Bioestimulação de colágeno e anti-inflamatórios: Efeitos sinérgicos ou antagônicos?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49837Palavras-chave:
Ácido Poli-L-Láctico, Anti-inflamatório, Colágeno, Hidroxiapatita de cálcio, Pele.Resumo
Objetivo: Analisar criticamente publicações científicas sobre o uso de anti-inflamatórios concomitantemente aos bioestimuladores de colágeno e seus efeitos sobre a neocolagênese, buscando esclarecer se há interferência no processo de neocolagênese e quais são as melhores práticas clínicas para potencializar os resultados terapêuticos com segurança. Metodologia: Foi realizada uma revisão nas bases PubMed, SciELO, Medline e LILACS, utilizando as palavras-chave “colágeno”, “anti-inflamatório”, “hidroxiapatita de cálcio”, “ácido poli-L-láctico” e “pele”. Foram incluídos artigos científicos em português, inglês e espanhol que abordassem a relação entre anti-inflamatórios e bioestimuladores de colágeno. Resultados e Discussão: Os estudos revisados indicam que os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem interferir negativamente na fase inflamatória inicial, essencial para a ação dos bioestimuladores. Essa interferência pode inibir a migração celular, a angiogênese e a remodelação tecidual, reduzindo a formação de colágeno novo. Por outro lado, sintomas como dor, edema e desconforto pós-procedimento justificam, em alguns casos, o uso clínico desses fármacos, o que reforça a necessidade de uma avaliação criteriosa e individualizada. Conclusão: A literatura evidencia que o uso rotineiro e indiscriminado de anti-inflamatórios após a aplicação de bioestimuladores de colágeno deve ser evitado, pois pode comprometer a resposta inflamatória necessária à neocolagênese. A compreensão dos mecanismos de interação entre essas substâncias é fundamental para maximizar os resultados clínicos e estabelecer protocolos seguros e eficazes.
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