Science Clubs as a possibility for scientific literacy in school contexts
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50132Keywords:
Inquiry-based learning, Scientific literacy, Non-formal education.Abstract
This article aims to present a study on science clubs as a possibility for scientific literacy in school contexts. The implementation of Science Clubs in schools was one of the alternatives employed by the United States of America (USA) to promote the scientific education of students uninterested in the science content taught in the classroom. Brazil has adopted this resource since 1960 and, as a rule, in a punctual and isolated manner. The normative documents that govern Brazilian education indicate that science teaching should promote Scientific Literacy (SL). Therefore, we sought to identify which intervening parameters, adopted by Science Clubs, favor critical thinking. To this end, we conducted a systematic search of dissertations and theses, available on the CAPES Portal, published between 2001 and 2024, that address the topic at hand. According to the inclusion and exclusion criteria, we found eight dissertations and two theses, which constitute the corpus of analysis for this research. Through Discursive Textual Analysis (DTA), we interpreted the meanings and senses of the relationships between critical thinking and Science Clubs. The results show that these spaces contribute to critical thinking through their capacity to reframe traditional pedagogical practices, through the technological and social inclusion of students, and through the democratization of access to scientific culture. Furthermore, they stimulate interaction and the construction of critical and reflective attitudes among participants. However, some obstacles must be overcome, including ongoing teacher training and permanent public policies that subsidize these spaces.
References
Alves, R. R. (2020). Clube de ciências: contribuições para a alfabetização científica. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências (PPEC). Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.
Araújo, L. C. M., & Della Justina, L. A. (2022). O ensino investigativo como abordagem metodológica para alfabetização científica: enfoque na Base Nacional Comum Curricular. ACTIO: Docência em Ciências, 7(2), 1–21.
Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC.
Chassot, A. (2003). Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, 21, 89–100.
Cogo, T. C. (2021). Clube de Ciências: uma possibilidade para a alfabetização científica e atitudes científicas nos anos iniciais do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências e Educação Matemática. Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel.
Duarte, B. M., Santos, G. A. dos, & Zanatta, S. C. (2025). Clubes de Ciências na Escola do Campo: investigação, identidade cultural, inclusão e transformação social. Dialogia, 52.
Faria, S. L. B. de. (2019). Clube de ciências: uma análise do processo de implementação em uma escola de ensino médio. Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências. Universidade de Brasília, Brasília.
Freire, P. (2017). Pedagogia do oprimido (64ª ed.). Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra.
Freitas, T. C. de O. (2022). Implementação de um Clube de Ciências na rede pública de São José dos Campos: etapas, atores e a alfabetização científica. Dissertação de Mestrado em Projetos Educacionais de Ciências. Universidade de São Paulo, São Paulo.
Kleiman, A. B. (2014). Letramento na contemporaneidade. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, 9(2), 72–91.
Lorenzetti, L., & Delizoicov, D. (2001). Alfabetização científica no contexto das séries iniciais. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 3(1), 45–61.
Mesquita, A. S., & Grando, R. C. (2023). Promoção da alfabetização científica e tecnológica nos anos iniciais a partir do estudo de controvérsias sociocientíficas. Anais do XIV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Caldas Novas: Realize Editora.
Moraes, R., & Galiazzi, M. do C. (2005). Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí.
Moraes, R., & Galiazzi, M. do C. (2006). Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação, 12(1), 117–128.
Oliveira, M. A. C. de. (2001). Clube de Ciências e Cultura: uma alternativa para a alfabetização em ciências e saúde. Tese de Doutorado em Educação e Saúde. Universidade de São Paulo, São Paulo.
Paixão, C. C. da. (2016). Experiências docentes no Clube de Ciências da UFPA: contribuições à renovação no ensino de Ciências. Tese de Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas. Universidade Federal do Pará, Belém.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pina, E. A. de. (2020). Clube de Ciências de Cametá: histórias (re)escritas para a educação científica e formação docente. Dissertação de Mestrado Profissional em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas. Universidade Federal do Pará, Belém.
Praia, J., Gil-Pérez, D., & Vilches, A. (2007). O papel da natureza da ciência na educação para a cidadania. Ciência & Educação, 13(2), 141–156.
Ramos, R. A., & Guimarães, C. R. P. (2022). O ensino por investigação e a argumentação na promoção da alfabetização científica no ensino de ciências. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista – ENCITEC, 12(3), 5–20.
Sasseron, L. H. (2015). Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Revista Ensaio, 17(Esp.), 49–67.
Sasseron, L. H., & Carvalho, A. M. P. de. (2011). Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, 16(1), 59–77.
Silva, M. B., & Sasseron, L. H. (2021). Alfabetização científica e domínios do conhecimento científico: proposições para uma perspectiva formativa comprometida com a transformação social. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 23, e34674.
Silva, R. da. (2022). Clube de ciências como ferramenta pedagógica para o ensino de ciências na educação básica: mediação por tecnologias. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.
Souza, W. A. et al. (2024). Clube de biologia para a promoção da alfabetização científica com abordagem investigativa: um guia de implementação. Dissertação de Mestrado em Ensino de Biologia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Teodoro, S. D. E. de O. (2018). A utilização do Clube de Ciências Forenses na promoção da alfabetização científica: estudo de caso. Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Federal de São Paulo, Diadema.
Terzian, S. G. (2013). Science Education and Citizenship: Fairs, Clubs, and Talent Searches for American Youth, 1918–1958. New York: Palgrave Macmillan.
Tomio, D., & Hermann, A. P. (2019). Mapeamento dos Clubes de Ciências da América Latina e construção do site da rede internacional de Clubes de Ciências. Revista Ensaio, 21, e10483.
Xavier, M. F., & Rodrigues, P. A. A. (2021). Alfabetização científica e inclusão educacional: ensino de ciências para alunos com transtorno do espectro autista. Cadernos do Aplicação, 34(2), 211–220.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Shalimar Calegari Zanatta, Sidinéia Ernegas Rodrigues, Lorena Gabrielle Pereira Sampaio, Adeliana de Jesus Paulo, Salete da Silva, Bruna Marques Duarte, Michelle Mendes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
