Vivências femininas frente à infecção urinária na gestação: Estratégias de prevenção e impactos sob a ótica da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i9.49499Palavras-chave:
Gestação, Infecção Urinária, Prevenção, Impactos.Resumo
A gestação é uma fase marcante na vida da mulher, caracterizada por mudanças fisiológicas e psicológicas profundas que impactam diretamente a saúde materna, entre essas alterações, o sistema urinário torna-se mais suscetível a infecções. O objetivo geral é investigar as principais causas, formas de prevenção e agravamento enfatizando a contribuição do enfermeiro. Estudo quantitativo, retrospectivo e descritivo de gestantes que apresentaram ITU no intervalo dos três trimestres de gestação, a partir de uma entrevista com um questionário realizado em Manaus-AM, Brasil. Os resultados visam a prevenção e mostra que as alterações fisiológicas e hormonais da gestação favorecem ITU, sendo 80% bacterianas (principalmente por E. coli) e 20% fúngicas, associadas ao pH vaginal e à imunidade reduzida, é crucial manter a hidratação, higiene íntima, micção frequente, monitoramento no pré-natal, uso correto de medicamentos e orientação sobre sinais de complicação. As ITUs na gestação ocorrem no segundo trimestre devido as alterações, os cuidados envolvem e monitoramento de sinais e adesão ao pré-natal, os sintomas de ITU incluem disúria, polaquiúria, urgência urinária, dor abdominal e lombalgia, além de alterações na urina. A dor lombar é frequente e pode indicar pielonefrite, especialmente quando associada à febre. Esses quadros exigem atenção especial, pois aumentam riscos maternos e fetais. O tratamento envolve antibióticos, antifúngicos é importante o retorno clínico, novos exames e acompanhamento por ultrassonografia. A orientação profissional, sobre sinais de alerta, prevenção, medicamentos, dieta e hidratação é essencial para segurança materna e fetal. Conclui-se que a abordagem com essas pacientes deve ser de forma preventiva para evitar complicações para as gestantes.
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