Epidemiological profile of sexual violence in Brazil from 2010 to 2023

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.49339

Keywords:

Intersectoral collaboration, Epidemiology, Violence against women.

Abstract

Introduction: Sexual violence is defined as any act in which a person uses their position of power to force another person to participate in a sexual interaction. Objective: To identify the profile of victims of sexual violence that occurred between 2010 and 2023 in Brazil. Methodology: This is an epidemiological, observational, and descriptive study with quantitative characteristics. Data were collected in August 2024 and analyzed from 2010 to 2023 through consultation of the Notifiable Injuries Information System (SINAN). Information variables were used to profile these victims, adopting the following inclusion factors: year of notification, place of occurrence, aggressor, repeated violence, case evolution, sex, age, education, and race. The collected raw materials and their respective mathematical analyses were processed using Microsoft Excel, version 2024. Results: A total of 513,716 cases of sexual violence were identified in Brazil between 2010 and 2023, with an objective increase in the number of cases, highlighting a steep increase in 2023. The age group of 10 to 14 years old is the one that leads the number of cases, the majority of which are female, attending elementary school, and of mixed race. The most common place of occurrence is the residence, and most cases of sexual violence in the country occur within the family or between close people. Conclusion: The data highlight the need for intersectoral actions to prevent and combat sexual violence in Brazil.

References

Brasil. Ministério da Saúde – MS. (2023). Novo boletim epidemiológico aponta casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/maio/novo-boletim-epidemiologico-aponta-casos-de-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-no-brasil.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. (2014). Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Diário Oficial da União, seção 1.

Brasil. Ministério da Saúde – MS (2006). Portaria nº 1.356 De 23 de junho de 2006. Diário Oficial da União, seção 1.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. (2024). Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN.

https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/doencas-e-agravos-de-notificacao-de-2007-em-diante-sinan/.

Casini, I. S., Andrade, B. D. S., Fonseca, G. G., Passos, T. S., Torres, R. C., Bernardo, L. P, Carvalho, A. R., & Lemos, W. P. B. (2021). Violência sexual: análise epidemiológica entre os anos de 2010 a 2018. Brazilian Journal of Health Review, 4(5), 22136-22151. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n5-312.

Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF. (2021). Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Relatório Nacional (BR), 1-56. https://www.unicef.org/brazil/media/16421/file/panorama-violencia-letal-sexual-contra-criancas-adolescentes-no-brasil.pdf.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2019). Conheça o Brasil – População Cor ou Raça.

https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html.

Marques, E. S., Moraes, C. L., Hasselmann, M. H., Deslandes, F. S., & Reinchenheim, M. E. (2020). A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Cadernos de Saúde Pública, 36(4), 1-6. https://doi.org/10.1590/0102-311X00074420.

Merchan-Hamann, E., & Tauil, P. L. (2021). Proposta de classificação dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos descritivos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 30(1), 1-13. https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100026.

Miranda, M. H. H., Fernandes, F. E. C. V., Melo, R. A., & Meireles, R. C. (2020). Violência sexual contra crianças e adolescentes: uma análise da prevalência e fatores associados. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 54, 1-8. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019013303633.

Moreira, K. F. A., Oliveira, D. M., Oliveira, C. A. B., Alencar, L. N., Orfão, N. H., Farias, E. S. (2017). Perfil das crianças e adolescentes vítimas de violência. Revista de Enfermagem UFPE, 11(11), 4410-4417. https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaenfermagem/article/view/15016/pdf.

Okabayashi, N. Y. T., Tassara, I. G., Casaca, M. C. G., Falcão, A. A., & Bellini, M. Z. (2020). Violência contra a mulher e feminicídio no Brasil-impacto do isolamento social pela COVID-19. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 4511-4531. https://doi.org/10.34119/bjhrv3n3-049.

Organização das Nações Unidas – ONU. (2021). OMS: uma em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência. https://brasil.un.org/pt-br/115652-oms-uma-em-cada-3-mulheres-em-todo-o-mundo-sofre-viol%C3%AAncia.

Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS. (s.d). Violência contra as mulheres. https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.

Ribeiro, C. L., Maia, I. C. V. L., Souza, J. F., Santos, V. F., Santos, J. S., & Vieira, L. J. E. S. (2021). Atuação do enfermeiro na preservação de vestígios na violência sexual contra a mulher: revisão integrativa. Escola Anna Nery, 25(5), 1-9. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0133.

Rodrigues, J. B. S., Filha, L. R. L., Costa, Y. S., Santos, J. S., Silva, M. R., Brandão, M. A., Santos, L. V. S., Souza, V. C., Verde, J. S. C., & Lopes, G. S. (2021). Atuação do enfermeiro frente a mulher vítima de violência sexual. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(2), 1-15. https://doi.org/10.25248/reas.e5801.2021.

Santos, M. J., Mascarenhas, M. D. M., Malta, D. C., Lima, C. M., & Silva, M. M. A. (2019). Prevalência de violência sexual e fatores associados entre estudantes do ensino fundamental - Brasil, 2015. Ciência & Saúde Coletiva, 24(2), 535-544. https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.13112017.

Shitsuka, R. et al., (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2.ed.). Editora Érica.

Souza, L. & Cortez, M. B. (2014). A delegacia da mulher perante as normas e leis para o enfrentamento da violência contra a mulher: um estudo de caso. Revista de Administração Pública, 48(3), 621-639. https://doi.org/10.1590/0034-76121141.

Stock, T. O., Gonsales, M. L., Guimarães, S. S., & Costa, A. B. (2024). Violência contra as mulheres na pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 34, 1-26. https://doi.org/10.1590/S0103-7331202434037pt.

Viana, V. A. O., Madeiro, A. P., Mascarenhas, M. D. M., & Rodrigues, M. T. P. (2022). Tendência temporal da violência sexual contra mulheres adolescentes no Brasil, 2011-2018. Ciência & Saúde Coletiva, 27(6), 2363-2371. https://doi.org/10.1590/1413-81232022276.14992021.

Published

2025-08-09

Issue

Section

Health Sciences

How to Cite

Epidemiological profile of sexual violence in Brazil from 2010 to 2023. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 8, p. e2414849339, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i8.49339. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49339. Acesso em: 6 dec. 2025.