Morbimortalidade em idosos admitidos na sala de emergência de um hospital universitário do Sistema Único de Saúde, no Oeste do Paraná, Brasil, em 2023
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i4.48576Palavras-chave:
Idoso, Envelhecimento, Hospitalização, Morbidade, Mortalidade Hospitalar, Sistema Único de Saúde, Técnicas de Laboratório Clínico.Resumo
Com o crescente envelhecimento populacional e a coexistência de múltiplas doenças crônicas nos pacientes idosos, estes tendem a necessitar mais de internação hospitalar que adultos jovens, assim como maior chance de complicações clínicas e mortalidade e maior custo com as internações. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi levantar dados sobre o perfil clínico-epidemiológico e desfecho clínico das principais causas de internamentos de idosos admitidos em sala de emergência, em um hospital universitário que atua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e verificar a relação de outras variáveis relevantes no desfecho clínico do paciente, como comorbidades e complicações clínicas. Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, transversal, de caráter quantitativo, onde foi selecionada aleatoriamente a amostra de 40% dos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos internados em 2023. Os resultados apontam de 32,66% e as principais causas de internamento de origem cardíaca, a hipertensão arterial como a principal comorbidade associada e os principais exames laboratoriais estatísticamente significativos em relação ao desfecho. Como conclusão, os exames labotatoriais alterados em relação a faixa de referência na admissão, como hemoglobina, leucócitos, neutrófilos, bastonetes, linfócitos, lactato arterial, ureia, creatinina, glicose, PCR e albumina estão associados ao desfecho hospitalar.
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