Prevalência de perdas dentárias em pacientes com mais de 50 anos de uma clínica escola do Vale do Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48386Palavras-chave:
Perda de dente, Prevalência, Saúde bucal.Resumo
Estudos apontam que a perda dentária ainda é um dos principais problemas de saúde bucal enfrentado pela população brasileira, principalmente entre os idosos. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar um levantamento de dados através da análise de prontuários e radiografias da quantidade de perdas dentárias em pacientes maiores de 50 anos atendidos em uma clínica escola do Vale do Paraíba. Desta forma, foi feita uma análise quantitativa entre os pacientes na clínica escola entre 2020 e 2024, examinando radiografias periapicais e panorâmicas para contabilizar dentes ausentes e identificar padrões de perda conforme a posição no arco dentário, além de coletar dados demográficos e de saúde dos pacientes. O estudo analisou 76 radiografias, constatando que 100% dos pacientes apresentavam perda dentária. A amostra incluiu 35 homens (46,1%) e 41 mulheres (53,9%), com maior prevalência na faixa etária de 50 a 55 anos. Nos homens, 58,1% das perdas ocorreram na maxila e 52,7% na mandíbula, enquanto nas mulheres, 41,9% foram na maxila e 47,3% na mandíbula. Também foram identificados pacientes em uso de medicamentos para tratar colesterol, depressão, diabetes, trombose, ansiedade, hipertensão e arritmia cardíaca. Sendo assim, apesar dos avanços na saúde pública, a perda dentária entre os idosos ainda é alta, em sua maioria sendo causada por cáries, doenças periodontais e condições sistêmicas. Exigindo, portanto, estratégias preventivas e maior acesso a tratamentos reabilitadores para melhorar a saúde bucal e a qualidade de vida.
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