Da Planta taylorista/fordista ao capitalismo de plataforma: as engrenagens da exploração do trabalho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3473

Palavras-chave:

, Modelo Produtivo. Capitalismo de Plataforma. Trabalho por Demanda

Resumo

O trabalho em tela analisa como mudanças organizacionais implantadas pelo capitalismo para aperfeiçoar como formas de exploração do trabalho. O objetivo proposto foi discutir como alterações sucedidas na organização / gestão do trabalho de Taylorismo / Fordismo ao Capitalismo de Plataforma. O procedimento metodológico foi de abordagem qualitativa com revisão da literatura pertinente ao estudo. Partituras das leituras elucidativas da contradição de capital / trabalho, por meio da produção de novas tecnologias, na direção de subtração real de trabalho e capital em destaque na teoria marxista. Uma proposta de subsidiária teórica entenda a formação do trabalho por demanda no capitalismo de plataforma em substituição do trabalho protegido pelo Modelo Taylorista / Fordista. O resultado aponta como transformações a favor do capital tendo como princípio ou esfacelamento dos direitos trabalhistas. Foi possível concluir que o trabalho, já precário, alcança níveis ainda mais elevados de precarização no trabalhador do trabalho autônomo de serviços por aplicativos, desenvolvido pelo capitalismo de plataforma.

Biografia do Autor

  • Andréa Bittencourt Pires Chaves, Universidade Federal do Pará

    Faculdade de Ciências Sociais

    Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia PPGSA

    Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública PPGSP

Referências

Arrighi, G. (2008). Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo: Boitempo.

Alves, G. (2007). Dimensões da Reestruturação Produtiva. Londrina: Práxis.

Baboin, J. (2017). Trabalhadores sob demanda: o caso uber . Rev. TST. 83 (1), 330-362.

Braga, R. (2017). A Rebeldia do Precariado: trabalho e neoliberalismo no Sul global. São Paulo: Boitempo.

Cattani, A. (2018). Ricos, Podres de Ricos. 2 ed. Porto Alegre: Tomo editorial.

Chesnais, F. (1992). A Globalização e o Curso do Capitalismo de Fim – de – Século. Economia e Sociedade. 1, p.1- 30.

Fontes, V. (2017). Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo. (5), 8, 45-67.

Galvão, A et al. (2017). Dossiê Reforma Trabalhista. Campinas: CESIT/IE/Unicamp.

Geromel. R. (20019). O Poder da China. São Paulo: Gente Editora.

Gomes, A. (2002). Cidadania e Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Zahar.

Harvey, D. (1992). A Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola.

Loureiro, V. (2018). A Pesquisa nas Ciências Sociais e Direito. Pará: Cultura Brasil.

Marx, K. (1985). Capítulo VI Inédito de o Capital. São Paulo: Moraes Fontes.

Marx, K. ( 2004). Manuscritos econômicos e filosóficos. São Paulo: Boitempo.

OIT. (2019). Futuro do Trabalho no Brasil: perspectivas e diálogos tripartites. Brasília: OIT.

Slee, T. (2017) Uberização: a nova onda do trabalho precário. Tradução: João Peres. São Paulo: Editora Elefante.

Sennett, R. (2015). Corrosão do Caráter. Rio de Janeiro: Record.

Taylor, F. (1990) Princípios da Administração Científica. Tradução: Arlindo Vieira Ramos. São Paulo: Atlas.

Downloads

Publicado

2020-04-14

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais

Como Citar

Da Planta taylorista/fordista ao capitalismo de plataforma: as engrenagens da exploração do trabalho. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e01963473, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3473. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/3473. Acesso em: 5 dez. 2025.