Repercussões hemodinâmicas da poluição atmosférica em diferentes tráfegos veiculares em usuários do transporte público
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49263Palavras-chave:
Poluição Atmosférica, Material Particulado, Repercussões Hemodinâmicas, Tráfego Veicular, Transporte Público.Resumo
Objetivo: Este estudo teve por objetivo analisar as correlações entre variáveis ambientais e hemodinâmicas em 20 voluntários (18-60 anos), expostos a três ambientes, sendo: dois abertos e um fechado. Métodos: Foram monitorados MP2,5, temperatura e umidade, e comparadas as variáveis utilizando testes de Kruskal-Wallis (p ≤ 0,05), seguida do pós teste de Tukey e correlação de Pearson. Resultados: As concentrações de MP2,5 nos locais abertos foram 208% (Via Light) e 73% (Rua) superiores ao ambiente fechado, excedendo em 2,8 vezes o limite diário da OMS na Via Light. Correlações negativas significativas entre MP2,5 e SatO₂ (R = -0,53) e FR (R = -0,52) foram observadas na Via Light. A umidade correlacionou-se positivamente com SatO₂ em ambientes abertos, mais fortemente na Rua (R² = 0,21; p = 0,04) que na Via Light (R² = 0,16; p = 0,07). O MP2,5 influenciou negativamente SatO₂ (R² = 0,28; p < 0,01) e FR (R² = 0,27; p < 0,01) na Via Light. Conclusão: A exposição a poluentes em áreas de tráfego intenso durante a espera por transporte público prejudica a saúde cardiorrespiratória. Entretanto, mecanismos compensatórios e o curto tempo de exposição podem ter atenuado respostas hemodinâmicas exacerbadas, sugerindo estudos com amostras maiores e períodos prolongados para melhor compreensão dos impactos agudos.
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