Etiologias dos Casos de Tromboembolismo Venoso nos Pacientes do Ambulatório de Hematologia da Clínica de Especialidades Médicas (CEM) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49015

Palavras-chave:

Tromboembolismo pulmonar, Trombose venosa profunda, Tromboembolismo venoso, Fatores de risco.

Resumo

O tromboembolismo venoso (TEV)  é a terceira principal causa de mortalidade vascular no mundo e considerado o principal fator causador de mortes preveníveis em pacientes hospitalizados. O presente estudo tem como objetivo identificar as principais etiologias e fatores de risco associados aos casos de tromboembolismo venoso (TEV) atendidos na Clínica de Especialidades Médicas da UNIFAL-MG, em Alfenas – MG. Neste estudo observacional retrospectivo baseado na revisão de prontuários de pacientes com diagnóstico de TEV atendidos na clínica de hematologia da UNIFAL entre janeiro de 2018 e julho de 2024. Foram coletados dados demográficos, fatores de risco, evolução clínica e tratamento. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1 e Grupo 2, conforme histórico clínico. O Grupo 1 apresentou idade média de 31,7 anos, com destaque para histórico familiar. O Grupo 2, com média de 41,2 anos, apresentou maior prevalência de obesidade e uso de anticoncepcional oral. Os principais sítios trombóticos foram os membros inferiores, com frequente evolução para embolia pulmonar. A estratificação etiológica revelou perfis clínicos distintos, reforçando a importância de abordagens individualizadas na prevenção e tratamento do TEV. Limitações como ausência de exames complementares e perda de seguimento foram observadas, mas os dados contribuem para o entendimento epidemiológico local e o aprimoramento das condutas clínicas.

Referências

Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica.

Albricker, A. C. L., et al. (2022). Diretriz conjunta sobre tromboembolismo venoso – 2022. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 118(4), 797–857.

Alikhan, R., et al. (2004). Fatal pulmonary embolism in hospitalised patients: A necropsy review. Journal of Clinical Pathology, 57, 1254–1257.

Bauer, K. A. (2001). The thrombophilias: Well-defined risk factors with uncertain therapeutic implications. Annals of Internal Medicine, 135(5), 367–373.

Brynhildsen, J. (2014). Combined hormonal contraceptives: Prescribing patterns, compliance, and benefits versus risks. Therapeutic Advances in Drug Safety, 5(5), 201–213.

Caprini, J. A. (2010). Risk assessment as a guide to thrombosis prophylaxis. Current Opinion in Pulmonary Medicine, 16(5), 448–452.

Cohen, A. T., et al. (2008). Venous thromboembolism risk and prophylaxis in the acute hospital care setting (ENDORSE study): A multinational cross-sectional study. The Lancet, 371(9610), 387–394.

Connors, J. M. (2017). Thrombophilia testing and venous thrombosis. New England Journal of Medicine, 377(12), 1177–1187.

Heit, J. A. (2015). Epidemiologia do tromboembolismo venoso. Nature Reviews Cardiology, 12(8), 464–474.

Heit, J. A., et al. (2005). Trends in the incidence of venous thromboembolism during pregnancy or postpartum: A 30-year population-based study. Annals of Internal Medicine, 143(10), 697–706.

Lijfering, W. M., Rosendaal, F. R., & Cannegieter, S. C. (2010). [Title missing]. Irish Journal of Haematology, 149(6), 824–833.

Naess, I. A., et al. (2007). Incidence and mortality of venous thrombosis: A population-based study. Journal of Thrombosis and Haemostasis, 5(4), 692–699.

Nicholson, M., et al. (2020). Prevention of venous thromboembolism in 2020 and beyond. Journal of Clinical Medicine, 9(8), 2467.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.

Raskob, G. E., et al. (2010). Surveillance for deep vein thrombosis and pulmonary embolism: Recommendations from a national workshop. American Journal of Preventive Medicine, 38(4 Suppl), S502–S509.

Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. São Paulo: Ed. Érica.

Streiff, M. B., et al. (2012). Lessons from the Johns Hopkins multi-disciplinary venous thromboembolism (VTE) prevention collaborative. BMJ, 344.

Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2ed). Editora da UFRGS.

Toker, S., Hak, D. J., & Morgan, S. J. (2011). Deep vein thrombosis prophylaxis in trauma patients. Thrombosis, 2011, 1–6.

Tritschler, T., et al. (2018). Venous thromboembolism: Advances in diagnosis and treatment. JAMA, 320(15), 1583–1594.

Turpie, A. G., Chin, B. S., & Lip, G. Y. (2002). Venous thromboembolism: Pathophysiology, clinical features, and prevention. BMJ, 325(7369), 887–890.

Villani, M., et al. (2017). The prevention and treatment of venous thromboembolism in pregnancy. Expert Review of Cardiovascular Therapy, 15(5), 397–402.

Walton, B. L., Byrnes, J. R., & Wolberg, A. S. (2015). Fibrinogen, red blood cells, and factor XIII in venous thrombosis. Journal of Thrombosis and Haemostasis, 13(Suppl 1), S208–S215.

Wendelboe, A., & Weitz, J. I. (2024). Global Health Burden of Venous Thromboembolism. Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular biology, 44(5), 1007–1011.

White, R. H. (2003). The epidemiology of venous thromboembolism. Circulation, 107(23 Suppl 1), I4–I8.

Downloads

Publicado

2025-06-21

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Etiologias dos Casos de Tromboembolismo Venoso nos Pacientes do Ambulatório de Hematologia da Clínica de Especialidades Médicas (CEM) da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 6, p. e8314649015, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i6.49015. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49015. Acesso em: 5 dez. 2025.