Contribuições da estética e cosmética na reabilitação corporal no puerpério: Caso clínico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50151Palavras-chave:
Disfunção, Pele, Procedimentos.Resumo
As alterações fisiológicas e estéticas do período gestacional e puerperal evidenciam modificações cutâneas, como estrias e flacidez tissular, que afetam a autoestima feminina. Durante a gravidez, o estiramento da pele e as variações hormonais rompem fibras de colágeno e elastina, ocasionando lesões atróficas e perda de elasticidade. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos corporais pós-gestacionais e discutir a relevância das abordagens estéticas e cosméticas na recuperação da firmeza e aparência cutânea. Trata-se de um estudo de caso clínico qualitativo, descritivo e observacional, que avaliou uma mulher de 28 anos, parda, residente em Manaus-AM, no período pós-parto, com queixa de estrias abdominais e flacidez tissular. A coleta de dados ocorreu por anamnese, exame físico e registro fotográfico, respeitando os princípios éticos. Constataram-se estrias brancas, lineares e atróficas na região glútea e abdominal, associadas à discreta flacidez cutânea e ausência de inflamação. A paciente mantinha hábitos saudáveis, hidratação adequada e atividade física regular, porém relatava desconforto estético e insatisfação corporal. A análise clínica indicou estrias alba em fase madura e flacidez leve, decorrentes de distensão tecidual e reestruturação dérmica incompleta. Os resultados destacam a importância do profissional de estética e cosmética na orientação preventiva e terapêutica dessas disfunções, mesmo na ausência de intervenção direta. Conclui-se que tais alterações são comuns no puerpério e requerem acompanhamento e incentivo ao autocuidado, visando restaurar o bem-estar físico e emocional da mulher.
Referências
Camargos Oliveira, P. E., & de Abreu Ferreira, L. (2024). Abordagens terapêuticas no tratamento estético de estrias: Uma revisão da literatura. Scientia Generalis, 5(2), 242-251.
Cardoso, A. S., Braga, C., de Andrade Menezes, J. C., Ocon, C. A., Lazzareschi, L., da Cunha, M. F., ... & Filoni, E. (2024). Estrias causas e tratamentos utilizados na atualidade–revisão de escopo. Lumen Et Virtus, 15(38), 1265-1275.
Costa, N. G., & Góis, M. T. (2023). Tratamentos estéticos e cosméticas para fibroedema Geloide. Revista Mato-grossense de Saúde, 1(1), 88-104.
Duarte, I. C., Souza, M. B. B., & de Faria Saleme, A. P. (2021). Drenagem linfática no tratamento de fibro edema gelóide. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 3(1).
Figueroa, J. M., & Andrade, M. M. (2023). Eficácia dos tratamentos estéticos contra a flacidez abdominal pós gestação. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 9(10), 6594-6611.
Gomes, A. S., Schettini, D. O. S., Santos, J. R., & Caetité, A. R. M. (2022). Autoestima no puerpério: atuação do esteticista. Research, Society and Development, 11(8), e5011830647-e5011830647.
Grieder, J. P. D. A., Coelho, H. B. P., Costa, A. C. A., & Neto, J. C. M. (2024). Dermatologia Na Gravidez. Cap. 12, Ginecologia e Obstetricia, edição XI, editora Pasteur.
Guyton & Hall. Textbook of Medical Physiology. 14ª edição. Hall, J. E.; Hall, M. E. Elsevier, 2020
Matos, G. H. F., & De Moura, M. E. Z. (2025). Dermatologia Na Gravidez. Cap. 14, Ginecologia e Obstetricia, edição XVI, editora Pasteur.
Nobre, K., Moraes, L., Nepomuceno, P., Brito, A., Sobral, L., & Santos, M. (2021). Análise das principais disfunções estéticas corporais decorrentes da gravidez. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 25(2), 373-382.
Oliveira, W., & Mendonça, E. G. (2024). Gestação e estética: o autocuidado nem sempre disponível a gestantes (BIOMEDICINA). Repositório Institucional, 2(2).
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Portilho, P. B., Santos, M., & Paiva, J. (2021). Fibro edema gelóide: fisiopatologia, caracterização e tratamento. Faculdade Pitágoras de Uberlândia
Silva, B., Gorny, M., & de Medeiros, I. D. (2025). Fibroedema Geloide: tratamentos estéticos e a importância da nutrição: Gynoid Lipodystrophy: aesthetic treatments and the importance of nutrition. RCMOS-Revista Científica Multidisciplinar O Saber, 1(1).
Silva Brito, J. P., & Colaço, E. M. (2020). O principio da hereditariedade de estrias: influência genética e fatores associados. Research, Society and Development, 9(10), e199108140-e199108140.
Silva, M. G., & Garcia, B. V. M. (2023). Tratamentos estéticos usados para flacidez tissular: uma revisão. Revista Mato-grossense de Saúde, 1(1), 135-142.
Silva, E. S., Penha, F. R. G., da Silva Paranhos, I. C., Bernardes, M. H. F., de Figueiredo, S. S., Almeida, L., & de Almeida Ferreira, L. (2020). Terapia combinada para tratamento das estrias pós puerpério: benefícios da radiofrequência, vacuoterapia e fatores de crescimento. Brazilian Journal of Natural Sciences, 3(2), 365-365.
Souza, B. S., Lemos, A. G. M., & Santos, J. A. B. (2022). O Microagulhamento no Tratamento de Estrias em Mulheres no Puerpério/The Use of Ultrasound in Lipodystrophy: A Bibliographic Study. ID on line. Revista de psicologia, 16(60), 974-986.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área de saúde. Editora da UFRGS.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Leidy Guiomar Souza Cruz, Thaize Alfaia Guimarães, Yana Almeida dos Santos, Pabloena da Silva Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
