Perfil epidemiológico de Trauma Cranioencefálico nas cidades Palmas, Gurupi e Araguaína do estado do Tocantins entre 2020 e 2021: Uma análise quantitativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47085Palavras-chave:
Traumatismo cranioencefálico, Tocantins, Saúde pública, Perfil epidemiológico, Prevenção.Resumo
Este estudo tem como objetivo principal analisar o perfil epidemiológico dos casos de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) no estado do Tocantins ao longo de uma década, compreendendo o período de 2020 a 2021 nas 3 maiores cidades do estado sendo elas Palmas, Gurupi e Araguaína. A pesquisa, de natureza quantitativa, utilizou dados do DATASUS para identificar padrões e tendências relacionados a idade, sexo e local de ocorrência dos casos. Os resultados demonstraram que o TCE é um problema de saúde pública relevante no estado, com maior prevalência entre homens, principalmente na faixa etária de 20 a 29 anos. Palmas apresentou o maior número de óbitos, seguido por Araguaína e Gurupi. A análise dos dados revela a necessidade de ações preventivas e de promoção da saúde, como campanhas educativas sobre segurança no trânsito e uso de equipamentos de proteção, além de investimentos em infraestrutura e serviços de saúde especializados. A identificação dos grupos mais vulneráveis permite direcionar as ações de forma mais eficaz, contribuindo para a redução da incidência e da gravidade dos TCEs no Tocantins.
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