Hemocromatose associada à Doença de Parkinson
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.49294Palavras-chave:
Hemocromatose, Doença de Parkinson, Fisiologia.Resumo
O ferro é um mineral essencial presente em todos os organismos vivos e é fundamental para inúmeros processos fisiológicos, como crescimento, desenvolvimento e diversas funções celulares. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a associação entre metabolismo de ferro, hemocromatose e doença de Parkinson (PD), avaliando como o acúmulo de ferro pode impactar negativamente a saúde, potencialmente contribuindo para o desenvolvimento ou piora da PD. Trata-se de uma revisão qualitativa da literatura realizada em agosto de 2024. A pesquisa foi conduzida nas bases Scopus e PubMed, resultando na seleção de 25 estudos. O objetivo foi analisar o papel do acúmulo de ferro na PD, identificando padrões e lacunas nas evidências atuais. No sistema nervoso, o ferro desempenha papel crítico na respiração mitocondrial, na formação de mielina e no metabolismo dos neurotransmissores, com essas funções sendo essenciais para a manutenção da saúde neuronal e do desempenho cognitivo. No entanto, o excesso de ferro pode gerar radicais livres, resultando em danos oxidativos que contribuem significativamente para o desenvolvimento de diversas condições patológicas. Como o corpo humano não possui mecanismos amplamente eficientes para eliminar o excesso de ferro, regular a absorção, transporte e armazenamento é essencial para prevenir toxicidade.
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