Avaliação eletromiográfica do músculo quadríceps em indivíduos praticantes de atividade física e sedentários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49139Palavras-chave:
Músculo Quadríceps, EletromiografiaResumo
Introdução: O quadríceps é um importante grupo muscular utilizado em diversos tipos de exercícios e atividades de vida diária. Além disso, disfunções desse grupo muscular aumento o risco de lesão e perda de rendimento nas atividades de vida diária. Objetivo: comparar por meio da eletromiografia quais porções do músculo quadríceps apresentam maior atividade em exercícios específicos em indivíduos sedentários e praticantes de atividade física. Métodos: A amostra foi composta por 18 voluntários em dois grupos, sedentários (SED, n=9) e praticantes de atividade física (PAF, n=9), com faixa etária de 20 a 30 anos, saudáveis e sem comorbidades. Foi utilizado eletromiógrafo portátil MyoSytem-I PS4 para avaliar a ativação muscular do quadríceps. Resultados: Na condição de repouso, agachamento convencional, agachamento sumô o grupo PAF apresentou diferença significativa (p<0,05) maior atividade eletromiográfica do reto femoral do lado direito. Já na extensão de joelho a 30o e 90º o grupo SED obteve maior atividade eletromiográfica com diferença significativa (p<0,05) no reto femoral direito. Conclusão: Todos estes exercícios são eficazes para o fortalecimento com enfoque nestas musculaturas, podendo ser escolhido por preferência ou por necessidade de enfoque em algum dos ventres musculares.
Referências
Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica.
Clark, D. R., Lambert, M. I. & Hunter, A. M. (2012). Muscle activation in the loaded free barbell squat: A brief review. Journal of Strength and Conditioning Research. doi:10.1519/JSC.0b013e31822d533d.
Coqueiro, K. R. R. et al. (2005). Analysis on the activation of the VMO and VLL muscles during semisquat exercises with and without hip adduction in individuals with patellofemoral pain syndrome. Journal of Electromyography and Kinesiology. 15 (6): 596–603. doi: 10.1016/j.jelekin.2005.03.001.
Coratella, G. et al. (2021). The Activation of Gluteal, Thigh, and Lower Back Muscles in Different Squat Variations Performed by Competitive Bodybuilders: Implications for Resistance Training. International Journal of Environmental Research and Public Health. 18 (2): 772. doi:10.3390/ijerph18020772.
Duez, L. et al. (2010). Electrophysiological characteristics of motor units and muscle fibers in trained and untrained young male subjects. Muscle Nerve. 42 (2): 177-83. doi:10.1002/mus.21641.
Ema, R., Sakaguchi, M., Akagi, R., Kawakami, Y. (2016). Unique activation of the quadriceps femoris during single- and multi-joint exercises. Eur J Appl Physiol. 16 (5): 1031-41. doi:10.1007/s00421-016-3363-5.
Escamilla, R. F. et al. (2000). A three-dimensional biomechanical analysis of sumo and conventional style deadlifts. Medicine and science in sports and exercise. 32 (7): 1265-75. doi:10.1097/00005768-200007000-0013.
Escamilla, R. F. et al. (2002). An electromyographic analysis of sumo and conventional style deadlifts. Medicine and science in sports and exercise. 34 (4): 682-8. doi:10.1097/00005768-200204000-00019.
Gentil, P., Fisher, J. & Steele, J. (2017). A Review of the Acute Effects and Long-Term Adaptations of Single- and Multi-Joint Exercises during Resistance Training. Sports Med. 47 (5): 843-55. doi:10.1007/s40279-016-0627-5.
Jakobsen, T. L. et al. (2019). Quadriceps muscle activity during commonly used strength training exercises shortly after total knee arthroplasty: implications for home-based exercise-selection. J Exp Orthop. 6(1):29. doi: 10.1186/s40634-019-0193-5.
Marchetti, P. H. et al. (2013). Aspectos neuromecânicos do exercício agachamento. Revista CPAQV–Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida. 5 (2). doi:10.13037/RBCS.VOL8N26.1086.
Norozian, B. et al. (2023). Recovery of Quadriceps Strength and Knee Function Using Adjuvant EMG-BF After Primary ACL Reconstruction. J Lasers Med Sci. 14: e6. doi:10.34172/jlms.2023.06.
Øiestad, B. E. et al. (2015). Knee extensor muscle weakness is a risk factor for development of knee osteoarthritis. A systematic review and meta-analysis. Osteoarthritis Cartilage. 23(2):171-7. doi:10.1016/j.joca.2014.10.008.
Paoli, A. et al. (2017). Resistance Training with Single vs. Multi-joint Exercises at Equal Total Load Volume: Effects on Body Composition, Cardiorespiratory Fitness, and Muscle Strength. Front Physiol. 8: 1105. doi:10.3389/fphys.2017.01105.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Ed.UAB/NTE/UFSM. Ribeiro, D. C. et al. (2005). Análise eletromiográfica do quadríceps durante a extensão do joelho em diferentes velocidades. Acta Ortopédica Brasileira. 13 (4): 189-93. doi: 10.1590/S1413-78522005000400008.
Sale, D. G. (1988). Neural adaptation to resistance training. Med Sci Sports Exerc. 20(5 Suppl):S135-45. doi: 10.1249/00005768-198810001-00009.
Sberse, R. T., Zapparoli, L.B. & Brodt, G.A. (2022). The squat exercise recruits core muscles as much as localized exercises. Fisioterapia em Movimento. 37: e37103. doi: 10.1590/fm.2024.37103.
Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. São Paulo: Ed. Érica. Slater, L. V. & Hart, J. M. (2017). Muscle Activation Patterns During Different Squat Techniques. J Strength Cond Res. 31 (3): 667-76. doi:10.1519/JSC.0000000000001323.
Smilios, I., Häkkinen, K. & Tokmakidis, S.P. (2010). Power output and electromyographic activity during and after a moderate load muscular endurance session. J Strength Cond Res. 24 (8): 2122-31. doi: 10.1519/JSC.0b013e3181a5bc44.
Sousa, C. de O. et al. (2007). Atividade eletromiográfica no agachamento nas posições de 40º, 60º e 90º de flexão do joelho. Rev Bras Med Esporte. 13 (5): 310–6. doi:10.1590/S1517-86922007000500006.
Stensdotter, A-K., et al. (2003). Quadriceps Activation in Closed and in Open Kinetic Chain Exercise. Med. Sci. Sports Exerc. 35 (12): 2043–7. doi: 10.1249/01.MSS.0000099107.03704.AE.
Stien, N., Saeterbakken, A. H. & Andersen, V. (2021). Electromyographic Comparison of Five Lower-Limb Muscles between Single- and Multi-Joint Exercises among Trained Men. J Sports Sci Med. 20 (1): 56-61. doi:10.52082/jssm.2021.56.
Strazza, A. et al. (2017). Surface-EMG analysis for the quantification of thigh muscle dynamic co-contractions during normal gait. Gait Posture. 228-33. doi: 10.1016/j.gaitpost.2016.11.003.
Takahashi, L. S. (2006). O. Análise da relação entre eletromiografia e força do músculo quadríceps em exercícios resistido. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. doi:10.11606/D.82.2006.tde-30072007-172711.
Thongduang P. et al. (2022). Quadriceps Electromyographic Activity in Closed and Open Kinetic-Chain Exercises with Hip-Adductor Co-Contraction in Sedentary Women. Int J Environ Res Public Health. 19 (19): 12929. doi: 10.3390/ijerph191912929.
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística. Ed.GEN/Guanabara Koogan.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Leticia Mazucato Baldin; Guilherme Gallo Costa Gomes; Bruno Cimatti; Lucas Sartori Manuel; Gabriel Pádua da Silva; Edson Donizetti Verri; Carlos Alberto Giglío

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
