Manejo da crise epiléptica no pronto socorro: Uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.46892

Palavras-chave:

Tratamento emergencial, Convulsões, Protocolo clínico.

Resumo

Introdução: O manejo eficaz de crises epilépticas no ambiente de emergência é vital para garantir a segurança dos pacientes. As crises epilépticas, eventos neurológicos comuns, requerem intervenções rápidas para evitar complicações graves. A literatura enfatiza a importância de protocolos bem definidos e capacitação contínua dos profissionais de saúde. Objetivo: Este artigo oferece uma visão completa sobre as estratégias multifacetadas no manejo de crises epilépticas em situações de emergência, revisando tanto intervenções medicamentosas quanto não medicamentosas, e destacando a importância de uma abordagem combinada e abrangente. Metodologia: Este estudo realizou uma revisão narrativa da literatura sobre o manejo de crises epilépticas no pronto-socorro, utilizando bases de dados como PubMed e Scopus, abrangendo publicações de 2010 a 2023. Foram incluídos estudos que abordassem eficácia, desafios e protocolos no manejo de crises em emergências. Resultados: Os resultados indicam que protocolos iniciais são cruciais para estabilizar pacientes. Benzodiazepínicos, como lorazepam, são eficazes na interrupção das crises. Exames complementares, como tomografia computadorizada e eletroencefalograma, são essenciais para o diagnóstico diferencial. A educação contínua dos profissionais melhora a competência no manejo das crises, e a telemedicina pode fornecer suporte especializado em tempo real. Discussão: A discussão destaca que protocolos bem definidos reduzem a variabilidade nas práticas clínicas e melhoram os desfechos dos pacientes. A escolha do medicamento deve considerar as características do paciente. O diagnóstico diferencial é essencial para garantir tratamento adequado. A educação contínua e a integração de tecnologias, como a telemedicina, são fundamentais para o manejo eficaz. Conclusão: Conclui-se que o manejo adequado de crises epilépticas envolve protocolos padronizados, uso de medicamentos eficazes, exames complementares e educação contínua dos profissionais. A integração de tecnologias pode melhorar a coordenação do atendimento. A pesquisa contínua é essencial para identificar melhores práticas e desenvolver novas estratégias.

Referências

Alldredge, B. K., Gelb, A. M., Isaacs, S. M., Corry, M. D., Allen, F., Ulrich, S., ... & Neuhaus, J. M. (2001). A comparison of lorazepam, diazepam, and placebo for the treatment of out-of-hospital status epilepticus. New England Journal of Medicine, 345(9), 631-637.

Benbadis, S. R. (2009). The differential diagnosis of epilepsy: a critical review. Epilepsy & Behavior, 15(1), 15-21.

Bleck, T. P. (2005). Refractory status epilepticus. Current Opinion in Critical Care, 11(2), 117-120.

Brophy, G. M., Bell, R., Claassen, J., Alldredge, B., Bleck, T. P., Glauser, T., ... & Treiman, D. M. (2012). Guidelines for the evaluation and management of status epilepticus. Neurocritical Care, 17(1), 3-23.

Cavalcante, L. T. C. & Oliveira, A. A. S. (2020). Métodos de revisão bibliográfica nos estudos científicos. Psicol. Rev. 26 (1). https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p82-100

Chen, J. W., & Wasterlain, C. G. (2006). Status epilepticus: pathophysiology and management in adults. The Lancet Neurology, 5(3), 246-256.

Glauser, T., Shinnar, S., Gloss, D., Alldredge, B., Arya, R., Bainbridge, J., ... & Treiman, D. M. (2016). Evidence-based guideline: Treatment of convulsive status epilepticus in children and adults: Report of the Guideline Committee of the American Epilepsy Society. Epilepsy Currents, 16(1), 48-61.

Harden, C., Tomson, T., Gloss, D., Buchhalter, J., Cross, J. H., Donner, E., ... & French, J. (2017). Practice guideline summary: Sudden unexpected death in epilepsy incidence rates and risk factors: Report of the Guideline Development, Dissemination, and Implementation Subcommittee of the American Academy of Neurology and the American Epilepsy Society. Epilepsy Currents, 16(1), 48-61.

Hirsch, L. J., Fong, M. W. K., Leitinger, M., LaRoche, S. M., Beniczky, S., Abend, N. S., ... & Gaspard, N. (2021). American Clinical Neurophysiology Society's Standardized Critical Care EEG Terminology: 2021 Version. J Clin Neurophysiol, 38(1), 1-29.

Holtkamp, M., Othman, J., Buchheim, K., & Meierkord, H. (2005). Predictors and prognosis of refractory status epilepticus treated in a neurological intensive care unit. Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 76(4), 534-539.

Kälviäinen, R., Eriksson, K., & Parviainen, I. (2005). Refractory generalised convulsive status epilepticus: a guide to treatment. CNS Drugs, 19(9), 759-768.

Lowenstein, D. H., Bleck, T., & Macdonald, R. L. (2014). It's time to revise the definition of status epilepticus. Epilepsia, 56(10), 1535-1536.

Mayer, S. A., Claassen, J., Lokin, J. K., Mendelsohn, F., Dennis, L. J., & Fitzsimmons, B. F. (2002). Refractory status epilepticus: frequency, risk factors, and impact on outcome. Archives of Neurology, 59(2), 205-210.

Meierkord, H., Boon, P., Engelsen, B., Göcke, K., Shorvon, S., Tinuper, P., ... & Holtkamp, M. (2010). EFNS guideline on the management of status epilepticus in adults. European Journal of Neurology, 17(3), 348-355.

Neligan, A., & Shorvon, S. D. (2011). The history of status epilepticus and its treatment. Epilepsia, 52(suppl 8), 4-12.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM

Rossetti, A. O., Logroscino, G., Milligan, T. A., Michaelides, C., Ruffieux, C., & Bromfield, E. B. (2010). Status epilepticus severity score (STESS): a tool to orient early treatment strategy. Journal of Neurology, 257(1), 42-47.

Shorvon, S., Trinka, E., Schachter, S., & Perucca, E. (2011). The clinical features and diagnosis of epilepsy. Epilepsy: A Comprehensive Textbook, 2, 27-34.

Silbergleit, R., Durkalski, V., Lowenstein, D., Conwit, R., Pancioli, A., Palesch, Y., & Barsan, W. (2012). Intramuscular versus intravenous therapy for prehospital status epilepticus. New England Journal of Medicine, 366(7), 591-600.

Trinka, E., Cock, H., Hesdorffer, D., Rossetti, A. O., Scheffer, I. E., Shinnar, S., ... & Lowenstein, D. H. (2015). A definition and classification of status epilepticus–Report of the ILAE Task Force on Classification of Status Epilepticus. Epilepsia, 56(10), 1515-1523.

Trinka, E., Höfler, J., Leitinger, M., & Brigo, F. (2015). Pharmacotherapy for status epilepticus. Drugs, 75(13), 1499-1521.

Varelas, P. N., & Mirski, M. A. (2004). Management of seizures in critically ill patients. Curr Neurol Neurosci Rep, 4(6), 489-96.

Downloads

Publicado

2024-10-21

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Manejo da crise epiléptica no pronto socorro: Uma revisão de literatura . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 10, p. e95131046892, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i10.46892. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/46892. Acesso em: 5 dez. 2025.