Métodos para detecção e manejo da sepse em uma Unidade de Terapia Intensiva: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i10.49851Palavras-chave:
Protocolos Clínicos, Saúde, Sepse, Unidades de Terapia Intensiva.Resumo
Sepse caracteriza-se por uma disfunção orgânica clínica, em decorrência a uma resposta desregulada causada por microrganismos patogênicos, quando tardiamente diagnosticada, eleva a incidência de óbitos por choque séptico, sendo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o ambiente de maior probabilidade para seu desenvolvimento. Mundialmente, essa infecção perfaz milhões de pessoas anualmente, sendo estes, com maior expressividade e letalidade em países em desenvolvimento. Segundo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), no Brasil, em 2024, ocorreram, 81.765 óbitos, com uma taxa média de mortalidade de 44,40%. Objetivo: Analisar na literatura científica as estratégias de detecção e manejo da Sepse realizadas pela equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa segundo as diretrizes delineadas pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. A série temporal foi de 2019 a 2024 com identificação de 1.761 publicações. Após aplicabilidade dos critérios de elegibilidade, consolidaram-se 14 artigos e 1 diretriz nacional e 4 diretrizes internacionais para análise.
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