Análise das Políticas Públicas de Moçambique no sector sucroenergético
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.47091Palavras-chave:
Políticas Públicas, Matriz energética, Cana-de-açúcar.Resumo
Tem havido uma busca vigorosa de novas soluções para substituir os combustíveis fósseis, que são a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa. O objetivo deste trabalho é analisar as políticas públicas implementadas em Moçambique com o objetivo de disseminar o setor de cana-de-açúcar e avaliar sua contribuição para a matriz energética nacional. As cinco empresas açucareiras Maragra, Xinavane, Chemba, Marromeu e Mafambisse produziram coletivamente 2.737.556 toneladas de cana-de-açúcar na safra 2019/2020, cultivadas em uma área total de 47.351 hectares. Com relação à produção de cana-de-açúcar, o país tem a capacidade de produzir 766.516 toneladas de bagaço, o que poderia gerar aproximadamente 331.135 MWh por ano. Isso seria suficiente para abastecer 689.864 habitantes por hora. No entanto, as políticas públicas atualmente em vigor no setor de energia em Moçambique não preveem a venda ou o fornecimento de energia excedente produzida pelas indústrias para a rede nacional de eletricidade.
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