Placa obturadora palatina flexível para o aleitamento materno do bebê com fissura labiopalatina – relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18860Palavras-chave:
Fissura palatina, Aleitamento materno, Anomalia craniofacial.Resumo
Fundamento: Fissuras labiopalatinas são malformações congênitas oriundas da falta de fusão dos processos maxilar e médio-nasal. As crianças portadoras destes defeitos possuem comprometimento anatômico facial, que pode impedir ou dificultar a realização de importantes funções, entre elas, o aleitamento materno. Nesse contexto, o tratamento cirúrgico multidisciplinar da fissura labiopalatina é imprescindível para a saúde da criança portadora da anomalia orofacial e para uma boa relação materno-infantil. Em recém-nascidos, tratamentos menos invasivos podem contribuir para a adequada alimentação da criança até a realização da cirurgia de correção, a exemplo das placas de acetato, que atuam ocluindo a fissura, facilitando a sucção, a respiração, evitando episódios de regurgitação e favorecendo o crescimento orofacial. Objetivo e relato de caso: o objetivo deste artigo é relatar o caso de um bebê com fissura labiopalatina, o qual apresentava dificuldade de alimentação adequada devido à ineficiente adaptação da cavidade oral com o seio materno. Em decorrência da pouca idade do paciente, sendo necessário a espera pelo procedimento cirúrgico, optou-se pela confecção de uma placa obturadora palatina flexível com a finalidade de ocluir a fenda do palato e permitir o correto aleitamento. Esse aparato foi confeccionado, após moldagens prévias da cavidade oral do paciente, em região de palato, com EVA (copolímero de Etileno/Acetato de Vinila), apresentando boa adaptação e correto desempenho das funções almejadas. Conclusão: a placa obturadora palatina flexível constitui uma opção terapêutica eficaz e segura para a amamentação de crianças com fissura labiopalatina que não possuem idade suficiente para a correção cirúrgica do defeito orofacial.
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