Geotechnologies in High School: Remote sensing as a tool for environmental education in the northeastern brazilian semiarid region
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i11.50163Keywords:
Remote Sensing, Environmental Education, Geography Teaching, Desertification.Abstract
The advancement of digital technologies has driven transformations in education, demanding innovative pedagogical practices that integrate technological resources into teaching. In this context, remote sensing emerges as an effective tool for teaching Geography and fostering critical environmental awareness. This study analyzed the perception of high school students from the Pedro Falconeri Rios Full-Time State School, in Pé de Serra (Bahia) regarding ecological degradation of the caatinga and susceptibility to desertification in the Brazilian semi-arid region, through the implementation of a didactic sequence using remote sensing products. The research, descriptive and quantitative in nature, was organized into four stages: preparation, data collection, application of the sequence, and reflection. Data collected through questionnaires were analyzed using descriptive statistics. The results showed that the use of geotechnologies enhanced the development of spatial reading skills, map interpretation, and critical analysis of the interactions between society and nature. Students demonstrated understanding of degradation processes and identified the causes of desertification. It is concluded that remote sensing is an innovative and interdisciplinary educational resource that can integrate science, technology, and environmental education, promoting critical, contextualized, and sustainable learning.
References
Akhtar-Schuster, M. et al. (2016). Land degradation and the Sustainable Development Goals: Threat and opportunity. Environmental Science & Policy. 63, 250–4. https://doi.org/10.1016/j.envsci.2016.06.001.
Almeida, L. C. & Barbosa, R. C. G. (2020). O sensoriamento remoto como ferramenta pedagógica na educação ambiental. Revista Eletrônica do Produtor Rural. 11(2), 115-25. http://dx.doi.org/10.19159/repro.2020112115-125. Acesso em: 23 fev. 2025.
Almeida, M. E. B. & Valadão, J. A. (2017). As geotecnologias no ensino de geografia: possibilidades e desafios. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 7(14), 55-70. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/494.
Andrade, R. A. & Rodrigues, E. L. (2022). Percepção do espaço geográfico e geotecnologias: uma análise com alunos do Ensino Médio. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 12(23), 1-19. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/1150.
Araújo, C. S. F. & Sousa, A. N. (2011). Estudo do processo de desertificação na caatinga: proposta de Educação Ambiental. Ciência & Educação. 17(4), 975-86. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-73132011000400013.
Araújo, J. M. & Arruda, D. B. (2010). Desenvolvimento sustentável: políticas públicas e Educação Ambiental no combate à desertificação no Nordeste. Veredas do Direito. 7(13/14), 289-310. https://revista.domhelder.edu.br/index.php/veredas/article/view/199.
Barros, J. D. S. (2011). Mudanças climáticas, degradação ambiental e desertificação no semiárido. Revista Eletrônica POLÊM!CA. 10(3), 476–83. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/2915.
Brasil. (2002). Ministério da Educação. PCN+ ensino médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: Semtec.
Brasil. (2000). Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia – Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia.pdf.
Brasil. (1997). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF.
Brasil. (1998). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF.
Callai, H. C. (2011). A educação geográfica e o mapa: a representação e a leitura do mundo. Revista Terra Livre. 37, 23-41.
Carvalho, I. C. M. Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão rural. Agroecol. e Desenv. Rur. Sustent., Porto Alegre, v. 2, n. 2, p. 43-51, 2001.
Carvalho, V. S. G. (2012). O sensoriamento remoto no ensino básico da Geografia: definindo novas estratégias. APED.
Cavalcanti, L. S. (2014). O ensino de geografia e a cartografia escolar: desafios e possibilidades. Revista Formação. (25), 135-54.
Cavalcanti, L. S. (2018). Geografia e práticas espaciais: do local ao global. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 8(16), 77-94. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/516.
ONU. (19960). Conferência das Nações UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Agenda 21. Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas, 1996.
Corazza, M. L. (1992). Sensoriamento Remoto. (2.ed). IESDE Brasil S.A
Costa, M. F., Barreto, M. M. S. & Souza, V. C. B. (2022). Percepção ambiental e desertificação: desafios para a educação ambiental no semiárido. Revista de Educação Ambiental. 17, n. 1, p. 134-150, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.34024/rea.2022.v17.2022.15093. Acesso em: 8 mar. 2025.
Dias, G. F. (1991). Educação Ambiental: Princípios e Práticas. Editora Gaia.
Effting, T. R. (2007). Educação Ambiental nas escolas públicas: Realidade e desafios. Marechal Cândido Rondon: Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Farias, M. L. D. & Monteiro, L. F. S. (2021). O uso das geotecnologias no ensino de geografia e a formação do pensamento espacial. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 11(21), 15-32. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/976.
Florenzano, T. G. (2002). Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. Editora Oficina de Textos.
Florenzano, T. G. & Santos, V. M. N. (2003). Difusão do Sensoriamento Remoto através de projetos escolares. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 11. Anais… Editora INPE.
Freire, P. (2005). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (31.ed). Editora Paz e Terra.
Google. (2024). Google Earth: imagens de satélite de alta resolução utilizadas na análise da cobertura vegetal do município de Pé de Serra – BA. 2024. https://earth.google.com.
Google. (2024). Google Maps: mosaicos cartográficos e imagens aéreas aplicadas na atividade escolar. https://www.google.com/maps.
INPE. (2024). Catálogo de Imagens Landsat e CBERS – Sensoriamento Remoto. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). http://www.dgi.inpe.br/catalogo/.
INSA. (2023). Mapa de Áreas Suscetíveis à Desertificação no Nordeste do Brasil. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido (INSA). https://www.insa.gov.br.
Jacobi, P. (2003). Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205.
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742003000100008.
Kenski, V. M. (2012). Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. (8.ed). Editora Papirus.
LAPIS. (2024). Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite. Camadas de Precipitação Espacializada – Semiárido do Brasil. https://lapis.lsd.ufrj.br/precipitacao.
LAPIS – Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite. Mapa de Risco de Desertificação no Nordeste Brasileiro (2000–2050). 2023. Disponível em: https://lapis.lsd.ufrj.br. Acesso em: 7 jan. 2025.
LAPIS – Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite. Mapas de NDVI (2011 e 2016) do Semiárido Nordestino. 2024. Disponível em: https://lapis.lsd.ufrj.br/mapas. Acesso em: 14 jan. 2025.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
Lima, J. F. S. & Santos, V. S. (2019). Percepção ambiental e engajamento juvenil: uma análise no semiárido piauiense. Revista Brasileira de Educação Ambiental. 14(3), 118-35. http://dx.doi.org/10.34024/revbea.2019.v14.9452.
Malvezzi, R. (2007). Semiárido: Uma visão holística. Brasília: Confea (Pensar Brasil).
MMA. (2004). Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – PAN-Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente (MMA), 2004. https://www.gov.br/mma.
Moran, J. M. (2018). Metodologias ativas e o Ensino Médio: desafios e possibilidades. Revista e-Curriculum. 16(4), 950-67. https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/38072.
Moreira, R. (2017). Geografia: ciência das práticas espaciais. (2.ed). Editora Contexto.
Mota, P. N. & Cardoso, E. S. (2007). O ensino de geografia e a utilização de imagens de satélite. Boletim Gaúcho de Geografia. (33), 291-304.
Moura, A. F., Oliveira, S. B. & Ribeiro, J. B. (2019). Geotecnologias e ensino de geografia: o sensoriamento remoto na formação do pensamento espacial. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 9(18), 55-74. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/711.
Nogueira, G. S. (2020). O sensoriamento remoto no Ensino Fundamental: uma proposta didática para a análise da paisagem. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 10(19), 45-60. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/833.
ONU. (1992). Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e Agenda 21. Rio de Janeiro:
ONU. https://sustainabledevelopment.un.org/outcomedocuments/agenda21.
ONU. (2020). Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). Global Desertification Assessment for the Year 2020. Nairobi: UNEP. https://www.unep.org.
ONU. (2022). United Nations Convention to Combat Desertification (UNCCD). Global Land Outlook: Latin America Regional Report. Bonn: UNCCD. https://www.unccd.int.
ONU. (2016). United Nations Convention to Combat Desertification (UNCCD). Meta 15.3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Neutralidade da Degradação da Terra. Bonn: ONU, 2016. https://www.unccd.int/actions/ldn-target-setting-programme.
Passini, E. (1994). O espaço geográfico: ensino e representação. Editora Contexto.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Reigota, M. (2004). Meio ambiente e representação social. (6.ed). Cortez Editora.
Ribeiro, J. B. & Moura, A. F. (2022). O uso de geotecnologias na promoção da conscientização ambiental no semiárido. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 12(24), 88-105. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/1205.
Santos, J. B. & Menezes, C. O. (2021). Geotecnologias e ensino de geografia: o sensoriamento remoto como ferramenta de educação ambiental. Revista Brasileira de Educação em Geografia. 11(22), 1-20. https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/1049.
Santos, V. M. N. (1998). O uso escolar das imagens de satélite: socialização da ciência e tecnologia espacial. In: Penteado, H. D. Pedagogia da Comunicação. Editora Cortez.
Santos, V. M. N. (2002). O uso escolar das imagens de satélite: socialização da ciência e tecnologia espacial. Revista Brasileira de Cartografia. (54), 57-68.
Sauvé, L. (2005). Educação ambiental: uma revisão crítica. Revista de Educação Pública. 14(26), 5-34. http://dx.doi.org/10.1590/2237-43402005000000001.
Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2ed). Editora Érica.
Silva, A. S. A. A. (2008). A prática pedagógica da Educação Ambiental: um estudo de caso sobre o colégio Militar de Brasília. 112 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília.
Souza, C. M. & Barbosa, M. C. B. (2020). Participação popular e gestão ambiental no semiárido: o combate à desertificação. Revista de Educação Ambiental. 15(2), 95-110. http://dx.doi.org/10.34024/rea.2020.v15.11681.
Souza, G. G. B. de et al. (2019). Percepção ambiental da desertificação: um estudo em comunidades rurais do semiárido paraibano. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 12, n. 6, p. 2110-2125, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.26848/rbgf.v12.6.p2110-2125. Acesso em: 16 mai. 2025.
UNCCD. (1994). Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. Brasília: MMA.
Valente, J. A. (2019). O uso das tecnologias digitais na escola: um olhar para as mudanças. In: Moran, J. M. et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. (26.ed). Editora Papirus.
WORLDCLIM. (2024). Camadas de precipitação e variáveis climáticas de alta resolução – versão 2.1. https://www.worldclim.org.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Antonio Eudes Lima da Cruz, Rodrigo Nogueira Vasconcelos, Jocimara Souza Britto Lobão, Elaine Cristina Cambuí Barbosa, Washington de Jesus Sant'Anna da Franca Rocha

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
