Qualidade de vida e condições de saúde na comunidade Quilombola do Pastinho, Município de Tanhaçu, Estado da Bahia (BA), Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.49844Palavras-chave:
Qualidade de vida, Comunidades quilombolas, Saúde da população negra.Resumo
O Brasil, marcado pela miscigenação e pelo legado da escravidão, apresenta profundas desigualdades sociais que ainda afetam comunidades negras e quilombolas, refletindo-se em acesso limitado a serviços de saúde e elevada prevalência de doenças. Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade de vida dos moradores da comunidade quilombola do Pastinho, situada em Tanhaçu-BA e reconhecida em 2013 pela Fundação Cultural Palmares. A pesquisa, de caráter descritivo e quantitativo, foi realizada entre janeiro e março de 2025, por meio de questionários estruturados abordando variáveis sociodemográficas, condições de moradia, saúde, alimentação e trabalho, aplicados a 69 das 110 famílias da comunidade. Os dados foram organizados em planilhas e analisados no software JASP, utilizando estatística descritiva e o teste do qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados evidenciaram predominância feminina entre os respondentes (95,65%) e idade média de 45,49 anos. Observou-se fragilidade educacional, com 50,72% com ensino fundamental incompleto e 18,84% analfabetos. A maioria trabalha em ocupações informais, especialmente na agricultura, e a comunidade enfrenta ausência de saneamento básico, água potável e coleta de lixo. Em termos de saúde, 57,97% relataram pelo menos uma doença crônica, como hipertensão ou diabetes, e cerca de 20% convivem com múltiplas comorbidades; não houve relatos frequentes de doenças monogênicas, como anemia falciforme. Conclui-se que a comunidade do Pastinho apresenta vulnerabilidades sociais e sanitárias significativas, evidenciando a necessidade de políticas públicas específicas que promovam equidade em saúde.
Referências
Almeida, S. L. de. (2019). Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Pólen. https://www.ufpe.br.
Amorim, M. M., Tomazi, L., Silva, R. A. A., Gestinari, R. S. & Figueiredo, T. B. (2013). Avaliação das condições habitacionais e de saúde da comunidade quilombola Boqueirão, Bahia, Brasil. Bioscience Journal, Uberlândia. 29(4), 1049–57.
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/BioscienceJournal/article/view/1238.
Amorim, M. M. et al. (2013). Avaliação das condições habitacionais e de saúde da comunidade quilombola Boqueirão, Bahia, Brasil. Bioscience Journal. 29(4), 1049–57. https://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17084.
Barroso, S. M., Melo, A. P. S. & Guimarães, M. D. C. (2014). Depression in former slave communities in Brazil: screening and associated factors. Revista Panamericana de Saúde Pública, Washington. 35(4), 256–63. https://iris.paho.org/handle/10665.2/9875.
Batista, L. E., Monteiro, R. B. & Medeiros, R. A. (2013). Iniquidades raciais e saúde: o ciclo da política de saúde da população negra. Saúde em Debate. 37(99), 681–90 https://www.scielo.br/j/sdeb/a/dSrtGvFGghDZtDL7NkDjhyp/?lang=pt.
Bezerra, V. M. et al. (2013). Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: hipertensão arterial e fatores associados. Cadernos de Saúde Pública. 29(9), 1889–902. https://www.scielosp.org.
Bedoya, G. et al. (2006). Admixture dynamics in Hispanics: A shift in the nuclear genetic ancestry of a South American population isolate. PNAS. 103(9), 7234–9. https://doi.org/10.1073%2Fpnas.0508716103.
Brasil. (2001). Manual de doenças mais importantes, por razões étnicas, na população brasileira afro-descendente [recurso eletrônico]. Brasília, DF: Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd06_09.pdf.
Brasil. (2012). Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. Programa Brasil Quilombola: diagnóstico de ações realizadas [Internet]. Brasília (DF): Secretaria de Promoção da Igualdade Racial. https://www.mdh.gov.br/biblioteca/igualdade-racial/diagnostico-de-acoes-realizadas-programa-brasil-A7ode-2012-1.pdf.
Brasil. (2024). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Brancos estudam, em média, 10,8 anos; negros, 9,2 anos.https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-03/brancos-estudam-em-media-108-anos-negros-92-anos.
Brasil. (2010). Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política do SUS. Brasília (DF): Ministério da Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-sem-racismo/publicacoes/politica-nacional-de-saude-integral-da-populacao-negra-1-edicao-2010.
Brasil. (2024). Painel Saúde da População Negra será lançado nesta segunda-feira (16).
Cabral-Miranda, G. et al. (2010). Enteroparasitos e condições socioeconômicas e sanitárias em uma comunidade quilombola do semiárido baiano. Revista de Patologia Tropical. 39, 48–55. https://periodicos.ufjf.br/index.php/revistadepatologiatropical/article/view/9656.
Cardoso, L. G. V., Melo, A. P. S. & César, C. C. (2015). Prevalência do consumo moderado e excessivo de álcool e fatores associados entre residentes de comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 20(3), 809–20. https://www.scielosp.org/article/csc/2015.v20n3/809-820/.
Costa, A. S. V. et al. (2022). Survey of the living conditions and health status of older persons living in Quilombola communities in Bequimão, Brazil: the IQUIBEQ Project. Ciência & Saúde Coletiva. 27(1), 219–30. https://www.scielosp.org/article/csc/2022.v27n1/219-230/.
Cruz, I. C. F. (2006). Saúde e iniquidades raciais no Brasil: o caso da população negra. Online Brazilian Journal of Nursing. 5(2). https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-23665.
De Queirós Mattoso, K. M. (1990). Ser escravo no Brasil. (3 ed). Editora Brasiliense.
Filgueira, D. M. et al. (2024). Conhecimento popular e tradição: uso de plantas medicinais em um quilombo no Nordeste do Brasil. Contexto & Saúde. 24(48), e14319. https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/14319.
Fiorucci, A. M. F. (2025). Pesquisa avalia acesso a água e saneamento básico em comunidade quilombola de MG. Fiocruz Minas. https://minas.fiocruz.br/pesquisa-avalia-acesso-a-agua-e-saneamento-basico-em-comunidade-quilombola-de-mg.
Fernandes, J. S. (2020). Avaliação da condição de saúde e qualidade de vida em quilombolas. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UEPB_f797a63a8aeae2de55feb970781e4315.
Ferreira, J. N. (2015). Condições de saúde de população negra remanescente de quilombo em Alcântara, MA. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Tese USP.
Freitas, D. A., Caballero, A. D., Marques, A. S., Hernandes, C. J. V. & Antunes, S. L. N. O. (2011). Saúde e comunidades quilombolas: uma revisão da literatura. Rev. CEFAC. 15(5), 937–43. https://doi.org/10.1590/S1516-18462011005000033.
Freitas, I. A. et al. (2018). Perfil sociodemográfico e epidemiológico de uma comunidade quilombola na Amazônia Brasileira. Revista Cuidarte, Bucaramanga (Colômbia). 9(1), 2051–62. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-963437.
Fundação Cultural Palmares. (2024). Comunidades certificadas. https://www.gov.br/palmares/pt-br/midias/arquivos-menu-departamentos/dpa/comunidades-certificadas/crqs-certificadas-03-06-2024.pdf.
Graham, R. (2002). Nos tumbeiros mais uma vez? O comércio interprovincial de escravos no Brasil. Afro-Ásia. 27, 121–60. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=77002704.
Guimarães, C. M. (1988). Os quilombos do século do ouro (Minas Gerais - século XVIII). Estudos Econômicos. 18, 7–43. https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157513/152849.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2025a) Censo 2022: 94,6% dos quilombolas em áreas rurais convivem com precariedades no saneamento básico. Agência de Notícias IBGE. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/43313-censo-2022-94-6-dos-quilombolas-em-areas-rurais-convivem-com-precariedades-no-saneamento-basico.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2025b). Censo Demográfico 2022: Quilombolas – principais características das pessoas e dos domicílios, por situação urbana ou rural do domicílio. Saneamento Hoje, 13 maio 2025. https://saneamentohoje.com.br/censo-2022-946-dos-quilombolas-em-areas-rurais-convivem-com-precariedades-no-saneamento-basico.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2025). Os quilombolas no Censo 2022. IBGE Educa, 2025. https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/nosso-povo/22325-os-quilombolas-no-censo-2022.
Loureiro, M. M., Silva, E. M., Souza, R. M. et al. (2005). Epidemiologia de internações por doença falciforme no Brasil. Revista de Saúde Pública. 39(3), 451-6. https://www.scielo.br/j/rsp/a/wVxbBMcsMy8LZYhRRGtcZ8c/?format=html&lang=pt.
Melo, M. F. T.; Silva, H. P. (2015). Doenças crônicas e os determinantes sociais da saúde em comunidades quilombolas do Pará, Amazônia, Brasil. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). 7(16), 168–89. https://abpnrevista.org.br/site/article/view/103.
Mielke, G. I. et al. (2020). Determinantes sociodemográficos associados ao nível de atividade física de quilombolas baianos, inquérito de 2016. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília. 29(3), e2018511. https://www.scielosp.org/article/ress/2020.v29n3/e2018511/.
Minayo, M. C. S., Hartz, Z. M. A. & Buss, P. M. (2000). Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva. 5(1), 7-18. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20545.
Oliveira, D. S. P. et al. (2024). O itinerário de cuidados das mulheres em situação de urgência e emergência em comunidade quilombola no norte de Minas Gerais. Cadernos de Saúde Pública. 29(3), e01762023. https://doi.org/10.1590/1413-81232024293.01762023.
Oliveira, L. R. de. (2015). Uso popular de plantas medicinais por mulheres da comunidade quilombola de Furadinho em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Revista Verde, Pombal PB. 10(3), 25–31. https://doi.org/10.18378/rvads.v10i3.3408.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Prata, R. F. et al. (2021). Uma revisão de estudos etnobotânicos sobre a utilização de plantas medicinais em comunidades quilombolas no estado do Pará. Anais do Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. https://resumos.sbpmed.org.br/index.php/spmb/article/view/166.
Queiroz, F. S. P. et al. (2023).Transtornos mentais comuns em quilombolas rurais do Norte de Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 28(6), 1831 41. https://www.scielosp.org/article/csp/2023.v28n6/1831 1841/.
Ribeiro, J. S. P. (2012). A formação do povo brasileiro e suas consequências no âmbito antropológico. UNIESP. 4–14. https://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20180403114148.pdf.
Reis, J. J. & Gomes, F. S. (1996). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. Editora Companhia das Letras. https://archive.org/details/liberdadeporumfi0000unse.
Santos, O. A. (2025). Estratégias de sobrevivência e territorialização quilombola da Comunidade Santo Antônio. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo. https://www.usp.br/biblioteca.
Santos, R. C. & Silva, M. S. (2014).Condições de vida e itinerários terapêuticos de quilombolas de Goiás. Saúde e Sociedade. 23(3), 1049–63.
https://www.scielo.br/j/sausoc/a/Xp7pyKzP7wQdWZzjRwtfJMF/?lang=pt.
Schmitt, A., ManzoliTuratti, M. C. & Carvalho, M. C. P. (2002). Atualização do conceito de quilombo: identidade e territórios nas definições teóricas. Ambiente e Sociedade. 5(10), 1-6. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2002000100008.
Shitsuka, C., Shitsuka, R., & Corrêa, M. S. N. P. (2014). Rugosidade superficial das resinas compostas: estética e longevidade clínica. Revista da Faculdade de Odontologia – UPF, 19(2), 258-261. https://doi.org/10.5335/rfo.v19i2.3619.
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística (6ª ed.). GEN / Guanabara Koogan. ISBN: 9788595157996.
https://www.grupogen.com.br/introducao-a-bioestatistica-9788595157996.
Silva, C. B. R., Ferreira, C. G. S. & Rodrigues, F. L. (2016). Saúde quilombola no Maranhão. Revista Ambivalências, Sergipe. 4(7), 106–33. https://doi.org/10.21665/2318-3888.v4n7p106-133.
Silva, D. J. de S. (2019). A territorialização como resistência: o caso da Comunidade Quilombola de Invernada Paiol de Telha – Fundão/ES. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Espírito Santo. https://www.ufes.br
Silva, E. K. P. et al. (2025). Condições de vida, qualidade da alimentação e fatores associados em mulheres e crianças de comunidades quilombolas em Goiás, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 30(2). https://www.scielosp.org/article/csc/2025.v30n2/e07502023/.
Silva, E. S. da. (2021). Todo mundo tem problema”: deficiência, diversidade e cuidado na comunidade quilombola de João Surá. Dissertação (Mestrado em Antropologia e Arqueologia), Universidade Federal do Paraná (UFPR).
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/71724/1/R%20-%20D%20-%20EBER%20SANTOS%20DA%20SILVA.pdf
Silva, G. S. & Silva, V. J. (2.014). Quilombos brasileiros: Alguns aspectos da trajetória do negro no Brasil. Revista Mosaico, v. 7, p. 191–200. https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/4120.
Silva, J. A. N. (2007). Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade quilombola do estado da Paraíba. Saúde e Sociedade. 16(2), 111–24. https://www.scielo.br/j/sausoc/a/dYjQ4BJjMYx7h8QZ6hzpcnm/?lang=pt.
Silva, J. A. et al. (2019). Qualidade de vida e síndrome metabólica em comunidades quilombolas brasileiras: estudo transversal. Journal of Human Growth and Development. 29(3), 295-303. https://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/152182
Soares, L. F., Soares, M. A., Silva, D. M. et al. (2017). Prevalência de hemoglobinas variantes em comunidades quilombolas no estado do Piauí, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 22(11), 3773-80. https://www.scielo.br/j/csc/a/FWHPqdxLHc9VmHmVkrs9HVG/?format=html&lang=pt
Souza, M. A. (2025). Análise situacional das condições de vida e saúde das comunidades quilombolas na perspectiva do inventário WHOQOL-BREF Lagarto-SE. Trabalho de Conclusão de Curso (Enfermagem) – Universidade Federal de Sergipe, Lagarto.,https://ri.ufs.br/handle/riufs/21013
Viana, E. M. et al. (2014). Inquérito de saúde em comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil (Projeto COMQUISTA): aspectos metodológicos e análise descritiva. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. 19(6), 1835–46. https://www.scielo.br/j/csc/a/mNCFXysmdgNpKpnDZGWBL5f.
Viana Filho, L. O. (1988). O negro na Bahia. Editora Nova Fronteira.
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística (6ª ed.). Editora Elsevier.
Whoqol Group. (1995). The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): Position paper from the World Health Organization. Social Science & Medicine. 41(10), 1403-9. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8560308.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maria Luiza Silva Pires, Sandra Mara Bispo Sousa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
