O conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre as lesões por pressões em Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.48579Palavras-chave:
Cuidados de Enfermagem, Lesão por Pressão, Unidade de Terapia Intensiva, Conhecimento.Resumo
Objetivo: Analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre avaliação, classificação e prevenção das lesões por pressão em uma Unidade de Terapia Intensiva adulto de um hospital filantrópico na região do Vale do Itajaí. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem quantitativa, realizado com profissionais de enfermagem de uma UTI adulto. Para a coleta de dados, utilizou-se o Teste de Conhecimento sobre Lesão por Pressão de Caliri-Pieper (TCLP Caliri-Pieper), instrumento validado para avaliar o conhecimento teórico sobre o tema. Resultados: Os participantes obtiveram índices de acertos de 84,1% e 72,7% nas questões relacionadas à avaliação das lesões por pressão. No que se refere à classificação dessas lesões, os acertos variaram entre 36,4% e 97,7%. Já o conhecimento sobre prevenção apresentou uma discrepância significativa, com variação de 4,5% a 100,0%. Conclusão: Os resultados demonstram que os profissionais avaliados possuem um nível satisfatório de conhecimento sobre a avaliação e classificação das lesões por pressão. No entanto, a ampla variação no conhecimento sobre prevenção indica a necessidade de capacitação contínua para aprimorar a prática assistencial e garantir estratégias mais eficazes na prevenção dessas lesões na UTI adulto.
Referências
Araújo, C. A. F. D., Pereira, S. R. M., Paula, V. G. D., Oliveira, J. A. D., Andrade, K. B. S. D., Oliveira, N. V. D. D., & Araújo, V. E. F. D. (2022). Avaliação do conhecimento dos profissionais de Enfermagem na prevenção da lesão por pressão na terapia intensiva. Escola Anna Nery, 26, e20210200. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0200
Argenti, G., Ishikawa, G., & Fadel, C. B. (2020). Capacidade discriminativa da escala de Braden na predição de Lesão por Pressão em Unidade de Terapia Intensiva. Research, Society and Development, 9(11), e4929119836-e4929119836. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9836
Baracho, V. D. S., Chaves, M. E. D. A., & Lucas, T. C. (2020). Aplicação do método educacional de simulação realística no tratamento das lesões por pressão. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 28, e3357. https://doi.org/10.1590/1518-8345.3946.3357
Becker, D., Tozo, T. C., Batista, S. S., Mattos, A. L., Silva, M. C. B., Rigon, S., & Duarte, P. A. (2017). Pressure ulcers in ICU patients: Incidence and clinical and epidemiological features: A multicenter study in southern Brazil. Intensive and Critical Care Nursing, 42, 55-61. https://doi.org/10.1016/j.iccn.2017.03.009
Bogie, K. M., Zhang, G. Q., Roggenkamp, S. K., Zeng, N., Seton, J., Tao, S., & Sun, J. (2018). Individualized clinical practice guidelines for pressure injury management: development of an integrated multi-modal biomedical information resource. JMIR Research Protocols, 7(9), e10871. https://doi.org/10.2196/10871
Borghardt, A. T., Prado, T. N. D., Bicudo, S. D. S., Castro, D. S. D., & Bringuente, M. E. D. O. (2016). Úlcera por pressão em pacientes críticos: incidência e fatores associados. Revista brasileira de enfermagem, 69, 460-467. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690307
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2017). Nota técnica GVIMS/GGTES - N° 03/2017 de outubro de 2017. Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/notas-tecnicas-vigentes/nota-tecnica-gvims-ggtes-no-03-2017.pdf/view>. Acesso em: 22 fev. 2024.
Brasil. Ministério da saúde (2012). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos; Revoga as (RES. 196/96); (RES. 303/00); (RES. 404/08). Disponível em: <https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>. Acesso em: 26 fev. 2024.
Campoi, A. L. M., Engel, R. H., Stacciarini, T. S. G., Cordeiro, A. L. P. D. C., Melo, A. F., & Rezende, M. P. (2019). Educação permanente para boas práticas na prevenção de lesão por pressão: quase-experimento. Revista Brasileira de Enfermagem, 72, 1646-1652. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0778
COFEN. Conselho Federal de Enfermagem (2024). Enfermagem em Números: dados da enfermagem. 2024. Disponível em: <https://descentralizacao.cofen.gov.br/sistema_SC/grid_resumo_quantitativo_profissional_externo/grid_resumo_quantitativo_profissional_externo.php>. Acesso em: 28 abr. 2024.
Debon, R., Fortes, V. L. F., Rós, A. C. R., & Scaratti, M. (2018). A visão de enfermeiros quanto a aplicação da escala de Braden no paciente idoso. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, 817-823. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i3.817-823
Fonseca, H. V., da Silva, M. E. A., Carvalho, L. D. P. A. O., Pinheiro, V. G. M., dos Santos, F. T., da Luz, T. T. P., & da Silva, L. I. A. (2023). Conhecimento dos enfermeiros sobre a prevenção de lesão por pressão em unidades de terapia intensiva de um hospital do Sudeste do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(4), 12239-12239. https://doi.org/10.25248/reas.e12239.2023
Goodman, L., Khemani, E., Cacao, F., Yoon, J., Burkoski, V., Jarrett, S., & Hall, T. N. (2018). A comparison of hospital-acquired pressure injuries in intensive care and non-intensive care units: a multifaceted quality improvement initiative. BMJ Open Quality, 7(4), e000425. http://dx.doi.org/10.1136/bmjoq-2018-000425
National Pressure Ulcer Advisory Panel (2016). Consenso NPUAP 2016 - Classificação das lesões por pressão adaptado culturalmente para o brasil. Disponível em: <https://sobest.com.br/wp-content/uploads/2020/10/CONSENSO-NPUAP-2016_traducao-SOBEST-SOBENDE.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2024.
Orlandi, T. F., Colnago, L. N., Frazão, L. C. D. A. B., & Neves, M. L. (2023). Prevenção de lesão por pressão: avaliação do conhecimento dos profissionais de saúde de um hospital do Oeste Paulista. SaBios-Revista de Saúde e Biologia, 18(1), 1-14. https://doi.org/10.54372/sb.2023.v18.3094
Paranhos, W. Y., & Santos, V. L. C. G. (1999). Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da escala de Braden, na língua portuguesa. Rev esc enferm USP, 33(1), 191-206. Disponível em: <http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdF/799.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2024.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Brasil.
Petz, F. D. F., Crozeta, K., Meier, M. J., Lenhani, B. E., Kalinke, L. P., & Pott, F. S. (2017). Úlcera por pressão em unidade de terapia intensiva: estudo epidemiológico. Rev Enferm UFPE, 11(1), 287-95. https://doi.org/10.5205/reuol.7995-69931-4-SM.1101sup201706
RabehI, S. A. N., PalfreymanII, S., Souza, C. B. L., BernardesI, R. M., & Larcher, M. H. (2018). Adaptação cultural do instrumento Pieper-Zulkowski Pressure Ulcer Knowledge Test para o Brasil. Rev Bras Enferm [Internet], 71(4), 2092-100. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0029
Santos, D. D. S. B., & Tanno, L. K. (2024). Conhecimento da equipe de enfermagem sobre prevenção da lesão por pressão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e15251-e15251. https://doi.org/10.25248/reas.e15251.2024
Shitsuka, R. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. Saraiva Educação SA.
Yoshimura de Campos, M. M., Souza, M. F. C. D., & Whitaker, I. Y. (2021). Risco para lesão por pressão em pacientes de unidade de terapia intensiva. Revista Cuidarte, 12(2). https://doi.org/10.15649/cuidarte.1196
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Ana Claudia Mistura, Leticia Miyamoto Furtado, Sabrina Boni Padilha, Bruna Santos, Chaulin Martins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
