Reconstrução funcional e estética de fratura naso-órbito-etmoiddal tipo I com fixação em três pontos: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.49408Palavras-chave:
Fraturas faciais, Fixação interna de fraturas, Reconstrução facial.Resumo
O objetivo deste estudo foi relatar um caso de fratura do complexo naso-órbito-etmoidal (NOE) tipo I, enfatizando os aspectos diagnósticos, a conduta cirúrgica e os resultados obtidos. Trata-se de um estudo observacional, no formato de relato de caso, conduzido com base em avaliação clínica e exames de imagem, incluindo tomografia computadorizada com reconstrução tridimensional. O paciente apresentava fratura com deslocamento mínimo, preservação do ligamento cantal medial e ausência de cominuição significativa. Foi realizada redução aberta e fixação interna rígida em três pontos anatômicos estratégicos, seguida de sutura e acompanhamento pós-operatório. A evolução foi satisfatória, sem complicações funcionais ou estéticas relevantes. Este caso ilustra a importância do diagnóstico precoce, da classificação precisa segundo Markowitz e Manson e da aplicação de técnicas cirúrgicas adequadas para o restabelecimento da anatomia e da função facial. O manejo criterioso dessas lesões pode prevenir sequelas graves, como telecanto persistente e disfunção do sistema nasolacrimal, garantindo melhores resultados para o paciente.
Referências
César, L. E. F. T. et al. (2024). Fraturas naso-órbito-etmoidais (NOE): etiologia, classificação, diagnóstico e tratamento – revisão de literatura. Revista Sociedade Científica, 7(1), 2024. DOI: https://doi.org/10.61411/rsc31879.
Chu, Y. Y.; Lim, E.; & Liao, H. T. (2020). Ipsilateral transnasal medial canthopexy to correct secondary telecanthus after naso-orbito-ethmoid fracture. Journal of Plastic, Reconstructive & Aesthetic Surgery, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bjps.2020.01.007.
Ha, Y. I.; Lee, J. W.; Lee, S. W.; & Cho, B. C. (2019). Approach for naso-orbito-ethmoidal fracture. Archives of Craniofacial Surgery, 20(4), 219-222, 2019. DOI: https://doi.org/10.7181/acfs.2019.00255.
Han, P. S. et al. (2019). Complications and treatment of delayed or inadequately treated nasoorbitoethmoid fractures. Seminars in Plastic Surgery, 33, 138–142, 2019. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0039-1685474.
Hoffmann, J. F. (1998). Naso-orbital-ethmoid complex fracture management. Facial Plastic Surgery, 14(1), 39–56, 1998. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0028-1085303.
Imaizumi, A.; Ishida, K.; & Nishizeki, O. (2016). An extended transcaruncular approach for naso-orbito-ethmoid and Le Fort II fracture repair. Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery, 44(12), 1922-1928, dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jcms.2016.09.006.
Markowitz, B. L. et al. (1991). Management of the medial canthal tendon in nasoethmoid orbital fractures: the importance of the central fragment in classification and treatment. Plastic and Reconstructive Surgery, Baltimore, 87(5), 843-853, 1991. DOI: https://doi.org/10.1097/00006534-199105000-00005.
Markowitz, B. L.; & Manson, P. N. (1989). Panfacial fractures: organization of treatment. Clinics in Plastic Surgery, 16(1), 105–114, 1989. DOI: https://doi.org/10.1016/S0094-1298(20)31094-0.
Miloro, M. et al. (2016). Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. (3. ed.). Editora Santos, 2016.
Na, Y. et al. (2022). Treatment of a naso-orbito-ethmoid fracture using open reduction and suspension sutures: a case report. Archives of Craniofacial Surgery, 23(6), 269–273, 2022. DOI: https://doi.org/10.7181/acfs.2022.00983.
Norton, N. S.; & Netter, F. H. (2018). Netter Atlas de Anatomia da Cabeça e Pescoço. (3. ed.). Editora Elsevier, 2018.
Papadopoulos, H.; & Salib, N. K. (2009). Management of naso-orbital-ethmoidal fractures. Oral and Maxillofacial Surgery Clinics of North America, 21, 221-225, 2009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.coms.2008.12.008.
Pati, D. et al,. (2021). Nasoorbitoethmoid fractures in a tertiary care hospital of eastern India: a prospective study. National Journal of Maxillofacial Surgery, 12(1), 42-49, jan./abr. 2021. DOI: https://doi.org/10.4103/njms.NJMS_151_20.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica.
Reddy, B. S., Naik, D., & Kenkere, D. (2023). Role of Multidetector Computed Tomography in the Evaluation of Maxillofacial Trauma. Cureus, 15(2), e35008. https://doi.org/10.7759/cureus.35008
Sh, M. E.; Shahnaseri, S.; Soltani, P.; & Motamedi, M. R. K. (2017). Management of naso-orbito-ethmoid fractures: a 10-year review. Trauma Monthly, Tehran, 22(3), e29230, maio 2017. DOI: https://doi.org/10.5812/traumamon.29230.
Silva, H. C. L. et al. (2014). Fraturas naso-órbito-etmoidal: diagnóstico e tratamento. Archives of Health Investigation, 3(6), 46–54, 2014.
Teslenco, V. B. et al. Tratamento cirúrgico de fratura fronto-naso-órbito-etmoidal e terço médio através de abordagem coronal: relato de caso. Archives of Health Investigation, 10(3), 480-483, 2021. DOI: https://doi.org/10.21270/archi.v10i3.4725.
Wei, J. J. et al. The management of naso-orbital-ethmoid (NOE) fractures. Chinese Journal of Traumatology, 18(5), 296–301, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.cjtee.2015.07.006.
World Medical Association. (2013). World Medical Association Declaration of Helsinki: Ethical principles for medical research involving human subjects. JAMA, 310(20), 2191–2194. https://doi.org/10.1001/jama.2013.281053.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Gustavo Paiva Custódio, Gabriel Silva Rezende Freitas, Marcela Figueiredo de Paiva, Guilherme Rodrigues Marinho, Isadora Ribeiro Lino, Murilo Batista da Silva, Gislaine Rodrigues da Silva, Brenno Kaique Dias Moura

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
