Extração de óleo de grão-de-bico (Cicer arietinum) utilizando CO2 supercrítico (avaliação dos efeitos da temperatura e pressão no rendimento)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49111Palavras-chave:
Extração Supercrítica, CO2, Pressão, Grão de Bico, Cicer Arietinum, Temperatura.Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo, avaliar o rendimento dos extratos do conteúdo lipídico obtidos a partir do grão de bico utilizando CO2 supercrítico gerando uma curva cinética de extração, para avaliar os efeitos das variáveis do processo (pressão e temperatura), e comparar com o rendimento dos extratos utilizando o método convencional (extração com solvente orgânico). O grão de bico (Cicer arietinum) é uma leguminosa rica em material lipídico, sendo um alimento com excelente taxa nutricional de proteínas, rica em outras propriedades como ferro e antioxidantes, muito produzida no centro-oeste do Brasil e em outros países do mundo como a Índia, cultura bastante adaptada ao clima seco com baixa taxa de umidade relativa no ar, características muito comum de regiões tropicais, sua principal variedade de espécie produzida e consumida no Brasil é a Kabuli, dentre suas principais características físicas temos sua folhagem do tipo penada com folíolos ovais pequenos, flores pequenas com coloração branca ou arroxeadas, sua planta pode chegar a uma altura que varia de 30 a 60 cm, o grão de bico é rica em proteína vegetal, fibra e ferro, é utilizado como base alimentar principalmente em regiões como Ásia e mediterrâneo. A partir disso, foi realizado a extração de óleo do grão de bico por meio de dois métodos de extração, sendo eles o método convencional, no qual utiliza-se solventes orgânicos, e o método de extração supercrítica, no qual, utiliza-se fluidos supercríticos. Para o método convencional foi utilizado etanol como solvente orgânico, já para a extração supercrítica foi utilizado CO2. Os resultados obtidos mostram que a extração com etanol teve um rendimento de aproximadamente 6,97% de óleo após um período de 8 horas. Em contraste, a extração com CO2 supercrítico obteve rendimentos de 5,57% após um tempo de apenas 80 minutos. Embora a extração com etanol tenha produzido rendimentos ligeiramente maiores, o CO2 supercrítico foi mais eficaz devido o processo de extração ser mais rápido. O CO2 em estado supercrítico teve maior grau de eficiência pelo fator de ter atingido seu rendimento máximo em um período de tempo significativamente menor do que o método utilizando o etanol como solvente.
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