Uso de medicamentos de la clase de péptido similar al glucagón tipo 1 (GLP-1), como Ozempic y Mounjaro, en la causa de pancreatitis aguda
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50085Palabras clave:
Pancreatitis aguda, Semaglutida, Tirzepatida.Resumen
El uso de agonistas del receptor de GLP-1, como la semaglutida (Ozempic) y la tirzepatida (Mounjaro), ha ganado protagonismo en el tratamiento de la diabetes mellitus tipo 2 y en el manejo de los casos de obesidad debido a su eficacia en el control glucémico y en la reducción de peso. El objetivo general de esta revisión de literatura fue evaluar la posible asociación entre el uso de estos medicamentos y la aparición de pancreatitis aguda. La investigación se realizó en las bases SciELO, Google Scholar y LILACS, considerando únicamente publicaciones en portugués de los últimos cinco años. Se incluyeron estudios observacionales, ensayos clínicos, revisiones sistemáticas e informes de casos que abordaran eventos de pancreatitis en usuarios de estos medicamentos. El análisis mostró que, aunque algunos informes indican un discreto aumento en el riesgo de pancreatitis, la mayoría de las revisiones y estudios de cohorte no confirma una relación causal significativa. Entre los posibles mecanismos, se destaca la estimulación de las células pancreáticas y la proliferación ductal, pero factores de confusión, como antecedentes de pancreatitis, hipertrigliceridemia y consumo de alcohol, dificultan conclusiones definitivas. Ante este escenario, se recomienda precaución en la prescripción a pacientes con alto riesgo, además de un seguimiento riguroso de síntomas como dolor abdominal intenso, náuseas y vómitos. La detección temprana y la suspensión del fármaco en caso de sospecha son esenciales para prevenir complicaciones. Se concluye que, a pesar de ser eficaces en el control glucémico y en la pérdida de peso, Ozempic y Mounjaro requieren un seguimiento clínico continuo y nuevos estudios para aclarar la relación con la pancreatitis aguda.
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