Quality of life and health of people affected by Chagas disease
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10007Keywords:
Quality of life; Chagas disease; Environment and health; Public health; Epidemiology.Abstract
Objective: to analyze the perception of quality of life in individuals with chronic Chagas disease. Method: quantitative exploratory study, carried out through a questionnaire with sociodemographic, environmental and clinical questions and with the World Health Organization Quality of Life, for the assessment of quality of life, applied to 184 individuals diagnosed with the disease, living in an endemic area of Malhada -Bahia in 2018. Data analysis was performed using the statistical software SPSS 22®, applying the Chi-square and Fisher's exact tests to assess the existing association. The variables were introduced in the multiple logistic regression model through the stepwise procedure with backward, those that remained significant were kept in the model and the values obtained were expressed in odds ratios. Results: in the studied population, there was a predominance of women, in conditions of socio-environmental and socio-economic vulnerabilities, exemplified by low education, income and difficult access to public basic sanitation services. The percentage of Chagas patients who do not assess quality of life as good was 56.5%. In the final evaluation model, the use of medications, hospitalization and smoking was associated with a reduction in quality of life. Final considerations: Chagas disease is linked to rural populations, in socioeconomic vulnerability, whose difficulty in accessing public services interferes with the quality of life.
References
Alencar, M. M. F., Santos Filho, R. A. B., Hirschheiter, C. A., Carmo, M. C. N., Santana, M. S., Ramos, J. L. D., Menezes, J. J., Lima, A. P. S., Machado, M. C. F. P., Rodrigues, P. M. B., Santana, P. M. S., & Galvão, P. V. M. (2020). Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil de 2007 a 2018. Research, Society and Development, 9(10), e8449109120, 1-16. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9120
Bortolotto, C. C., Mola, C. L., & Tovo-Rodrigues, L. (2018). Qualidade de vida em adultos de zona rural no Sul do Brasil: estudo de base populacional. Rev. Saúde Pública, 52(supl.1), 1-11. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2018052000261.
Brasil. Governo do Estado da Bahia. Nota Técnica nº 01 de 2017 DIVEP/LACEN/SUVISA/SESAB. Apresenta vigilância, diagnóstico e tratamento da Doença de Chagas no estado da Bahia. (10 de nov 2019). Recuperado em: http://www.cremeb.org.br/.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB: cadastramento familiar. Brasília; 2015. Recuperado em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?siab/cnv/SIABFbr.def
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Área de Economia da Saúde e Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para gestão no Sistema Único de Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2008. Recuperado em: https://bibliotecadigital.seplan.planejamento.gov.br/handle/iditem/152
Brown, C., Neves-Silva, P., & Heller, L. (2016). The human right to water and sanitation: a new perspective for public policies. Ciencia & saúde coletiva, 21(3), 661-670. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015213.20142015.
Cardozo, E. J. S., Cavalcanti, M. A. F., Barreto, M. A. F., & Nascimento, E. G. C. (2017). Perfil epidemiológico dos portadores de doença de chagas: dos indicadores de risco ao processo de enfrentamento da doença. Arquivos de Ciências da Saúde, 24(1), 41-46. https://doi.org/10.17696/2318-3691.24.1.2017.545.
Cavalcanti, M. F., Nascimento, E. G. C., Alchieri, J. C., & Andrade, C. M. (2019). Manifestações e estratégias de enfrentamento da Doença de Chagas que interferem na qualidade de vida do indivíduo: uma revisão sistemática. Ciência & saúde coletiva, 24(4),1405-1416. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018243.11842017.
Chen, Y., Sun, G., Guo, X., Chen, S., Chang, Y., & Li, Y. (2017). Factors affecting the quality of life among Chinese rural general residents: a cross-sectional study. Public Health, 146(1), 140-147. https://doi.org/10.1016/j.puhe.2017.01.023.
Dias, J. C. P., Ramos, Jr. A. N., Gontijo, A. D., Luquetti, A., Shikanai-Yasuda, M. A., Coura, J. R. Torres, R. M. et al. (2016a). II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas, 2015. Epidemiol. Serv. Saúde. 25(esp), 7-86. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742016000500002
Dias, J. V. L., Queiroz, D. R. M., Diotaiuti, L., & Pires, H. H. R. (2016). Conhecimentos sobre triatomíneos e sobre a doença de Chagas em localidades com diferentes níveis de infestação vetorial. Ciência & saúde coletiva, 21(7), 2293-2304. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015217.07792015
Fernandes, A. L. B., Trivelli, G. G. B., Monteiro, J. A., Ribeiro, M. R., Fagundes, T. A., & Prado, R. S. (2018). Incidência e prevalência da doença de chagas no Brasil. III CIPEEX -Ciência para a redução das desigualdades. 2(981), 978-983. Recuperado em: http://anais.unievangelica.edu.br/index.php/CIPEEX/article/view/2989/1356
Gontijo, E. D., Guimarães, T. N., Magnani, C., Paixão, G. M., Dupin, S., & Paixão, L. M. (2009). Qualidade de vida dos portadores de doença de Chagas. Rev Med. Minas Gerais, 19(4), 281-285. Recuperado em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/400.
IBGE Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/malhada-de-pedras/panorama.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (10 de nov 2019). Cidades e Estados.
Lima-Costa, M. F. (2004). A escolaridade afeta, igualmente, comportamentos prejudiciais à saúde de idosos e adultos mais jovens? Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 13(4), 201 – 208. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742004000400002.
Luna, E. J. A., Silva, J. R. Doenças transmissíveis, endemias, epidemias e pandemias. In Fundação Oswaldo Cruz. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: população e perfil sanitário. (2013). Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. https://saudeamanha.fiocruz.br/wp-content/uploads/2016/07/saude-2030livro_0.pdf
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de Metodologia Cientifica. ATLAS.
Neto, A. K., Anjos, G. M., Brandolff, R. S., Goés, T. P., & Silva, J. F. (2017). Fatores relacionados à saúde pública e ao saneamento básico em comunidade rural de Barreiras, Bahia, Brasil. Rev. Baiana Saúde Pública, 41(3), 668-684. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2017.v41.n3.a2079.
Organização Mundial De Saúde (2020). Doença de Chagas (também conhecida como tripanossomíase americana). Brasília: OMS. https://www.who.int/docs/default-source/documents/chagas-disease-fact-sheet-(portuguese-pdf).pdf?sfvrsn=64375240_4
Organização Mundial de Saúde (1998). Como pontuar o WHOQOL-bref e o WHOQOL-100. Recuperado em: http://www.ufrgs.br/psiq/whoqol85a.html.
Prüss-Üstün, A., & Corvalán, C. (2016). Prevenção de doenças por meio de ambientes saudáveis: uma avaliação global da carga de doenças dos riscos ambientais. Engenharia Sanitária e Ambiental, 12(2), 115-116. https://doi.org/10.1590/S1413-41522007000200001
Sangenis, L. H. C., Nielebock, M. A. P., Santos, C. S., Silva, M. C. C., & Bento, G. M. R. (2016). Transmissão da doença de Chagas por consumo de carne de caça: revisão sistemática. Rev. bras. epidemiol. 19(4), 803-811. https://doi.org/10.1590/1980-5497201600040010
Santos, N. J. S. (2016). Mulher e negra: dupla vulnerabilidade às DST/HIV/aids. Saúde soc. 25 (3), 602-618. https://doi.org/10.1590/s0104-129020162627.
Santos-Filho, J. C. L., Vieira, M. C., Xavier, I. G. G., Maciel, E. R., Rodrigues-Junior, L. F., Curvo, E. O. V., Pereira, I. M., Quintana, M. S. B., Silva, G. M. S., Veloso, H. H., Mendes, F. S. N. S., Hasslocher‐Moreno, A. M., Sousa, A. S., Brasil, P. E. A. A., Saraiva, R. M., & Mediano, M. F. F. (2018). Quality of life in chronic Chagas disease. Tropical Medicine and International Health, 23(11), 1213–1222. https://doi.org/10.1111/tmi.13144.
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Boletim Epidemiológico da Doença de Chagas. Secretaria da Saúde. (2018). n. 01. Recuperado em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/2018-Boletim-epidemiol%C3%B3gico-Doen%C3%A7as-de-Chagas-n.-01.pdf.
Silveira, A. C., Segura, E., Guillén, G., Dias, J. C. P., Lorca, M., Schenone, H., Padilla, J. P., Arias, A. R., Russomando, G., & Salvatella, R. (2002). O controle da doença de Chagas nos países do cone Sul da América. Recuperado em: https://www.paho.org/pt/brasil
Simões, M. V., Romano, M. M. D., Schmidt, A., Martins, K. S. M., & Neto-Marin, J. A. (2018). Cardiomiopatia da Doença de Chagas. International Journal of Cardiovascular Sciences, 31(2), 173-179. http://www.dx.doi.org/10.5935/2359-4802.20180011.
Souza, C. L., & Andrade, C. S. (2014). Saúde, meio ambiente e território: uma discussão necessária na formação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 19(10), 4113-4122. https://doi.org/10.1590/1413-812320141910.08992014.
Vagetti, G. C., Moreira, N. B., Barbosa-Filho, V. C., Oliveira, V., Cancian, C. F., Mazzardo, O., & Campos, W. (2013). Domínios da qualidade de vida associados à percepção de saúde: um estudo com idosas de um programa de atividade física em bairros de baixa renda de Curitiba, Paraná, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 18(12), 3483-3493. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013001200005.
Willemann, J., & Burci, L. M. (2014). Os Malefícios do uso do cigarro e seu impacto na sociedade. Revista Gestão & Saúde, 11(1), 28-34. Recuperado de: http://www.herrero.com.br/files/revista/filebd43a71a9c75bdae10351f3e45277080.pdf.
Zorzi, L., Turatti, L., & Mazzarino, J. M. (2016). O direito humano de acesso à água potável: uma análise continental baseada nos Fóruns Mundiais da Água. Rev. Ambient. Água, 11(4), 954-971. http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.1861.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Denise Lima Magalhães; Cinoélia Leal de Souza; Jaqueline Lopes Prates; Alaides de Oliveira Souza; Elaine Santos da Silva; Rabrine da Silva Matos; Kelly Albuquerque de Oliveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.