Ruptura de ligamento cruzado anterior: Manejo, propedêutica e diagnóstico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47065Palavras-chave:
Ligamento cruzado anterior, Lesões do ligamento cruzado anterior, Diagnóstico, Ruptura.Resumo
Introdução: Um dos fatores que contribuem para estabilização do joelho e sua função é o Ligamento Cruzado Anterior (LCA), que atua impedindo o deslocamento anterior, rotação interna da tíbia e hiperextensão e a ruptura de LCA é uma das lesões mais comuns. Objetivo: Compreender os mecanismos, ferramentas diagnósticas e estratégias terapêuticas. Metodologia: O estudo consiste de uma revisão de literatura conduzida em quatro etapas: identificação do tema e seleção da questão norteadora da pesquisa; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos e busca na literatura; avaliação dos estudos incluídos na revisão narrativa e interpretação e apresentação da revisão. Como critérios de inclusão, limitou-se a artigos escritos em inglês e português, publicados de 2018 ao ano de 2024. Discussão: Para o diagnóstico de ruptura de LCA, necessita-se de correlacionar a história clínica e o exame físico e, se necessário, exames complementares de imagem. Conseguinte ao diagnóstico, o tratamento tem por objetivo restaurar a funcionalidade do joelho, prevenir futuras lesões e osteoartrite e otimizar a qualidade de vida do paciente. Dessa forma, tem-se três principais opções para o tratamento: 1) reabilitação como primeira linha seguida de reconstrução do ligamento (RLCA); 2) RLCA e reabilitação pós-operatória e 3) reabilitação pré-operatória, RLCA e reabilitação pós-operatória. Pacientes de todas modalidades apresentam melhoras significativas na função do joelho e qualidade de vida. Considerações finais: a escolha do tratamento deve ser personalizada, visando não apenas a recuperação física, mas também a qualidade de vida e preferências do paciente.
Referências
Anima. (2014). Manual revisão bibliográfica sistemática integrativa: a pesquisa baseada em evidências. Grupo Anima. https://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/manual_revisao_bibliografica-sistematica-integrativa.pdf.
Bae, B. S., Yoo, S., & Lee, S. H. (2023). Ramp lesion in anterior cruciate ligament injury: a review of the anatomy, biomechanics, epidemiology, and diagnosis. Knee Surgery & Related Research, 35(1), 23.
Crossetti, M. G. M. (2012). Revisión integradora de la investigación en enfermería el rigor científico que se le exige. Maria Da Graça Oliveira Crossetti. Rev. Gaúcha Enferm.33(2):8-9.
Dahduli, O. S., AlHossan, A. M., Al Rushud, M. A., Alneghaimshi, M. M., Alotaibi, S. F., AlNour, M. K., Al Otaibi, A. H., AlAseeri, A., & AlBatati, S. (2023). Early surgical reconstruction versus rehabilitation for patients with anterior cruciate ligament rupture: A systematic review and meta-analysis. Cureus, 15(8).
Dambrosi, R., Meena, A., Raj, A., Giorgino, R., Ursino, N., Mangiavini, L., & Karlsson, J. (2023). Good results after treatment of RAMP lesions in association with ACL reconstruction: a systematic review. Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy: Official Journal of the ESSKA, 31(1), 358–371.
Devana, S. K., Solorzano, C., Nwachukwu, B., & Jones, K. J. (2022). Disparities in ACL reconstruction: The influence of gender and race on incidence, treatment, and outcomes. Current Reviews in Musculoskeletal Medicine, 15(1), 1–9
Deviandri, R. (2023). Cost-efectiveness of ACL treatment is dependent on age and activity level: a systematic review. Knee Surgery, Sports Traumatology. Arthroscopy. v, 31, 530–541.
Diermeier, T., Rothrauff, B. B., Engebretsen, L., Lynch, A. D., Svantesson, E., Hamrin Senorski, E., Rauer, T., Meredith, S. J., Ayeni, O. R., Paterno, M. V., Xerogeanes, J. W., Fu, F. H., Karlsson, J., Musahl, V., & Panther Symposium ACL Treatment Consensus Group. (2021). Treatment after anterior cruciate ligament injury: Panther Symposium ACL Treatment Consensus Group. Journal of ISAKOS Joint Disorders & Orthopaedic Sports Medicine, 6(3), 129–137.
Faleide, A. G. H., & Inderhaug, E. (2023). It is time to target psychological readiness (or lack of readiness) in return to sports after Anterior Cruciate Ligament tears. Journal of Experimental Orthopaedics, 10(1), 94.
Filbay, S., & Grindem, H. (2019). Evidence-based recommendations for the management of anterior cruciate ligament (ACL) rupture. Best practice & Research Clinical Rheumatology.
Filho, T. E. P. de B.; Lech, O. [ORG] (2017). Exame físico em ortopedia. (3ª ed.). Sarvier.
Hunt, E. R., Parise, C. N., & Butterfield, T. A. (2020). The effectiveness of nonoperative treatment for anterior cruciate ligament rupture on patient-reported outcomes and muscular strength: A critically appraised topic. Journal of Sport Rehabilitation, 29(7), 1032–1037.
Jia, Z., Greven, J., Hildebrand, F., Kobbe, P., & Eschweiler, J. (2024). Conservative treatment versus surgical reconstruction for ACL rupture: A systemic review. Journal of Orthopaedics, 57, 8–16.
Jonge, R., Máté, M., Kovács, N., Imrei, M., Pap, K., Agócs, G., Váncsa, S., Hegyi, P., & Pánics, G. (2024). Nonoperative treatment as an option for isolated anterior cruciate ligament injury: A systematic review and meta-analysis. Orthopaedic Journal of Sports Medicine, 12(4).
Lai, C. C. H., Ardern, C. L., Feller, J. A., & Webster, K. E. (2018). Eighty-three per cent of elite athletes return to preinjury sport after anterior cruciate ligament reconstruction: a systematic review with meta-analysis of return to sport rates, graft rupture rates and performance outcomes. British Journal of Sports Medicine, 52(2), 128–138.
Mattos, P. C. (2015). Tipos de revisão de literatura. Unesp, 1-9. Recuperado de https://www.fca.unesp.br/Home/Biblioteca/tipos-de-evisao-de-literatura.pdf.
Mowbray, M. A. S., & Ireland, J. (2022). Personal and narrative review of the current management of the injured anterior cruciate ligament of the knee in the UK with reference to surgical treatment versus rehabilitation. BMJ Open Sport & Exercise Medicine, 8(3)
Papaleontious, A. (2024). Conservative vs Surgical Treatment of Anterior Cruciate Ligament Rupture: A Systematic Review. Cureus. v, 16(3).
Petersen, W. (2023). Part 1: ACL reconstruction has a protective efect on secondary meniscus and cartilage lesions. Knee surgery. Sports Traumatology, Arthroscopy. v, 31, 1665–1674.
Petersen, W. (2024). Part 3: Recommendation on surgical treatment. Knee surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy. 1–12.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM. F.2.2)
Rodriguez, K., Soni, M., Joshi, P. K., Patel, S. C., Shreya, D., Zamora, D. I., Patel, G. S., Grossmann, I., & Sange, I. (2021). Anterior cruciate ligament injury: Conservative versus surgical treatment. Cureus, 13(12).
Shom, P., Varma, A. R., & Prasad, R. (2023). The anterior cruciate ligament: Principles of treatment. Cureus, 15(6), e40269.
Snyder, H. (2019). Literature review as a research methodology: An overview and guidelines. Journal of business research, 104, 333-339.
Tanaka, S., Inoue, Y., Masuda, Y., Tian, H., Jung, H., & Tanaka, R. (2022). Diagnostic accuracy of physical examination tests for suspected acute anterior cruciate ligament injury: A systematic review and meta-analysis. International Journal of Sports Physical Therapy, 17(5), 742–752.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Douglas Ribeiro Moreira; Felipe Muniz Gomes; Renato Ventura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
