La tonelería y la calidad de la cachaça brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i9.49511

Palabras clave:

Cachaça, Toneleria, Almacenamiento , Roble, Maderas brasileñas.

Resumen

Producida a partir de la destilación del jugo fermentado de caña de azúcar, la cachaça es una bebida típica brasileña cuyos orígenes se remontan al siglo XVI. Desde la década de 1980, los avances científicos y tecnológicos, además de las contribuciones financieras, han mejorado significativamente la calidad de su producción. El almacenamiento en barriles y toneles de madera es crucial para la evolución química y sensorial de la bebida, así como para su valor en los mercados nacionales e internacionales. La correcta identificación de la madera es esencial para la selección adecuada de los procedimientos de preparación. Este artículo compara las condiciones de las tonelerías internacionales, abastecidas predominantemente por bosques cultivados de Quercus, con las de las tonelerías brasileñas, que, además de depender de bosques naturales, enfrentan desafíos comerciales que limitan no solo el acceso a la madera producida legalmente, sino también las garantías respecto a su origen geográfico, especies botánicas y homogeneidad del lote. Este artículo busca promover acciones de apoyo a las tonelerías brasileñas y su integración más efectiva en el sector de la producción de cachaça.

Referencias

Bortoletto, A. M; Silvello, G. C & Alcarde, A. R (2021). Perfil aromático de compostos ativos de aroma em destilados de cana-de-açúcar envelhecidos em barris de madeiras tropicais. Braz. J. Food Technol. (24). DOI:10.1590/1981-6723.07119.

Brasil de Fato (2024). Extração ilegal de madeira no estado do Pará subiu 22% em um ano.

https://www.brasildefato.com.br/2024/08/16/illegal-logging-in-the-state-of-para-rose-by-22-in-a-year.

Caldeira, I. (2004). O aroma de aguardentes vínicas envelhecidas em madeira. Importância da tecnologia de tanoaria. Tese Dout. DOI: 10.13140/RG.2.1.1858.4722

Canas, S, Leandro, M. C, Spranger, M. I & Belchior, A. P (2000). Influence of botanical species and geographical origin on the content of low molecular weight phenolic compounds of woods used in Portuguese cooperage. Holzforschung, 54(3), 255-261. DOI 10.1515/hf.2000.043.

Carpena, M, Pereira, A. G, Prieto, M. A & Gandara, J. S (2020). Wine aging technology: fundamental role of wood barrels. Foods,9(9), 1160. doi: 10.3390/foods9091160.

Carvalho, P. E. R. (2008). Espécies arbóreas brasileiras. 3 vols. Brasília, DF: Embrapa Inf. Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas.

Castro, K. D, Silvello, M. L & Alcarde, A. R (2021). Lignin-derived phenolic compounds in cachaça aged in barrels from tropical wood species. J. Inst. Brewing, 127 (4), 371–380. DOI: 10.1002/jib.640

Chanivet, M. G, Gavilán, F. O, González, M. G. B, Muñoz, M. J. V, Moreno, M. V. G. & Sánchez, D. A. G (2024) Influence of oak species, toasting degree, and aging time on the differentiation of brandies (…). J. Agric. Food Chem., 72(4):1959-1968. DOI: 10.1021/acs.jafc.3c00501.

Charlois (2021). Wood essence used in cooperage. https://charlois.com/en/wood-essences-used-in-cooperage

Chatonnet, P (1999). Discrimination and control of toasting intensity and quality of oak wood barrels. Am. J. Enol. Vitic., 50(4), 479-494.

Demers, P. A (1998). Extrativos em madeira e seus efeitos na saúde. In: INT. LABOUR ORGANIZATION. Encyclopaedia of Occupational Health and Safety. (4. ed.). Genebra:

https://www.iloencyclopaedia.org/pt/contents-2/part-xvii-65263/transport-industry-and-warehousing/ storage/itemlist/user/2645-demerspaula

Distiller Magazine (2016). How Species and Terroir of Oak Affect Flavor. https://distilling.com/distillermagazine/how-species-and-terroir-of-oak-affect-flavor

Dram Scotland (2025). New cooperage set to launch in Callander after £1.3m investment.

https://dramscotland.co.uk/2025/05/16/new-cooperage-set-to-launch-in-callander-after-1-3m-investment/.

Engarrafador Moderno (2022). Utilização de madeira brasileira para envelhecimento de bebidas.

https://engarrafadormoderno.com.br/edicao-online/ utilizacao-de-madeira-brasileira-para-envelhecimento-de-bebidas

Expocachaça (2020). Concurso nacional de degustação às cegas de cachaças e outras bebidas. Resultados de análises de amostras concorrentes (em arquivo no LABM Laboratório Amazile Biagioni Maia).

Florestas.pt (s.d.). Quercus: a grande diversidade de carvalhos em Portugal.

https://florestas.pt/conhecer/quercus-a-grande-diversidade-de-carvalhos-em-portugal/

Galina, D. (2017). Os tanoeiros. Revista Piauí, SP, 135. https://piaui.folha.uol.com.br/materia/os-tanoeiros

Gil, A. M, Sanza, M. A, Gómez, R. S & Nevares, I (2018). Different Woods in Cooperage for Oenology: A Review. Beverages, 4(4), 94. DOI: 10.3390/beverages4040094.

Guessan, J. L. L, Niamké, B. F, Yao, N. J & Amusant, N. (2023). Wood extractives: main families, functional properties, fields of application and interst of wood waste. Forest Prod. J., 73(3), 194-208. DOI: 10.13073/FPJ-D-23-00015

Hausen, B. M (1981). Systematic review of irritant, toxic and sensitising wood species of commercial value. In: Woods Injurious to Human Health. Berlin/Munich/Boston: Walter de Gruyter GmbH.

Heritage Crafts Association (2025). Coopering (spirits). Heritage Crafts. https://www.heritagecrafts.org.uk/craft/coopering-spirits/

IBAMA (2015). Inst. Normativa no 10 de 08/05/2015. Define procedimentos de organização física de produtos florestais madeireiros em áreas de exploração florestal e em depósitos e pátios de estocagem de empreendimentos industriais ou comerciais

IBAMA (2023). Painéis analíticos da gestão madeireira.

https://www.gov.br/ibama/pt-br/servicos/arquivos/relatorios/flora /20230728_Relatorio dos_Paineis_Analiticos_da_Gestao_Madeireira_2023_2.pdf

IDESAM (2024). Extração ilegal de madeira aumentou 19% na Amazônia. https://idesam.org/noticia/extracao-ilegal-de-madeira-aumentou-19-na-amazonia/

IMAZON (2022). Extração ilegal de madeira cresce e chega a 42% no Pará.

https://imazon.org.br/imprensa/extracao-ilegal-de-madeira-cresce-e-chega-a-42-do-total-no-para/

IMAZON (2023a). Acertando o alvo: consumo de madeira no mercado interno brasileiro e promoção da certificação florestal. Belém, PA. https://imazon.org.br/acertando-o-alvo-consumo-de-madeira-no-mercado-interno-brasileiro-e-promocao-da-certificacao-florestal/

IMAZON (2023b). Quase 80% da exploração de madeira no Amazonas é ilegal.

https://imazon.org.br/imprensa/quase-80-da-exploracao-de-madeira-no-amazonas-e-ilegal/

IMAZON (2024). Mapeamento anual de cobertura e uso da terra no Brasil. São Paulo, MapBiomas.

https://imazon.org.br/publicacoes/mapbiomas-colecao-9-mapeamento-anual-de-cobertura-e-uso-da-terra-no-brasil-de-1985-a-2023/

James, A. T & Martin, A. J. P (1952). Gas-liquid partition chromatography: the separation and micro-estimation of volatile fatty acids from formic acid to dodecanoic acid. Biochem. J., 50 (5): 679-690.

Jankowsky, I. P (2002). Defeitos na secagem de madeiras. Piracicaba, IPEF.

https://www.ipef.br/publicacoes/acervohistorico/informacoestecnicas/ defeitos_na_secagem_de_madeiras.aspx

Kirkland, J. J (2000). A brief history of modern liquid chromatography. Journal of Chromat. Sci., 38(9), 441-449.

Lacerda, S. (2000). A Tanoaria: A Arte a Técnica. A Indústria Portuense em perspectiva histórica. https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/5299.pdf

LABM (2020). Dados em arquivo das fichas de avaliação de 500 cachaças que participaram do Concurso nacional de degustação às cegas de cachaças realizado pela EXPOCACHAÇA, sob coordenação técnica do LABM

LABM (2025). Levantamento das tanoarias brasileiras. Arquivos do LABM (dados não publicados).

Li, C, Yang, X. R, Chen, S. Y, Huang, Y, Yang, Y & Qiu, J (2024). Comparative anatomical analysis of bark structure in 10 Quercus species. Plants, 13(13), 1871. DOI: 10.3390/ plants13131871.

Lorenzi, H (2021). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. (3 ed.) São Paulo: Inst. Plantarum

Magahy, M. L. R, Lapuente, L. M, Ayestarán, B & Guadalupe, Z (2025). Exploring the influence of toasting levels, grain sizes, and their combination on the volatile profile of tempranillo red wines aged in Quercus petraea Barrels. Molecules, 30(6), 1293. DOI:10.3390/molecules30061293

Mai, C, Schmitt, U & Niemz, P (2022). A brief overview on the development of wood research. Holzforschung, 76(2), 102-119. DOI:10.1515/hf-2021-0155

Maia, A. B (2021). Papel da madeira no envelhecimento da cachaça. RECIMA21, 2(8). DOI: 10.47820/recima21.v2i8.682

Maia, A. B., Carneiro, F. M.B ., Tonidandel, L. O., Conceição, E. C., Machado, B. D. & Marinho, L.S . (2022) Parâmetros para certificação da madeira empregada no armazenamento da cachaça. Res. Soc. Dev., 11(15). DOI: 10.33448/rsd-v11i15.35793

Maia, A. B (2025). Cachaça de Alambique: Raízes, Identidade e Valores. São Paulo, Viseu. ISBN: 9786528015672

Mapa da Cachaça (2025). Madeiras para envelhecimento da cachaça. https://mapadacachaca.com.br/artigos/madeiras-para-envelhecimento-da-cachaça/

Martins, V. A (1988). Secagem de madeira serrada. Brasília, IBDF/LPF. lpf.florestal.gov.br.

Master of Malt (2025). Trossachs Cooperage: rekindling the fire of coopering. Master of Malt, 2025.

https://www.masterofmalt.com/blog/post/trossachs-cooperage-rekindling-the-fire-of-coopering.aspx/.

Mundo Cachaça (2025). Tudo o que você precisa saber sobre os tipos de madeiras para o envelhecimento da cachaça.

https://mundocachaca.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-os-tipos-de-madeiras-para-o-envelhecimento-da-cachaca/

Péna, D. (2005). La tonnellerie et le vin: histoire d’un mariage. Bordeaux, Ed. Féret.

Pereira, A. S et al. (2018). Metodologia de pesquisa científica (free e-book). Santa Maria. Editora da UFSM.

PRODES (2024). Monitoramento do desmatamento da floresta amazônica brasileira por satélite.

http://www.obt.inpe.br/OBT/assuntos/ programas/amazonia/prodes

Quirce, S, Hinojosa, M, Marañón, F, Ferrer, A, Caldas , E. F & Sastre, J (2000). Identification of obeche wood (Triplochiton scleroxylon) allergens associated with occupational asthma. J. Allergy Clin. Immunol., 106(2), 400 - 401.

Rand, M. (2014). Cooperage: the art of oak ageing. https://www.decanter.com/features/cooperage-the-art-of-oak-ageing-245755/

Richter, H. G & Dallwitz, M. J (2000). Commercial timbers: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval.

https://www.delta-intkey.com/wood/en/ www/papmy-ba.htm

Rodrigues, L. M. A, Cardoso, M. G, Santiago, W. D, Soares, L. I, Passamani, F. R. F, Santiago, J. A, Lira, N, Nelson, D. L & Batista, L. R. (2017). Phenolic extracts of cachaça aged in different woods and quantifying antioxidant activity and antifungal properties. J. Food Sci. Technol., 54(5), 1228–1236. DOI: 10.1007/s13197-017-2540-9

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), 5-6.

Saueresing, D (2023). Manual de dendrologia: o estudo das árvores. São Paulo, Plantas do Brasil. (3 ed.). ISBN: 978-65-992399-1-5

Silva, A. A, Nascimento, E. S. P, Cardoso, D. R. & Franco, D. W (2009). Coumarins and phenolic fingerprints of oak and Brazilian woods extracted by sugarcane spirit. J. Sep. Sci., 32(20), 3681-3691. DOI: 10.1002/jssc.200900306

Souza, T. F. C, Miranda, B. M, Briceno, J. C, Estaca, J. G & Silva, F. A (2023). A ciência do envelhecimento: compreendendo os compostos fenólicos e aromatizantes e sua influência em bebidas alcoólicas envelhecidas com madeiras alternativas. Alimentos, 14(15), 2739. DOI: 10.3390/foods14152739

SWA (2024a). Scotch Whisky Association. Facts & Figures. https://www.scotch-whisky.org.uk/industry-insights/facts-figures/

SWA (2024b). Scotch Whisky Association. Scotch Whisky Economic Impact Report 2024.

https://www.scotch-whisky.org.uk/industry-insights/facts-figures/scotch-whisky-economic-impact-report-2024/

Tanoaria (2025). Wikipedia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tanoaria.

UFLA (2018a). Univ. Federal de Lavras (UFLA). Pesquisa da UFLA analisa o uso de madeiras nativas brasileiras no envelhecimento da cachaça. https://www. ufla.br/dcom/2018/01/30/pesquisa-da-ufla-analisa-o-uso-de-madeiras-nativas-brasileiras-no-envelhecimento-da-cachaca/

UFLA (2018b). Uso de madeiras nativas brasileiras no envelhecimento de bebidas. Boa Vista, RR.

https://www.ufla.br/dcom/2018/01/30/pesquisa-da-ufla-analisa-o-uso-de-madeiras-nativas-brasileiras-no-envelhecimento-da-cachaca/.

Unwin, T. (1991). Wine and the Vine: An Historical Geography of Viticulture and the Wine Trade. Routledge. DOI: 10.4324/9780203013267

UOL (2021). Como os barris de madeira criaram a forma como bebemos, do vinho à cachaça.

https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2021/ 06/04/como-os-barris-de-madeira-criaram-a-forma-como-bebemos-do-vinho-a-cachaca.htm .

Verly, O. (2023). Identificação de espécies pelas características de tronco. Mata Nativa, 20 jul. 2021.

https://matanativa.com.br/identificacao-de-especies-pelas-caracteristicas-de-tronco/

Wikipedia (2025a). Forest of Tronçais. https://en.wikipedia.org/wiki/Forest_of_Tron%C3%A7ais

Wikipedia (2025b). Appalachian Forests. https://en.wikipedia.org/wiki/Category:Appalachian_forests

Wine Locals (s.d.). conheça o mundo das barricas na tanoaria Mesacaza.

https://www.wine-locals.com/lugares/conheca-o-mundo-das-barricas-na-tanoaria-mesacaza

World Cooperage (s.d.). Toasting Chemistry: Developing the Barrel Flavor Profile. https://www.worldcooperage.com/toasting-chemistry

Zenid, G. J & Ceccantini, G. C. T. (2007). Identificação macroscópica de madeiras. São Paulo, IPT.

https://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Apostila-Identifica%EF%BF%BD%EF% BF%BDo%20de%20madeiras.pdf

Zhang, B, Cai, J, Duan, C. Q, Reeves, M. J & He, F (2015). A review of polyphenolics in oak woods. Int. J Mol. Sci., 16(4), 6978–7014.

Publicado

2025-09-12

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas

Cómo citar

La tonelería y la calidad de la cachaça brasileña. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 9, p. e3514949511, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i9.49511. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49511. Acesso em: 5 dec. 2025.