Avaliação da contaminação microbiológica em resinas compostas em uma clínica escola de Odontologia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i9.49561Palavras-chave:
Resina Composta, Biossegurança, Microbiologia, Indicadores de Contaminação, Contaminação Biológica, Contaminação de Equipamentos.Resumo
As resinas compostas são manuseadas com as luvas de procedimento, as quais tem contato direto com materiais esterilizados ou não. Além disso, as resinas compostas (RCs) não são esterilizadas e, na prática, as espátulas de inserção são introduzidas diversas vezes na bisnaga e levadas em boca para a realização da restauração. Os microrganismos presentes na parte externa das bisnagas de RCs e no incremento, adicionado a manipulação incorreta, podem gerar uma contaminação cruzada. O objetivo deste trabalho foi verificar a contaminação dos microrganismos encontrados nos incrementos das resinas compostas, após procedimentos restauradores em uma clínica-escola de Odontologia. Trata-se de uma pesquisa experimental e observacional, referente aos microrganismos presentes nas RCs que estão em uso em uma clínica-escola de odontologia, bem como, uma análise do grupo controle positivo (parte interna do sugador que é acoplado na cadeira odontológica) e controle negativo (tubo contendo somente o meio de cultura Brain Heart Infusion (BHI) e 1 tubo contendo incremento de resina lacrada). Foi realizada a coleta e identificação das amostras, extraindo cerca de 2 mm para análise dos incrementos e fricção com swabs no superfície das bisnagas. Analisando o referido contexto, foi importante verificar a presença de microrganismos no incremento das resinas compostas que são utilizadas em uma clínica-escola, para que assim seja realizada medidas preventivas específicas contra a contaminação cruzada e protocolos de biossegurança, intensificando a proteção de todos os envolvidos.
Referências
Andrade, I. C. G. B. et al. (2017). Avaliação da contaminação microbiológica em resinas compostas utilizadas nas clínicas odontológicas da Universidade Regional de Blumenau. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF. 22(3). http://dx.doi.org/10.5335/rfo.v22i3.7624.
Batista, M. E.et al. (2013). Avaliação da contaminação microbiológica de tubos de resina composta, seringas de ácido e pincéis de pelo de marta utilizados em diferentes restaurações na clínica odontológica. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo. 25(2), 115-25. https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v25i2.325.
Bonadiman, E. A., Westpfal, C. G. H. & Kaiser, T. D. L. (2022).. Avaliação da contaminação de resina composta na prática odontológica. Revista Saúde. com. 18(3). Doi: 10.22481/rsc.v18i3.11017.
Dias de Castro, C. E., Costa Silva, J. B. & Malvezzi Taques, C. R. (2022). Análise de contaminação cruzada em bisnagas de resina composta utilizadas pelos acadêmicos na clínica odontológica do ITPAC Porto Nacional. Revista Científica do Tocantins. 2(1), 1–8. https://itpacporto.emnuvens.com.br/revista/article/view/50.
Diniz, M. S. L. (2021). A importância dos protocolos de biossegurança na mitigação de riscos biológicos em odontologia. Monografia. Ministério da Defesa. Exército Brasileiro. Escola de Saúde do Exército https://www.passeidireto.com/arquivo/150958927/diniz-marina-severi-leme-a-importancia-dos-protocolos-de-biosseguranca-na-mitiga
Ferracane J. L. (2011). Resin composite—State of the art, Dental Materials. 27(Issue 1), 29-38. https://doi.org/10.1016/j.dental.2010.10.020.
Gil, A. C. (2023). Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas
Irala, L. et al. (2017). Avaliação da contaminação de resinas compostas utilizadas na clínica diária: um estudo in vitro. Stomatos, v. 23, p. 1-44. http://revodonto.bvsalud.org/pdf/sto/v23s1/a01v23s1.pdf.
Knackfuss, P. L., Barbosa, T. C. & Mota, E. G. (2024). Biossegurança na odontologia: uma revisão da literatura. Revista da Graduação. 3(1).
Lopes, A. L. et al. (2019). Biossegurança em Odontologia: conduta dos estudantes antes e após uma ação educativa. Revista da ABENO. 19(2), 43-53. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v19i2.811. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1023064.
Miranda, A. L. R. et al. (). Estudo sobre contaminação de resinas compostas utilizadas na clínica da graduação em tempos. JNT-Facit Business and Technology Journal. 30(1), 208-49.
De Pandemia. (2021). Facit Business and Technology Journal. 1(30). Business and Technology Journal. http://revistas.faculdadefacit.edu.br/index.php/JNT.
Mendes, H. J. et al. (2021). Contaminação microbiológica de resinas compostas utilizadas em uma clínica-escola de Odontologia. Revista da ABENO. 21(1), 1018. Doi: 10.30979/revabeno.v21i1.1018.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Ramos, L. F. S., Sobrinho, A. R. S., Soares, M. L., Duarte Filho, E. S. D., Ferreira, S. J. & Carvalho, M. V. (2020). Conhecimento e uso da biossegurança por profissionais de saúde bucal do SUS do Sertão Pernambucano. Arquivos em Odontologia. 56. Doi: 10.7308/aodontol/2020.56.e15. https://periodicos.ufmg.br/index.php/arquivosemodontologia/article/view/19831.
Rêgo, D. B. et al. (2021). Effect of handling, time of use and photoactivation on the contamination of dental composite. Acta Scientiarum. Ciências da Saúde. 43. Doi: 10.4025/actascihealthsci.v44i1.57616.
Thomazini, E. M. (2004). Biossegurança-controle de infecção cruzada na prática odontológica: manual de condutas. Piracicaba: FOP/UNICAMP.
Volgenant, C. M. C. & De Soet, J. J. (2018). Cross-transmission in the dental office: does this make you ill?. Current oral health reports, v. 5, p. 221-228. https://doi.org/10.1007/s40496-018-0201-3.
Werle, S. B., Santos, R. C. V. & Dotto, P. P. (2012). Contaminação das resinas compostas em clínicas de instituição de ensino. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. 12(4), 473-6. Doi:10.4034/PBOCI.2012.124.04.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Sâmya Santana Cruz, Karen Cristine Lima Lobo, Leila Rodrigues de Amorim, Mirian Santos Silva, Sarah Brito de Freitas, Samylle Martins Sampaio Bertani, Gabriel Magalhães Cairo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
