The relationship between auditory perception and mental images constructed by the visually impaired

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.11054

Keywords:

Blindness; Language; Interaction; Communication; Speech therapy.

Abstract

Visual impairment comprises the population of people who are distinguished into two groups: the blind, those who cannot perceive any visual stimulus, and people with low vision, characterized by a variety of symptoms, such as tube vision, lack of visual acuity, high sensitivity to light, night blindness and difficulty in distinguishing colors. The objective of this work is to understand the contribution of auditory perception in the mental construction of the visually impaired to the composition of images in their daily lives. The research was carried out in the field, in which the data found to answer the study's problem were analyzed through notes of conversations, reports and a semi-structured questionnaire applied through interviews with the visually impaired of the Association of the Blind of Piauí, located in Teresina / PI. The research participants were 30 visually impaired with total lack of vision, of congenital or acquired etiology, of both sexes, aged between 20 and 60 years old and literate. The research found that the visually impaired experience the world through other sensory channels, but the senses that most help them in this process of assimilation and understanding are the auditory and the tactile, contributing greatly to the construction of mental images.

References

Alpes, M. F. et al. (2018). Intervenção fonoaudiológica na deficiência visual associada à paralisia cerebral: relato de um caso. Arq. ciênc. Saúde, [S.l.], 25 (3), 10-14. Recuperado de: https://doi.org/10.17696/2318-3691.25.3.2018.1043.

Aydin, K. et al. (2007). Increased gray matter density in the parietal cortex of mathematicians: a voxel-based morphometry study. Am. J. Neuroradiol., Phoenix, 28 (10), 1859-1864. Recuperado de: https://doi.org/10.3174/ajnr.A0696.

Bermudez, P. et al. (2009). Neuroanatomical correlates of musicianship as revealed by cortical thickness and voxel-based morphometry. Cereb. Cortex, Oxford, 19 (7), 1583-1596. Recuperado de: https://doi.org/10.1093/cercor/bhn196.

Botega,M.B.S. & Gagliardo, H.G.R.G. (1998). Intervenção precoce na deficiência visual: o que fazemos? Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol., São Paulo, 2 (1), 46-50.

Carvalho, P. H., Fernandes, A. C. & Montilha, R. C. (2020). O papel da fonoaudiologia na deficiência visual: percepções de profissionais de um serviço de reabilitação. Rev. CEFAC. Campinas, 22 (2). Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1982-0216/202022215619.

Castro, O. B. (2019). Relações entre percepção auditiva e orientação e mobilidade em um grupo de pessoas com deficiência visual usuárias de cão guia. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Recuperado de: https://tede.pucsp.br/handle/handle/22132#preview-link0.

Collignon, O. et al. (2019). Cross-modal plasticity for the spatial processing of sounds in visually deprived subjects. Exp. Brain Res. Berlim, 192 (3), 343-358. Recuperado de: https://doi.org/10.1007/s00221-008-1553-z.

Conselho federal de fonoaudiologia. (2020). Lei Nº 6965/1981 – Regulamentação da Profissão de Fonoaudiólogo. Brasília. Recuperado de: http://www.crefono8.gov.br/images/library/298433454af4743ab3549f15537c7f07.pdf.

Damásio, A. (2010). O livro da consciência: A Construção do cérebro consciente. Tradução: Luís Oliveira Santos. Lisboa: Temas e Debates: Círculo de Leitores.

Dragone, M. L. S. & Behlau, M. (2006). A fonoaudiologia brasileira e a voz do professor: olhares científicos no decorrer do tempo. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. São Paulo, 4 (2), 6-9.

Defendi, E. L. et al. (2008). A inclusão começa em casa: família e deficiência visual. (1a ed.), São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Figueira, M. M. A. (1996). Assistência fisioterápica à criança portadora de cegueira congênita. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro: Ministério da Educação e do Desporto.

Ibge. Instituto brasileiro de geografia e estatística. (2010). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE.

Kastrup, V. (2015). O tátil e o háptico na experiência estética: considerações sobre arte e cegueira. Revista Trágica: Estudos de Filosofia da Imanência, Rio de Janeiro, 8 (3), 69-85.

King, A. J. (2014). What happens to your hearing if you are born blind? Brain, Oxford, 137(1), 6-8. Recuperado de: https://doi.org/10.1093/brain/awt346.

Kosslyn, S. M. (1986). Image and mind. Cambridge: Harvard University Press.

Knechtel, M. R. (2014). Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes.

Lazzouni, L. & Lepore, F. (2014). Compensatory plasticity: time matters. Front Hum Neurosci., Berlin, 8, 340. Recuperado de: https://doi.org/10.3389/fnhum.2014.00340.

Maiola, C. S. & Silveira, T. S. (2009). Deficiência Visual. Indaial: Grupo UNIASSELVI.

Malta, D. C. et al. (2016). Prevalência autorreferida de deficiência no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 21(10), 3253-3264. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.17512016.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2005). Fundamentos de metodologia científica. (6a ed.), São Paulo: Atlas.

Marin, A. (2003). Percepção ambiental e imaginária dos moradores do município de jardim/MS. Tese (Doutorado de Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. Recuperado de: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/1725/TESEDTANDREA.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Martinez-Morga, M. & Martinez, S. (2017). Neuroplasticity: Synaptogenesis During Normal Development and Its Implication in Intellectual Disability. Rev. neur. Barcelona, 64(1), 45-50. Recuperado de: https://doi.org/10.33588/rn.64S01.2017048.

Menezes, P. L. et al. (2003). Estudo da localização sonora em ouvintes normais. J Soc Bras Fonoaudiol. São Paulo, 4 (15), 109-13.

Merabet, L. B. et al. (2005). What blindness can tell us about seeing again: merging neuroplasticity and neuroprostheses. Nat. Rev. Neurosci. Califórnia, 6, 71-77.

Miranda, A. S. & Zissou, A. J. (2009). Considerações sobre acessibilidade e usabilidade em ambientes hipermídia. In: ULBRICHT, V. R; PEREIRA, A. T. C. (orgs). Hipermídia: desafios da atualidade. Florianópolis: Pandion, 17-29.

Masini, E. F. S. (2003). A experiência perceptiva é o solo do conhecimento de pessoas com e sem deficiências sensoriais. Psicol. Estud., Maringá, 8 (1), 39-43. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722003000100006.

Monteiro, M.M.B. (2010). A leitura e a escrita de pessoas com baixa visão adquirida: abordagem fonoaudiológica. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Recuperado de: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/308958.

Monteiro, M. M. B. & Montilha, R. C. I. (2010). Intervenção fonoaudiológica e deficiência visual: percepções de profissionais de equipe interdisciplinar. Medicina, Ribeirão Preto, 43(1), 11-19. Recuperado de: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v43i1p11-19.

Montilha, R. C. I. et al. (2004). Atuação terapêutico-ocupacional junto a pacientes com transtornos da visão. In: Carlo, M. M. R. P; Luzo, M. C. M. (orgs). Terapia ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 276-91.

Neves, C. P. (2012). Televisão e deficiência visual: o sonoro na produção de imagens mentais. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Recuperado de: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4487.

Oliveira, J. V. (2013). A Importância da saúde vocal para profissionais. Rev. Espaço Aberto, São Paulo: USP, (152a ed.).

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. (1a ed.), Santa Maria: UFSM, NTE.

Piaget, J. (1975). A formação do símbolo na criança. (2a ed.), Rio de Janeiro: Zahar.

Pintanel, A. C. et al. (2016). Influência ambiental para a (in)dependência da criança cega: perspectiva da família. Aquichán, Bogotá, 16 (1), 94-103. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.5294/aqui.2016.16.1.10.

Ruiz, L. C. & Batista, C. G. (2014). Interação entre crianças com deficiência visual em grupos de brincadeira. Rev. bras. educ. espec., Bauru, 20 (2), 209-22. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1413-65382014000200005.

Santaella, L. & Nöth, W. (2001). Imagem: cognição, semiótica, mídia. (3a ed.), São Paulo: Iluminuras.

Schimit, B. D. & Pereira, K. (2014). Caracterização das ações motoras de crianças com baixa visão e visão normal durante o brincar: cubos com e sem estímulo luminoso ou alto contraste. Rev. bras. educ. espec. Bauru, 20 (3), 435-48. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382014000300009.

Théoret, H. et al. (2004). Behavioral and neuroplastic changes in the blind: Evidence for functionally relevant cross-modal interactions. J. Physiol., Paris, 98 (1-3), 221-233. Recuperado de: https://doi.org/10.1016/j.jphysparis.2004.03.009.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas.

Who. (2019). World report on vision. Geneva: WHO. Recuperado de: https://www.who.int/publications/i/item/world-report-on-vision.

Wolpert, D. M. et al. (2001). Perspectives and problems in motor learning. Trends Cogn. Sci., Cambridge, 5 (11), 487-494. Recuperado de: https://doi.org/10.1016/S1364-6613(00)01773-3.

Published

26/12/2020

How to Cite

MAIA, L. A. N. .; SOUSA, C. C. de A. .; FARIAS , R. R. S. de . The relationship between auditory perception and mental images constructed by the visually impaired. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e33291211054, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.11054. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11054. Acesso em: 25 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences