Sistemas de numeração Maia, Inca e Asteca: um pouco de matemática das civilizações pré-colombianas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32265

Palavras-chave:

História da matemática, Ensino, Sistema de numeração, Civilizações pré-colombianas.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo discutir o uso dos sistemas de numeração das civilizações pré-colombianas (Maia, Inca e Asteca) por meio de uma prática educativa realizada em uma turma do Ensino Fundamental II de uma instituição escolar no município de Vitória/ES. Foi desenvolvida em uma sequência de atividades, composta por quatro aulas, em que se buscou (re)conhecer alguns sistemas de numeração de civilizações pré-colombianas, estabelecendo suas características e suas regras de combinação. Para isso utilizamos, como recurso didático, elementos da História da Matemática, o que possibilitou discussões acerca do tema trabalhado. Apresentamos as principais características para construir um sistema de numeração, de acordo com autores como Adair M. Nacarato. Foram selecionados como fontes da investigação textos que abordam a história das civilizações em estudo, considerando seu contexto cultural, para alicerçarem os procedimentos pedagógicos. Houve, ao final das leituras, discussões com os participantes sobre os sistemas de numeração, bem como a importância de conhecê-los. Ficou evidente que alguns estudantes entenderam a dificuldade para construir um sistema de numeração, bem como sua lógica, e que os símbolos escolhidos dificultariam a escrita no momento de utilizá-lo em situações cotidianas ou mesmo em operações matemáticas. Além disso, compreendemos algumas contribuições ao utilizarmos elementos da História da Matemática no processo de ensino e aprendizagem.

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Publicado

2022-07-26

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais

Como Citar

Sistemas de numeração Maia, Inca e Asteca: um pouco de matemática das civilizações pré-colombianas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e145111032265, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32265. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/32265. Acesso em: 5 dez. 2025.