Dietoterapia no Manejo de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) e da Síndrome do Intestino Irritável (SII): Avaliação da Dieta Pobre em FODMAPs para o Tratamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49077Palavras-chave:
Dietoterapia, Dieta, Carboidrato, Doenças inflamatórias intestinais, FODMAPs, Síndrome do intestino irritável.Resumo
As Doenças Inflamatórias intestinais (DIls), incluindo a doença de Crohn, retocolite ulcerativa e síndromes, como a síndrome do intestino irritável (SII), representam condições crônicas caracterizadas por inflamações recorrentes no trato gastrointestinal (TGI). Sendo o objetivo do estudo analisar a dietoterapia pobre em FODMAPs no manejo de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), avaliando seu impacto na redução dos sintomas, na qualidade de vida dos pacientes e na modulação da resposta inflamatória. Trata-se de uma revisão de literatura, analisando estudos publicados com foco em evidências sobre a aplicação da dieta no tratamento de DIIs e síndromes gastrointestinais. Segundo a literatura, o tratamento com uma dieta com baixo teor de FODMAPs tem impacto relevante na manifestação e no agravamento dos sintomas na maioria dos pacientes. Dentro desse cenário, a dietoterapia, que envolve estratégias que visam ajustar a alimentação com o objetivo de reduzir a inflamação intestinal e aliviar os sintomas, tem se tornado uma abordagem cada vez mais valorizada. Conclui-se que a dieta pobre em FODMAPs apresenta-se como uma estratégia dietoterápica eficaz no manejo das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) e da Síndrome do Intestino Irritável (SII), promovendo melhora significativa nos sintomas gastrointestinais, bem como na qualidade de vida dos pacientes. A literatura científica aponta benefícios relevantes na modulação da resposta inflamatória e na redução de desconfortos associados, como dor abdominal, distensão, flatulência e diarreia. Embora mais estudos clínicos controlados ainda sejam necessários para padronizar a aplicação dessa abordagem nutricional, os dados disponíveis sustentam seu uso como ferramenta complementar valiosa no tratamento dessas condições crônicas.
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