Incidência do HPV em mulheres com diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e células atípicas de significado indeterminado no exame citopatológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.47971Palavras-chave:
Câncer de colo uterino, Epidemiologia, PCR em tempo real, Papilomavírus humano, Teste de papanicolau.Resumo
O Papilomavírus Humano (HPV) é o principal fator de risco associado ao câncer de colo uterino e sua identificação pode auxiliar no diagnóstico precoce de neoplasias malignas. Então, o objetivo do trabalho é identificar a incidência dos genótipos do HPV em mulheres com resultado citológico de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e células atípicas de significado indeterminado. O estudo é do tipo transversal e retrospectivo, onde foram analisados os resultados das mulheres que realizaram o exame de genotipagem para HPV e o exame citopatológico em um laboratório particular de Aracaju/SE, no período entre Janeiro e Outubro de 2022. Das 7.915 mulheres que realizaram a coleta de secreção vaginal, 53,19% (75/141) foram diagnosticadas com LSIL e 46,81% (66/141) com ASC-US. Dos resultados detectáveis para o HPV, 68,42% (26/38) apresentaram diagnóstico de HPV de alto risco com outros genótipos não 16 e/ou 18 Assim, foi observado uma maior incidência de mulheres diagnosticadas com LSIL, além de que a maioria não realizou o exame de genotipagem.
Referências
Abera, G. B. et al. (2023) Epidemiology of pre-cancerous cervical lesion and risk factors among adult women in Tigray, Ethiopia. PLoS ONE, 18(1), e0280191. doi: 10.1371/journal.pone.0280191.
Akakpo, P. K. et al. (2023). High-risk human papillomavirus genotype distribution among women living with HIV; implication for cervical cancer prevention in a resource limited setting. Infect Agents Cancer, 18(1). https://infectagentscancer.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13027-023-00513-y.
Bessa, J. A. et al. (2023). Infecção cervical por papilomavírus humano em mulheres idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. (26). https://doi.org/10.1590/1981-22562023026.230027.pt.
Cavalcante, G. L. et al. (2020) Cellular changes diagnosed by cérvico-vaginal cytology in a public health laboratory of Teresina-PI. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 19(1), 104.
Cardial, M. F. et al. Papilomavírus humano (HPV). In: Programa vacinal para mulheres. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Cap. 4, p. 26-39. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo; nº 13/ Comissão Nacional Especializada de Vacinas), 2017.
Ding, Y. Q. et al. (2023). Clinical and epidemiological features of high-risk human papillomavirus infection in patients with cervical intraepithelial lesions. BMC Women s Health. 1(23), 468. doi: 10.1186/s12905-023-02583-x.
Ferrera, L. et al. The association of Chlamydia trachomatis and human papillomavirus co-infection with abnormal cervical cytology among women in south of Morocco. Microbial Pathogenesis.175, 105971. doi: 10.1016/j.micpath.2023.105971.
Fredrich, É. K. & Renner, J. D. P. (2019). Cervical cytopathological changes in Pap smear test in the city of Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. 2019 55(3). https://doi.org/10.5935/1676-2444.20190023.
Gonçalves, A. et al. (2024). Papilomavírus Humano (HPV) em Amostras Clínicas da População Brasileira. REVISTA CEREUS. 16(2), 240–53.
Husman, A.M. R. et al. (1995). The use of general primers GP5 and GP6 elongated at their 3’ ends with adjacent highly conserved sequences improves human papillomavirus detection by PCR. The Journal of General Virology. 76(Pt 4): 1057-62. doi: 10.1099/0022-1317-76-4-1057.
INCA. (2022). Prevenção do câncer do colo do útero. Instituto Nacional do Câncer (INCA).
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/acoes-de-controle/prevencao.
Júnior, S. F. L. et al. (2011). Prevalência dos genótipos do papilomavírus humano: comparação entre três métodos de detecção em pacientes de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 10(33), 315–20.
Koliopoulos G. et al. (2017). Cytology versus HPV testing for cervical cancer screening in the general population. Cochrane Database of Systematic Reviews. 8 (8).
Menêses, M. S. L. et al. (2023). Frequência do Papilomavírus Humano Oncogênico em Mulheres Atendidas no Centro de Oncologia da Bahia. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 22(4), 679–84.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.
Pimple, S. & Mishra, G. (2022). Cancer cervix: Epidemiology and disease burden. Cytojournal. 19, 21.
Prado, P. R. et al. (2012). Caracterização do perfil das mulheres com resultado citológico ASCUS/AGC, LSIL e HSIL segundo fatores sociodemográficos, epidemiológicos e reprodutivos em Rio Branco-AC, Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia. 58(3), 471-9.
Silva, M. L. et al. (2020). Conhecimento de mulheres sobre câncer de colo do útero: Uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review. 3 (4):7263–75.
Silva, A. E. et al. Frequência de lesões intraepiteliais e os principais microrganismos associados aos exames de Papanicolaou. Rev Bras Anal Clin. 55(1), 2023.
Stoll, L. F. et al. O exame citopatológico do colo uterino e sua obrigatoriedade nos concursos de admissão do Exército: aplicabilidade e validade. Revista Brasileira de Saúde Militar. 1(1):73–83, 2022.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed.). Editora da UFRGS.
Viñas-Sifontes, L. N. et al. (2020) Papiloma virus humano en adolescentes y jóvenes menores de 25 años. Revista Archivo Médico de Camagüey.24(3).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Rafaela Windy Farias dos Santos, Odara Regina Menezes de Santana, Danielly Silva de Santana, Sinthia Regina dos Santos Lóz, Juçara Santos de Melo, Pâmela Silva Santos, Renata Cibelle Farias dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
