Assessing Socioeconomic, Environmental and Territorial Impacts of the West-East Integration Railway in Bahia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.49100Keywords:
West-East Integration Railway (FIOL), Territorial Sustainability, Socioeconomic Analysis, Environmental Impact.Abstract
The objective of this article is to present an assessment of the socioeconomic, environmental and territorial impacts of the west-east integration railway in Bahia, a significant infrastructure project in the railway sector in Brazil, due to its remarkable ability to reduce distances, costs and time required to transport goods between the West and East regions of the country. To achieve the aforementioned objective, we sought to display and analyze the qualitative and quantitative indicators that highlight the potential of FIOL, especially for the State of Bahia, with emphasis on the following aspects: a) to highlight the strategic relevance of the FIOL, especially for the state of Bahia; b) to provide socioeconomic and natural resource information at the municipal level, encouraging studies related to the FIOL in sectors such as agriculture, mining, industry, commerce and tourism; and c) to demonstrate the integration of sustainability principles in the planning and construction of the FIOL. The text also shows that the central justification for the development of the FIOL is its ability to boost both rural and urban activities, contributing to the reduction of socioeconomic disparities. To this end, a methodology based on a literature review with a hypothetical-deductive bias is adopted, starting with general hypotheses to reach more detailed analyses. The results show the promising developments and impacts of the FIOL in Bahia, especially in the socioeconomic, environmental and sustainable territorial aspects.
References
Accarini, J. H. (2002). Pólos de desenvolvimento integrado do Nordeste brasileiro e capital social. Revista Econômica do Nordeste, 33(1).
Agência Nacional de Transportes Terrestres. (2023). Bamin anuncia consórcio responsável pelas obras do trecho 1 da FIOL.
Aguirre, B. (Coord.). (2000). Viabilidade do Nordeste no século XXI. In J. P. R. Velloso (Coord.), Brasil: 500 anos – futuro, presente, passado (pp. 353–405). José Olympio.
Alcântara Filho, J. L., Silva, M. G. da, & Silva, S. P. (2009). A abordagem territorial do desenvolvimento rural: Uma análise a partir do território rural Baixo Jequitinhonha. Revista Perspectivas em Políticas Públicas, 2(3).
Alexandratos, N., & Bruinsma, J. (2012). World agriculture towards 2030/2050: The 2012 revision. FAO.
Alexy, R. (1989). Teoria de la argumentación jurídica. Centro de Estudios Constitucionales.
Alston, J. M. (2010). The benefits from agricultural research and development, innovation, and productivity growth. OECD.
Araújo, S. S. (2019). Desenvolvimento regional e políticas públicas: A ferrovia de integração Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul na Bahia. Revista Científica de Transportes, 21(3), 157–172.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2003). Normas de informação e documentação: Apresentação de artigos em periódicos científicos (NBRs 6022, 6023, 6024, 6027, 6028, 10520, 14724, 15287).
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR ISO 14004:2004 – Sistemas de gestão ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. ABNT.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2009). NBR ISO 14040:2009 – Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida – Princípios e estrutura. ABNT.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2015). NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2015). NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso. ABNT.
Aubertin, C. (2013). O surgimento do bioma cerrado. Ateliê Geográfico, 7(1), 5–24.
Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico. Contraponto.
Baiardi, A. (2015). Da terra em transe para o território de transição. In Anais do 7º Seminário Internacional Dinâmica Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Salvador, BA.
Baiardi, A. (2015). Potencial de agricultura sustentável na Bahia: Possibilidades e sugestões de linhas de pesquisa por ecossistemas. EDUFBA.
Baiardi, A., & Costa, E. M. (2020). Solução produtiva para o Nordeste. In J. E. R. Vieira Filho & J. G. Gasques (Orgs.), Uma jornada pelos contrastes do Brasil: Cem anos do Censo Agropecuário. IPEA.
Baiardi, A., Saraiva, L. F., & Almico, R. C. (2007). Gênese e transformação do empresariado regional: O caso do Recôncavo Sul baiano. Recôncavos, 1, 36–54.
Benko, G., & Pecqueur, B. (2001). Os recursos de territórios e os territórios de recursos. Geosul, 16(32), 32–50.
Bertussi, G., & Ellery Jr., R. (2012). Infraestrutura de transporte e crescimento econômico no Brasil. Journal of Transport Literature, 6(4), 101–132.
Bezerra, M. C. L., & Veiga, J. E. (Coords.). (2000). Agricultura sustentável. MMA/IBAMA/Consórcio Museu Emílio Goeldi.
Biderman, C., & Pinto, L. M. (2011). Desenvolvimento regional no Brasil: História, conceitos e desafios. Editora Elsevier.
Brandão, M. A. (Org.). (2004). Milton Santos e o Brasil. Fundação Perseu Abramo.
Brasil. Ministério dos Transportes & Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2008). Projeções do agronegócio: Mundial e Brasil – 2006–2007 a 2016–2017: Relatório executivo. AGE/Mapa.
Campos e Silva, C., & Baiardi, A. (2022). Desenvolvimento territorial com preceitos de sustentabilidade no trajeto da Ferrovia de Integração Oeste–Leste–FIOL. Research, Society and Development, 11(6), e31711629054.
Capra, F. (2001). A teia da vida: Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos (N. R. Eichemberg, Trad.). Editora Cultrix.
Carvalho, G., & Silveira, J. (2022). Trilhando o contexto do patrimônio ferroviário brasileiro: Um panorama sobre situação, memória e gestão. Revista Científica ANAP Brasil, 15. https://doi.org/10.17271/19843240153620223361
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. (2023). CEPAL. https://www.cepal.org/pt
Corrêa, R. L. (1995). Espaço, um conceito-chave da geografia. In I. E. Castro, P. C. C. Gomes & R. L. Corrêa (Orgs.), Geografia: Conceitos e temas (pp. 15–47). Bertrand Brasil.
EMBARQ Brasil. (2015). Estudo de viabilidade do Porto Sul e Ferrovia Oeste-Leste: Impactos nas cadeias logísticas. https://wribrasil.org.br
Feil, A., & Schreiber, D. (2017). Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: Desvendando as sobreposições e alcances de seus significados. Cadernos EBAPE.BR, 15, 667–681.
Ferreira, J. (1996). Do desenvolvimento local ao desenvolvimento territorial. In Anais do XIX Encontro Nacional de Geografia Agrária. São Paulo.
Furtado, C. (2011). Formação econômica do Brasil. Companhia Editora Nacional.
Gil, A. C. (2017). Metodologia do ensino superior (6ª ed.). Editora Atlas.
Guattari, É. (2004). As três ecologias (M. C. F. Bittencourt, Trad.). Editora Papirus.
Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Bertrand Brasil.
Hirschman, A. O. (1977). Enfoque generalizado del desarrollo por medio de enlaces, con referencia especial a los productos básicos. El Trimestre Económico, 44(173), 199–236.
Infra S.A. (2024). Ferrovia de Integração Oeste-Leste: Trecho I. https://www.infrasa.gov.br/ferrovias-da-infra-s-a/ferrovia-de-integracao-oeste-leste/
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023). Mapa da distribuição regional da vegetação natural do Brasil. IBGE.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023). Pesquisa municipal - Mato Grosso. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/pesquisa/14/10193
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (2025). Breve história da ferrovia no Brasil. http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Breve%20hist%C3%B3ria%20da%20ferrovia%20no%20Brasil2.pdf
Kirby, R. S. (2011). The impact of the railway on society in Britain: Politics, society and technology. In The railway journey: Trains and travel in the 19th century (pp. 14–30). Routledge.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2019). Fundamentos da metodologia científica (5ª ed.). Editora Atlas.
Massa. (2021). Ferrovia Oeste-Leste. https://massa.ind.br/ferrovia-oeste-leste/
Maturana, H. R., & Varela, F. G. (1995). A árvore do conhecimento. Workshopsy.
Mendes, B. V. (2008). Alternativas tecnológicas para a agropecuária do semi-árido (Coleção Mossoroense, 266). Editora Nobel.
Moraes, A. C. R. (2013). Território na geografia de Milton Santos. Annablume.
Oikos, A. Pesquisa Aplicada Ltda. (2009). Estudo de impacto ambiental (EIA) das obras de implantação da Ferrovia Oeste Leste – EF 334 (Vol. 1). http://www.alcantara.pro.br/pesquisas/eia_rima/2009-EIA-FIOL.pdf
Ojima, A., & Rocha, M. (2005). Desempenho logístico e inserção econômica do agronegócio da soja: As transformações no escoamento da safra. In 43º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Sober.
Raffestin, C. (1993). Por uma geografia do poder. Editora Ática.
Railway Gazette International. (2024, 10 de janeiro). Work restarts on FIOL 1 in Brazil. Railway Gazette. https://www.railwaygazette.com/infrastructure/work-restarts-on-fiol-1/64596.article
Sachs, I. (2000). Caminhos para o desenvolvimento sustentável (P. Y. Stroh, Org.). Editora Garamond.
Santos, M. (1997). A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. Editora Hucitec.
Sennet, C. (2019). The modernization of railways in the twenty-first century. European Investment Bank. https://www.eib.org/attachments/thematic/the_modernisation_of_railways_in_the_twenty_first_century_en.pdf
Severino, A. J. (2007). Metodologia do trabalho científico (23ª ed.). Editora Cortez.
Silva, C. C. E. (2024). Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL): Engenharia, desenvolvimento territorial sustentável e avanços socioeconômicos e ambientais [Tese de doutorado, Universidade Católica do Salvador].
Silva, R. B. (2020). Ferrovia de Integração Oeste-Leste: Uma análise sobre os impactos socioeconômicos na região semiárida do Nordeste do Brasil [Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32391
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). (2024). Mapas de pluviometria – Bahia em números. http://www.sei.ba.gov.br/images/bahia_sintese/bahia_numeros/mapas/pluviometria
Vasconcelos, P. A. (2024). O conceito de território na Geografia. Revista GeoTextos, 20(1), 231–257.
Veiga, J. E. da. (2005). Cidades imaginárias: O Brasil é menos urbano do que se calcula. Editora da Unicamp.
Vencovsky, V. (2011). Ferrovia e logística do agronegócio globalizado: Avaliação das políticas públicas e privadas do sistema ferroviário brasileiro [Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas].
Viana, A. M. (2016). A influência da ferrovia na formação e consolidação de cidades do Estado de São Paulo: Análise da rede ferroviária. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 18(1), 105–123.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Claudia Campos Silva, Amilcar Baiardi, José Vicente Cardoso Santos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
