Desafios no ensino de Inglês para alunos com Transtorno do Espectro Autista
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49200Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Desafios, Educação Inclusiva, Ensino.Resumo
Trabalhar com educação inclusiva ainda é um desafio tanto para professores quanto para alunos, por isso é necessário que haja reflexões, debates e disseminação de conhecimento sobre esse assunto. No entanto, mais estudos são necessários para traduzir a teoria em práticas cotidianas em sala de aula. Este estudo tem como objetivo revisar o tema de ensino de inglês para alunos com Transtornos do Espectro Autista (TEA) por meio de material acadêmico disponível na internet. Uma pesquisa online em fontes acadêmicas, nos últimos dez anos, incluindo artigos da biblioteca digital SciELO e do Google Acadêmico, foi realizada para explorar os desafios enfrentados por professores no ensino de inglês para alunos com TEA, com o foco na educação básica e ensino superior. Os artigos foram selecionados por sua relevância para o tema e seu foco nas dificuldades encontradas pelos professores e estratégias que podem auxiliar os alunos com TEA. Os resultados indicaram que, embora o contexto seja completamente diferente, os desafios são semelhantes, a convergência desses estudos se deve principalmente à necessidade de formação de professores, adaptação curricular, metodologia e recursos tecnológicos como ferramentas para facilitar a aprendizagem. Diante desses achados, espera-se que este estudo enfatize a importância de mais pesquisas e investimentos em educação inclusiva, particularmente no ensino de línguas estrangeiras.
Referências
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.).
Allen, M. (Ed.). (2017). The SAGE encyclopedia of communication research methods. SAGE publications.
Alkinj, I., Pereira, A., & Santos, P. (2022). Educators’ attitudes towards the inclusion of students with autism spectrum disorder (ASD) in Jordanian public schools. Revista Brasileira de Educação Especial, 28, e0157. https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0157
Araújo, L., & Larre, J. (2022). Por uma linguística aplicada mais inclusiva: pesquisas sobre o professor de inglês, autismo e Tecnologia Assistiva. The ESPecialist, 43(2), 158-173. doi:10.23925/2318-7115.2022v43i2a10.
Bidari, N. P. I., & Yanti, M. V. (2021). Visual aids for teaching English to students with autism spectrum disorder. Journal of English Teaching and Applied Linguistic, 2(1), 24-37.
Boccato, V. R. C. (2006). Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, 18(3), 265-274.
Bodnar, A. S.; Cordeiro, A. F. M.; & Pesce, M. K. de. (2024). O ensino de língua inglesa como língua estrangeira para estudantes com Transtorno do Espectro Autista. Revista Eletrônica De Educação, 18(1), e5968120. https://doi.org/10.14244/reveduc.v18i1.5968.
Brahim, M. G. (2022). Teaching English to Students with Autism Spectrum Disorders: Challenges and Teaching Strategies. English Studies at NBU, 8(2), 203-214.
Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015: Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil03/ato2015-2018/2015/lei/13146.htm.
Brasil, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (2023). Censo Escolar da Educação Básica 2022: Resumo técnico. Brasília, DF, Brasil.
Casarin, S. T. et al. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 10 (5). https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/19924.
Côrtes, M. S. M., & De Albuquerque, A. R. (2020). Contribuições para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista: de Kanner ao DSM-V. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 3(7), 864-880.
Ferreira, O. H. S., & Tonelli, J. R. A. (2020). Ampliando horizontes: ensino de inglês para crianças com transtorno do espectro autista. Revista Desenredo, 16(3).
Frasson, S. C., Bortoluzzi, V. I., & Ghisleni, T. S. (2022). A importância das tecnologias digitais assistivas aliadas do trabalho do professor de língua inglesa com alunos públicos-alvo da educação especial. Research, Society and Development, 11(1), e59711125469-e59711125469.
Hashim, H. U., Yunus, M. M., & Norman, H. (2021). English as Secondary Language Learning and Autism Spectrum Disorder: The Obstacles in Teaching and Learning the Language. Arab World English Journal, 12(2), 22-30.
Kanner, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. Nervous child, 2(3), 217-250.
Neves, M. M., & Barroso, M. R. C. (2024). Construção de jogos digitais em inglês para alunos do espectro autista. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, 32(58), 70–90.
Nóbrega, V. L. M. da. (2023). Estratégias para o ensino da língua inglesa com alunos do transtorno do espectro autista (TEA) no ensino fundamental II: A transdisciplinaridade como metodologia de ensino. REDES – Revista Educacional da Sucesso, 3(1), 8–16.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Ed.UAB/NTE/UFSM.
World Health Organization. (2023). Autism spectrum disorders. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/autismo-spectrum-disorders.
Soares, D. P. (2019). A criança com autismo na escola: possíveis caminhos para a inclusão.
Silva, A. L. B., & Menezes, A. M. C. (2022). O Papel da Família do Aluno Autista no Processo de Inclusão Escolar. ID on line. Revista de psicologia, 16(64), 227-240.
Silva, E. M. M. da. (2020). Ensino de língua inglesa e o autismo: Desafios e possibilidades. In I. V. de Sousa (Org.), Linguística, letras e artes: Cânones, ideias e lugares (pp. 1–11). Atena Editora. https://doi.org/10.22533/at.ed.1692019061.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Daniel Cruz do Nascimento; Rosamaria Reo Pereira; Rosana Assef Faciola

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
