Panorama epidemiológico do tratamento cirúrgico de hidrocele no Nordeste do Brasil: Análise de uma década
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49133Palavras-chave:
Hidrocele Testicular, Cirurgia, Sistema Único de Saúde, Epidemiologia, Brasil, Saúde Pediátrica.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar o panorama epidemiológico das internações hospitalares para tratamento cirúrgico de hidrocele no Nordeste brasileiro entre 2015 e 2024. Trata-se de uma investigação quantitativa, descritiva e transversal, baseada em dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Foram identificadas 29.690 internações, com custo total superior a R$ 9 milhões e 44.456 dias de permanência hospitalar. A Região Nordeste foi a segunda com maior número de procedimentos no país, atrás apenas do Sudeste. Observou-se queda no número de cirurgias em 2020, com posterior retomada até 2024, possivelmente relacionada à pandemia de COVID-19. Apesar da baixa taxa de mortalidade, destaca-se a subnotificação dos óbitos como limitação importante. Os resultados fornecem subsídios relevantes para o planejamento de políticas públicas e para o fortalecimento da assistência cirúrgica regional no SUS.
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