Treinamento de força e a melhora na saúde de pessoas idosas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49713Palavras-chave:
Atividade física, Envelhecimento, Exercício resistido, Força muscular, Idosos, Qualidade de vida, Treinamento de força.Resumo
O objetivo geral do presente estudo é analisar, por meio de uma revisão bibliografia da literatura, a importância do treinamento de força como uma ferramenta eficaz para atenuar os efeitos negativos do envelhecimento, promovendo a saúde, a autonomia e a qualidade de vida na população idosa. A prática regular de atividade física é essencial em todas as fases da vida e assume papel ainda mais relevante no envelhecimento, promovendo benefícios físicos, psicológicos, sociais e fisiológicos. Entre os idosos, os exercícios de força destacam-se por manter ou aumentar a massa muscular, prevenindo fraqueza e limitações funcionais que elevam o risco de quedas. Além disso, os exercícios de equilíbrio contribuem para a redução de fraturas e maior autonomia. Pesquisas apontam que, apesar de as adaptações musculares ocorrerem em menor escala nos mais velhos, elas são semelhantes às de jovens quando o treinamento é bem estruturado, sendo o volume de treino um fator decisivo para a hipertrofia. Por outro lado, estudos mostram que os ganhos de força em idosos também estão fortemente relacionados a adaptações neurais, principalmente nas fases iniciais do treinamento. No Brasil, onde a população com 65 anos ou mais cresceu mais de 57% entre 2010 e 2022, o sedentarismo representa um desafio crescente. Nesse cenário, o profissional de Educação Física assume papel fundamental no desenvolvimento de estratégias para combater a inatividade e promover qualidade de vida e longevidade saudável.
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