Lazer: uma ocupação significativa em estudantes de terapia ocupacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19442Palavras-chave:
Estudantes, Atividades de Lazer, Tempo Livre, Desempenho ocupacional.Resumo
O lazer é uma ocupação não obrigatória realizada no tempo livre e relacionado à oposição ao trabalho. Podendo estar associado ao ócio, devido ao processo cultural, ou seja, a definição desta atividade pode variar de um grupo social para outro. A ocupação é concebida como um fator subjetivo para o sujeito, sendo também o eixo central da Terapia Ocupacional. Este estudo teve como finalidade analisar as práticas e concepções de lazer dos estudantes de Terapia Ocupacional de uma Universidade Pública do Nordeste. Estudo de caráter exploratório e qualitativo. Composta por uma entrevista semiestruturada, com eixos de discussão voltados para as atividades de lazer. Os dados foram analisados e categorizados com base na Teoria de Bardin. As atividades de lazer foram agrupadas e divididas em duas categorias finais - atividades de lazer realizadas dentro do ambiente domiciliar e atividades de lazer realizadas fora do ambiente domiciliar. A atividade de lazer mais praticada foi ‘assistir’ - filmes, séries e programas de variedades. A realização delas acontecem de forma segmentada, ou seja, quando os estudantes possuem um tempo livre para a sua realização, não sendo, necessariamente, atividades já programadas. Dois obstáculos que foram identificados como agente dificultador para a realização das atividades de lazer foram: tempo livre e questões financeiras. As atividades de lazer têm uma importante função para um bom desempenho ocupacional e por trazer para a vida dos estudantes, bem-estar e qualidade de vida.
Referências
Adorno, T. W. (1995). Tempo livre. Palavras e sinais, 70-82. Vozes
AOTA American Occupational Therapy Association. (2015). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo-traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 26, 1-49.
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Edições, 70.
Brasil. (2010). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www. ritmodeestudos. com. br. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/co nstituicao/constituiçao.htm
Camargo, L. O. D. L. (1998). Educação para o lazer. Moderna, 3.
Collins, D. H. (2004). Dicionário Collins: espanhol-português/português-espanhol.
Dilguerian, A. M. (1998). Michaelis: moderno dicionário da língua portuguesa.
Ferreira, A. B. D. H. (1999). Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. In Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa, p. 2128- 2128.
Franco, A. M. D. P. & Cunha, S. (2017). Perfil socioeconômico dos graduandos da IFES. http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11 058/7649/1/Radar_n49_perfil.pdf
Freire, T. (2001). Ócio e tempo livre: perspectivar o lazer para o desenvolvimento. https://ruc.udc.es/dspace/bitstream/handle/2183/6892/RGP_7-28.pdf?sequence=1
Galvez, J. A. (2005). Dicionário Larousse francês/português, português/francês. Larousse do Brasil.
Gama, A., & Santos, N. P. (1991). Tempo livre, lazer e terciário. Cadernos de Geografia, 10, 99-129. https://www.researchgate.net/profile/Norberto-Santos-2/publication/313128648_Tempo_livre_lazer_e_terciario/links/5a20a69c0f7e9b4d1927f7ff/Tempo-livre-lazer-e-terciario.pdf
Houaiss, A., Villar, M. D. S., & Franco, F. M. D. M. (2001). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. In Dicionário Houaiss da língua portuguesa.
Law, M., Baptiste, S., Carswell, A., McColl, M. A., Polatajko, H., & Pollock, N. (2009). Medida canadense de desempenho ocupacional (COPM). Editora UFMG.
Leite, V. B. E., & Faro, A. C. M. (2006). Identificação de fatores associados às úlceras por pressão em indivíduos paraplégicos relacionados às atividades de lazer. Acta Fisiátrica, 13(1), 21-25. https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/download/102569/100850
Lillo, S. G., & Castro, L. R. (2013). Organización de la rutina diaria en estudiantes de primer nivel formativo en la escuela de terapia ocupacional. Universidad de Chile. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, 13(2), 65. https://auroradechile.uchile.cl/index.php/RTO/article/download/30216/31990
Lima Costa, C. M., Loureiro da Silva, A. P. L., Bentes Flores, A., Abreu de Lima, A. & Costa Poltronieri, B. (2013). O valor terapêutico da ação humana e suas concepções em Terapia Ocupacional. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 21(1). https://www.researchgate.net/profile/Bruno-Poltronieri/publication/309544134_O_valor_terapeutico_da_acao_humana_e_suas_concepcoes_em_terapia_ocupacional/links/5864778308ae8fce490b75d7/O-valor-terapeutico-da-acao-humana-e-suas-concepcoes-em-terapia-ocupacional.pdf
Linard, J. G., Mattos, S. M., de Almeida, I. L. S., de Araújo Silva, C. B., & Moreira, T. M. M. (2019). Associação entre estilo de vida e percepção de saúde em estudantes universitários. Journal of Health & Biological Sciences, 7(4), 374-381. https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/viewFile/2797/1011
Lourenço, C., Sousa, T., Fonseca, S., Junior, J. V., & Barbosa, A. (2016). Comportamento sedentário em estudantes Universitários. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 21(1), 67-77. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/download/6771/5530
Marcellino, N.C. (2000) Lazer e Humanização. (3a ed.), Papirus.
Martinelli, S. A. (2011). A importância de atividades de lazer na terapia ocupacional/the importance of leisure activities into occupational therapy. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 19(1). http://www.cadernosdeto.ufscar.br/index.php/cadernos/article/download/429/317
Mondardo, A. H., & Pedon, E. A. (2005). Estresse e desempenho acadêmico em estudantes universitários. Revista de Ciências Humanas, 6(6), 159-180. http://www.revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/262/480
Oliveira, E. F., & Rosa, E. M. (2016). Representações sociais de lazer e de tempo livre: vivências e sociabilidades de jovens universitárias. Psicologia e Saber Social, 5(1), 46-67. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/psi-sabersocial/article/viewFile/19478/17904
Rocha, A. R., & da Rocha, Â. (2012). Consumidores da base da pirâmide e as restrições ao lazer. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 6(2), 1-13. https://www.redalyc.org/pdf/4417/441742846002.pdf
Sanches, B. P., Silva, N. R., & Silva, M. L. (2018). Avaliação do estresse em estudantes concluintes de terapia ocupacional/Evaluation of stress in students graduating from Occupational Therapy. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 26(1). http://www.cadernosdeto.ufscar.br/index.php/c adernos/article/viewFile/1781/969
Schwartz, G. M. (2003). O conteúdo Virtual do lazer-contemporizando Dumazedier. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 6(2). https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/download/1468/1029
Silva, A. H., & Fossá, M. I. T. (2015). Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica, 16(1). http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/viewFile/2113/1403
Silva Filho, B. F., Santos, R. N., Souza, A. J. de, Constâncio, J. F., & Munaro, H. L. R. (2020). Factors associated with stress in university. Research, Society and Development, 9(9), e480997129. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7129.
Testa, W. L. (2020). Leisure and health education: methodological report of distance education during the Covid-19 pandemic. Research, Society and Development, 9(12), e19491210881. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10881
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoa. (2015). Projeto pedagógico do curso de Terapia Ocupacional. https://novo.uncisal.edu.br/uploads/2019/10/ANEXO---RESOLUCAO-N-23--.pdf
Verde, M. R. V., Santana, L. S. G. de, Mello, M. M. C., & Cavalcante, M. M. (2020). Citizenship from the accessibility perspective: leisure in Salvador beaches, Bahia, Brazil. Research, Society and Development, 9(7), e242974047. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4047
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Mariana da Silva Acácio; Monique Carla da Silva Reis ; Sarah Lins de Barros Moreira ; Ana Elizabeth dos Santos Lins ; Maria Aparecida de Souza ; Adriana Reis de Barros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
