Prevalência de sífilis gestacional na última década no estado do Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49130Palavras-chave:
Doenças transmissíveis, Sífilis gestacional, Prevenção.Resumo
Durante a gestação, as mulheres podem contrair infecções sexualmente transmissíveis, o que representa um relevante problema de saúde pública, afetando diretamente a saúde materna e fetal. Uma das principais infecções a serem rastreadas durante a gestação é a sífilis, pois pode ser transmitida para a criança, resultando em consequências graves, incluindo morte fetal, prematuridade e baixo peso ao nascer. Esta pesquisa, portanto, tem como objetivo realizar um estudo retrospectivo, utilizando coleta de dados de pacientes gestantes portadoras de sífilis, durante a última década, no estado do Paraná. Os dados foram obtidos na investigação epidemiológica e documental de fonte direta, coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Entre 2013 e 2023, o Paraná registrou 24.535 casos de sífilis gestacional, com aumento significativo ao longo dos anos. A maioria ocorreu entre mulheres de 20 a 39 anos, com baixa escolaridade e predominância da raça branca. Os dados reforçam a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, com foco na equidade e no cuidado materno-infantil.
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