Assistência do profissional de enfermagem ao puerpério na atenção básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27996

Palavras-chave:

Enfermeiras e Enfermeiros, Cuidados de enfermagem, Período Pós-Parto, Atenção Básica.

Resumo

O puerpério é o período do ciclo gravídico que corresponde à regressão das modificações fisiológicas da gestação no organismo feminino. Inicia-se logo após a dequitação da placenta e  termina por volta de seis semanas pós-parto. É necessário fortalecer a importância da consulta puerperal do enfermeiro, com vista a uma assistência qualificada e a atenção integral à saúde da puérpera e do recém-nascido na Atenção Básica, com isso, o objetivo deste estudo é fortalecer a importância da assistência qualificada do enfermeiro na consulta puerperal na atenção básica. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com caráter qualitativo, realizada entre o período de agosto a novembro de 2021. Dos assuntos tratados nos  estudos, dois tiveram um maior destaque, onde 71,42% trataram sobre a visita domiciliar puerperal e 57,14% abordaram sobre o aleitamento materno no período puerpérico. Identificou- se, no presente estudo, a importância da atuação dos profissionais de enfermagem no puerpério, a implantação de programas e incentivos ao conhecimento sobre o pós-parto, que devem ser cada vez mais presentes na Atenção Básica, para acompanhar, fortalecer e orientar a mulher neste período tão especial, mas que também muitas vezes gera dúvidas e medos.

 

 

Biografia do Autor

  • Isadora Xavier de Andrade Santos, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Enfermeira

  • Maria Bruna Pereira de Oliveira, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Enfermeira

  • Rauane Letícia Rezende Barros, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Acadêmica de enfermagem

  • Wesley Mateus dos Santos Gonçalves, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Enfermeiro

  • Ana Fátima Souza Melo de Andrade, Centro Universitário Estácio de Sergipe

    Mestre em saúde e ambiente

  • Weber de Santana Teles, Centro de Hemoterapia de Sergipe

    Doutor em saúde e ambiente

  • Max Cruz da Silva, Faculdade Pio Décimo

    Acadêmico em enfermagem

  • Ruth Cristini Torres, Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe

    Doutora em saúde e ambiente

  • Paulo Celso Curvelo Santos Junior, Universidade Tiradentes

    Mestre em saúde e ambiente

Referências

Amorim, T. S., & Backes, M. T. S. (2020). Gestão do Cuidado de enfermagem a puérperas e recém-nascidos na Atenção Primária à Saúde. Rev. Rene. 21(2), e43654.

Andrade, R. D., et al. (2015). Factors related to women's health in puerperium and repercussions on child health. Escola Anna Nery - Revista de Enfermagem. 19(1), 181-186.

Araújo, J. C., et al. (2019). Rede de apoio e risco para depressão pós-parto em puérperas de baixo risco. 2º Congresso Internacional de Enfermagem - CIE/13° Jornada de Enfermagem da Unit (JEU) – 6 a 10 maio de 2019.

Barbosa, R. C. M., et al. (2005). Rede social de apoio à mulher no período puerperal. Revista Mineira de Enfermagem. 9(4), 361-366.

Brasil. Ministério da Saúde. (2021). Programa Todos pela Amamentação. Campanha incentiva o aleitamento materno no Brasil. Brasília, Ministério da Saúde.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília, Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. (2021). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Fundação Oswaldo Cruz. Atenção Básica. Brasília. Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. (2009). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica Ampliada e Compartilhada / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Brasília. Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. (2005). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília. Ministério da Saúde.

COREN-DF – Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal. (2018). A importância do enfermeiro no aleitamento materno. Coren-DF.

Costa, A. M., Guilhem, D., Walter, M. I. M. T. (2005). Atendimento a gestantes no Sistema Único de Saúde. Revista Saúde Pública. 39(5), 768-774.

Dassoler, M. F., Ceretta, L. B., & Soratto, M. T. (2017). Desafios enfrentados pelo enfermeiro na consulta puerperal. Revista Interdisciplinar Estudo Saúde. 6(2), 162-176.

Ferreira, J. A. R. (2019). Atuação do enfermeiro na visita domiciliar puerperal: perspectivas sobre o papel profissional. Revista Bahiana de Saúde Pública. 43(3), 567-580.

Ferreira, F. G. & Hadad, S. C. (2012). Aspectos culturais relacionados a gestação, parto e puerpério e sua importância para as estratégias em educação em saúde: um levantamento bibliográfico. Universidade Federal de Minas Gerais, Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família.

Fundação Oswaldo Cruz. (2020). Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Postagens: A Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde.

Gomes, M. F. P., Fracolli, L. A., & Machado, B. C. (2015). Atenção domiciliar do enfermeiro na estratégia saúde da família. O Mundo da Saúde. 39(4), 470-475.

Hollanda, G. S. E., et al. (2019). Visitas domiciliares puerperais: promoção da saúde do binômio mãe-filho. Journal Nursing Health. 9(3), e199307.

Kyzas, P. A. (2008). Evidence-Based Oral and Maxillofacial Surgery. Journal Oral Maxillo fac Surg. 66(5), 973-986.

Martins, R. M. G. (2013). Acompanhamento a puérpera e ao recém-nascido por meio de protocolo. Trabalho de Conclusão de Curso, Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais.

Mazzo, M. H. S. N., & Brito, R. S. (2016). Nursing instrument to attend mothers who recently gave birth in primary health care. Revista Brasileira de Enfermagem. 69(2), 294-303.

Medeiros, L. S., & Costa, A. C. M. (2016). Postpartum perio: the importance of home visits given by the nurse in Primary Health Care. Revista Rene. 17(1), 112-119.

Oliveira, C. P. A., & NUNES, J. S. S. (2021). Aleitamento materno e o papel do enfermeiro. Research, Society and Development. 10(7), e33610716692.

Pereira, M. C., & Gradim, C. V. C. (2014). Consulta puerperal: a visão do enfermeiro e da puérpera. Ciência, Cuidado e Saúde. 13(1), 35 – 42.

Porras, C. V., Sabogal, I. U., & Carvajal, B. V. (2017). Prácticas de cuiaddo genérico de las puérperas, una herramientra para el cuidado de enfermería. Revista Cubana de Enfermería, 33(1).

Silva, L. P. (2021). Assistência puerperal e a construção de um fluxograma para consulta de enfermagem. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil. 20(1), 115-127.

Souza, A. B. Q., & Fernandes, B. M. (2014). Diretriz para assistência de enfermagem: ferramenta eficaz para a promoção da saúde no puerpério. Revista Rene. 15(4), 594-604.

Souza, E. S., et al. (2013). O olhar das mulheres-mães sobre a Assistência ao pré-natal. Revista de Enfermagem. 8(7), 5135-5142.

Souza, K. L. C., et al. (2018). Conhecimento de enfermeiros da atenção básica acerca da depressão puerperal. Revista de Enfermagem UFPE online.12(11), 2933-2943.

Strapasson, M. R., & Nedel, M. N. B. (2010). Puerpério imediato: desvendando o significado da maternidade. Revista Gaúcha de Enfermagem. 31(3), 521-528.

Vargas, M. P. (2018). Percepções das puérperas sobre o pós-parto.Trabalho de conclusão de curso, graduação em enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina.

Downloads

Publicado

2022-03-28

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Assistência do profissional de enfermagem ao puerpério na atenção básica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e2911527996, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i5.27996. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/27996. Acesso em: 5 dez. 2025.