bastante relevante e pode contribuir significativamente para a área da saúde pública.
Referências
Aguiar, C. B. et al. (2018) Teste do coraçãozinho: importância da oximetria de pulso em neonatos para detecção precoce de cardiopatias. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. Esp., n. 12, p. S1349–S1357.
Axelrod, D. M.; Chock, V. Y.; Reddy, V. M. (2016) Management of the Preterm Infant with Congenital Heart Disease. Clinics in Perinatology, v. 43, n. 1, p. 157–171. http://dx.doi.org/10.1016/j.clp.2015.11.011.
Bailliard, F.; Anderson, R. H. Tetralogy of Fallot. (2009). Orphanet Journal of Rare Diseases,v.4,n.1.
Balsells, M. M. D. et al. (2018). Avaliação do processo na assistência pré-natal de gestantes com risco habitual. Acta Paulista de Enfermagem, v. 31, n. 3, p. 247–254.
Biomédico geneticista apresenta detalhe sobre aconselhamento genético (AG).(2019).Conselho Regional de Biomedicina 3º região.
Braile, D. M. (2010). Circulação Extracorpórea. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular,v. 25, n. 4, p. III–V.
Brasil. ministério da saúde. (2015). Atenção à Saúde do Recém-Nascido. Cuidados Gerais. [s.l: s.n.]. v. 3
Brasil. ministério DA SAÚDE. (2012). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde. 318 p.: il. – (Série A.
Brasil. (2020) Diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas. [s.l: s.n.].
Chegar, O. P. (2015) Cardiopatias Congênitas , um novo olhar : diagnóstico e tratamento. Revista Da Sociedade De Cardiologia Do Estado De São Paulo, v. 25, n. 3, p. 60.
Coarctação de aorta. (2020) Dr Bruno Rocha cirurgia cardiovascular. http://brunorocha.com.br/coarctacao-de-aorta.
Comunicação interatrial. (2020) Dr Bruno Rocha cirurgia cardiovascular.
Comunicação interventricular. (2018). Hospital Infantil Sabará.
Cortellazzi, T.; Ecocardiograma, N. (2017) Estenose aórtica subvalvar. http://sociedades.cardiol.br/pi/pdf/jornal/dezembro-2017.pdf.
Costello, J. M. et al. (2010) Birth before 39 weeks’ gestation is associated with worse outcomes in neonates with heart disease. Pediatrics, v. 126, n. 2.
Dadvand, P. et al. (2009) Descriptive epidemiology of congenital heart disease in Northern England. Paediatric and Perinatal Epidemiology, v. 23, n. 1, p. 58–65.
Silva S, A. D.; Menezes & G. De A. De Sousa, D. S. (2013)Perfil dos Recém- Nascidos com Cardiopatia Congênita em uma Maternidade de Alto Risco do Município de Aracaju. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - UNIT - SERGIPE, v. 1, n. 3, p. 59-70
Estenose Aórtica. (2020) Hemodinâmica e Cardiovascular Invasiva - Hci Med.
Higino, A. D. et al. (2015). Pravalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes do Núcleo de Amparo ao Menor. Revista Científica da Escola de Saúde da Universidade Potiguar, v. 1, n. 4, p. 59–67.
Intervcenter realiza tratamento de cardiopatia congênita em válvula de recém-nascido. (2020). Coluna Cleber Toledo.
Krishnamurthy, G.; Ratner, V. & Bacha, E. (2013). Neonatal cardiac care, a perspective. Seminars in Thoracic and Cardiovascular Surgery: Pediatric Cardiac Surgery Annual, v. 16, n. 1, p. 21–31.
Leal, L. S. et al. (2016) Avaliação do Desenvolvimento Motor de Crianças Portadoras de Cardiopatia Congênita. v. 29, n. 2, p. 103–109.
Lopes, A. A.; Mesquita, S. M. F. C (2014) Does Repair Always Mean Cure? Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 103, n. 6, p. 446–448.
Lopes, S. A. V. D. A. et al (2018). Mortality for critical congenital heart diseases and associated risk factors in newborns. A cohort study. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 111, n. 5, p. 666–673, 2018.
Lynema, S.; Fifer, C. G.; Laventhal, N. T. (2016). Perinatal Decision Making for Preterm Infants with Congenital Heart Disease: Determinable Risk Factors for Mortality. Pediatric Cardiology, v. 37, n. 5, p. 938–945. https://link.springer.com/article/10.1007/s00246-016-1374-y.
Mangili, G.; Garzoli, E.; Sadou, Y. (2018). Feeding dysfunctions and failure to thrive in neonates with congenital heart diseases. Pediatria Medica e Chirurgica,v.40,n.1,p.1–4.
Martins, A. C. M. et al. (2015). Protocolos de encaminhamento para Obstetrícia (Pré-Natal de Alto Risco).
Moons, P. et al. (2009). Congenital heart disease in 111 225 births in Belgium: Birth prevalence, treatment and survival in the 21st century. Acta Paediatrica, International Journal of Paediatrics, v. 98, n. 3, p. 472–477.
Morais, S.; Mimoso, G. (2013). Oximetria de pulso no diagnóstico de cardiopatia congénita. Sugestões para a implementação de uma estratégia de rastreio. Acta Pediátrica Portuguesa, v. 44, n. 6, p. 343–347.
Perfusão e circulação extracorpórea: suporte de vida fora do corpo. (2020). Conselho Regional de Biomedicina 5º região.
Pedra, S. R. F. F. et al. (2019) Brazilian fetal cardiology guidelines. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 112, n. 5, p. 600–648.
Pereira Pinto, C.; Westphal, F.& Abrahão, A. R. (2018). Fatores de riscos materno associados à cardiopatia congênita Maternal risk factors associated with congenital heart disease. J Health Sci Inst, v. 36, n. 1, p. 34–42, 2018.
Persistência do canal arterial.(2011) Prematuridade.
Queiroz, I. M. A.; Lucena, G. P. DE. A importância do teste do coraçãozinho no diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, v. 10, n. 29, p. 145–154, 2020.
Regional, C. Conselho Regional De Biomedicina 1a. n. 11, p. 10927, 2018.
Saliba, A. et al. Genetic and genomics in congenital heart disease: a clinical review. Jornal de Pediatria (Versão em Português), v. 96, n. 3, p. 279–288, 2020.
Secretaria de estado da saúde do rio grande do sul. Guia do pré-natal na atenção básica. p.15, 2018.
Silva, L. D. C. et al. Diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas: Uma revisão integrativa. JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179- 6750, v. 9, p. 1–24, 2018. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/336/731. Acesso em: 22 out. 2020.
Sociedade brasileira de pediatria (SBP). Diagnóstico precoce de cardiopatia congenital crítica: oximetria de pulso como ferramenta da triagem neonatal.n.5,p.5,2011.
Tadashi ywata de carvalho, A. et al. Tratamento endovascular da coarctação da aorta: relato de caso. Jornal Vascular Brasileiro, v. 11, n. 1, p. 57–61, 2012.
Tetralogia de fallot. Pediatria ufcspa,[200?]. https://pediatriaufcspa.wixsite.com/pediatria/tetralogia-de-fallot.
Valdes, A. Embriologia Humana. [s.l: s.n.]. v. 53. https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Embriologia-Humana.pdf.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Mariely Ravenna Coêlho Galvão; Alice Lima Rosa Mendes; Suely Moura Melo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
