Prospecção de patentes sobre aguardente de frutas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49157

Palavras-chave:

Aguardente, Fruta, Patente.

Resumo

O presente artigo objetivou apresentar uma pesquisa sobre a fabricação da cachaça por meio de pesquisa documental de fonte direta e indireta. A aguardente/cachaça é um produto de origem brasileira, onde anualmente é produzido 1,3 bilhão de litros, tendo uma média de consumo anual de 6,9 litros por pessoa. O interesse pela produção de aguardente de frutas é pesquisado desde 1923, porém com baixo interesse científico. Ao passar dos anos, novas tecnologias foram desenvolvidas e métodos, com o objetivo de acelerar a produção e diminuir a carga de impureza existentes. Atualmente mais de 40% da produção de frutas são perdidas, por problemas pós-colheita, como transporte, armazenamento, maturação etc. Nesse âmbito, as pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos impulsionaram o interesse na produção de aguardente de fruta. Também foi obtido um interesse acadêmico e econômico, com a comercialização desse novo produto, que aumentou quantidade de buscas de patentes. O pedúnculo do caju é comumente desperdiçado pela valorização da castanha, porém é utilizado para fabricação de sucos, doces etc., como também pode ser utilizado para produção de mosto para bebidas fermentadas ou fermento-destiladas, neste sentido pode ser utiliza para obtenção do mosto de uma aguardente de fruta, dado características únicas ao produto e consequentemente diminuir o desperdício do pedúnculo e gerando renda ao produtor. Frutas como lichia, maçã, uva, entres outras também possuem a capacidade de obtenção de álcool e capacidade de agregar os seus valores sensoriais, avaliados para a obtenção de aguardentes únicas.

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Publicado

2025-07-05

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

Como Citar

Prospecção de patentes sobre aguardente de frutas . Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 7, p. e1814749157, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i7.49157. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49157. Acesso em: 5 dez. 2025.