Assistência de enfermagem às mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i9.49497Palavras-chave:
Lúpus Eritematoso Sistêmico, Qualidade de Vida, Assistência de Enfermagem, Doenças Autoimunes.Resumo
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que afeta predominantemente mulheres em idade reprodutiva, causando impactos físicos, emocionais e sociais significativos. Este estudo tem como objetivo analisar o papel da enfermagem no cuidado integral às mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Este estudo, de caráter quantitativo, descritivo e de campo, objetivou analisar a assistência de enfermagem prestada a mulheres com LES, identificando desafios e potencialidades no cuidado. Participaram 12 mulheres diagnosticadas com a doença, que responderam a um questionário estruturado abordando perfil sociodemográfico, sintomas, tratamento, saúde mental e suporte social. Os resultados indicaram que a maioria das participantes apresentava idade entre 18 e 30 anos, convivia com a doença de 1 a 5 anos e manifestava sintomas persistentes como fadiga, dores articulares e alterações de humor. Destacaram-se lacunas no acesso a apoio psicológico e informações adequadas, além de experiências de preconceito. A atuação da enfermagem mostrou-se essencial no monitoramento clínico, educação em saúde e suporte emocional, sendo necessária uma abordagem integral e humanizada. Conclui-se que o cuidado de enfermagem a mulheres com LES deve contemplar estratégias personalizadas que considerem aspectos clínicos, emocionais e sociais, visando promover qualidade de vida e autonomia.
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