Autogestão do saneamento e educação ambiental: Uma experiência nas comunidades rurais do Choro e dos Lopes no município de Divinópolis – Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49021Palavras-chave:
Comunidade rural, Soluções tecnológicas, Saneamento, Eixos estratégicos.Resumo
A baixa densidade demográfica das áreas rurais impossibilita a instalação das tecnologias convencionais para o tratamento de esgoto. Contudo, existem diversas alternativas tecnológicas viáveis para atender comunidades isoladas. Apesar dessa disponibilidade, o Brasil ainda apresenta um expressivo déficit na cobertura de saneamento em contextos rurais. Diante disso, este estudo analisou o cenário atual do esgotamento sanitário das comunidades rurais do Choro e dos Lopes, em Divinópolis, Minas Gerais. Este artigo objetivou fomentar a conscientização sobre a importância do saneamento básico, bem como evidenciar as falhas relacionadas à ausência de estratégias eficazes de educação sanitária. Para isso, foram realizadas visitas para levantamento de dados, embasadas no PNSR e no referencial para a escolha de soluções da Unicamp. Evidenciou-se uma deficiência nas ações de educação ambiental na comunidade do Choro, uma vez que os moradores se apresentaram insatisfeitos com os serviços prestados pela Prefeitura Municipal, mas demonstraram resistência a mudança. Destaca-se a necessidade de ações para a conscientização da população como fator fundamental para o avanço do saneamento. Em contrapartida, a comunidade dos Lopes mostrou-se receptiva. Foi definido o tanque de evapotransporação (TEvap) como a solução individual mais adequada para esta comunidade, e, para o sistema semicoletivo, o biodigestor. A elaboração e acompanhamento da execução do TEvap foi feito em projeto de extensão paralelo à essa pesquisa. Em adição, foi entregue à comunidade uma cartilha para incentivar a autogestão do saneamento.
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