A felicidade na voz de estudantes universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12505Palavras-chave:
Felicidade; Estudantes de Enfermagem; Saúde Mental; Ensino.Resumo
Objetivo: compreender a autopercepção acerca da felicidade por estudantes universitários do curso de enfermagem. Metodologia: trata-se um estudo observacional, transversal, de abordagem qualitativa, para compreender a autopercepção acerca da felicidade por estudantes universitários do curso de enfermagem em uma instituição no centro-oeste paulista. A amostra se deu de forma não-probabilística por conveniência, de forma que foi definida pela presença no momento da coleta dos dados e aceitação em participar da pesquisa. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista gravada, com utilização de questionário semiestruturado elaborado pelos autores. Os dados foram analisados utilizando o referencial metodológico de Análise de Conteúdo. Resultados: participaram 43 (30,2%), dos 142 (100%) alunos do curso de Enfermagem na instituição de ensino superior elegida para a realização da mesma. A maioria é do sexo feminino (93,0%). De acordo com o método, os dados obtidos nas entrevistas foram agrupados em duas categorias que contêm subcategorias: 1. A felicidade auto percebida por estudantes de graduação em Enfermagem; 2. A felicidade auto percebida e as dimensões que a compõem. Considerações finais: A felicidade, estado considerado positivo, pode interferir significantemente de forma favorável nas atitudes, sentimento este de satisfação e transformação das emoções em valorização da vida, contudo, cada indivíduo tem sua forma de expressar e se relacionar, sendo um parâmetro de relações familiares e sociais ou também para alguns, um parâmetro individualista, destacando que todos os estudantes foram capazes de identificar as razões de sua felicidade ou infelicidade.
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