Fragmentación humana en salud a la luz de la saga Divergente: Un debate sobre las especializaciones en educación médica con metodologías activas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.47911

Palabras clave:

Medicina Familiar y Comunitaria, Educación Médica, Literatura, Entrenamiento de simulación, Educación de Pregrado en Medicina, Enseñanza, Enseñanza en Salud.

Resumen

Conocida por su éxito de taquilla y popularidad entre el público adolescente por debatir desde una perspectiva filosófica y futurista el avance de las tecnologías asociadas al control gubernamental de una ciudad subdividida en un sistema de facciones, la saga Divergente de Verónica Roth aborda temas actuales que ayudan como puente para diálogo entre jóvenes y profesores sobre discusiones desde diferentes esferas del conocimiento, incluidos los problemas complejos existentes en la evolución de la enseñanza médica hasta los desafíos de la práctica médica fragmentada y mecánica. Este artículo tiene como objetivo presentar un relato de experiencia sobre el uso de una metodología de enseñanza activa, el Role-playing, asociada al escenario de fantasía de la saga Divergente para problematizar la hiperespecialización médica en analogía con el desarrollo del sistema de facciones. Se asocia a una revisión narrativa de la literatura, con debates estratégicos sobre las etapas de discusión de la literatura juvenil inserta en la resolución de un caso clínico complejo en el contexto ambulatorio de especialidad, discutiendo temas como la creación y el impulso desenfrenado de ligas académicas subespecializadas que contribuyan a la mantenimiento del modelo biomédico hegemónico que fortalece la visión hospitalaria y fragmentada de la persona humana, dificultando el razonamiento clínico desde una perspectiva biopsicosocial y que apunta a una atención integrada y centrada en las personas. De esta manera, hace una analogía crítica de la visión divergente en la saga como una amenaza al sistema porque no encaja sólo en un grupo específico, en analogía con el proceso de invisibilización e inferiorización de la medicina familiar como especialidad médica integral.

Biografía del autor/a

  • Cely Carolyne Pontes Morcerf, Universidade de São Paulo

    Médica de Família e Comunidade pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC FMRP USP). Mestra em Ciências pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP USP), em linha de pesquisa de Gestão da Clínica na Multimorbidade (Gerenciamento do Cuidado Centrado na Pessoa). Doutoranda em Saúde Pública do Departamento de Medicina Social (DMS) da FMRP USP, com linha de pesquisa na área de Gestão Estratégica em Saúde Comunitária - eixos Sustentabilidade, Populações Marginalizadas e Gestão de Projetos em Educação. Membro da European Society for Quality and Safety in Family Practice (EQuiP). Membro Direto da World Organization of Family Doctors (WONCA), na qual é membro dos GTs "Policy Advocacy" e "Migrant and Planetary Health".  Membro da European Rural and Isolated Practitioners Association (EURIPA). Membro da European General Practice Research Network. Fellowship de Gestão em Medicina de Família e Comunidade do HC FMRP USP. Aluna do MBA Gestão Estratégica da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEARP-USP). Tutora auxiliar da disciplina do curso de graduação de Informática Biomédica da FMRP USP, no módulo de Gestão de Serviços de Saúde na Atenção Primária e em aulas sobre o Método Clínico Centrado na Pessoa na Disciplina de Atenção à Saúde na Comunidade do curso de graduação em medicina da FMRP USP.

  • João Mazzoncini de Azevedo Marques, Universidade de São Paulo

    Docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - Departamento de Medicina Social

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Publicado

2025-01-07

Número

Sección

Ensenanza y Ciencias de la Educación

Cómo citar

Fragmentación humana en salud a la luz de la saga Divergente: Un debate sobre las especializaciones en educación médica con metodologías activas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 1, p. e2714147911, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i1.47911. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/47911. Acesso em: 5 dec. 2025.